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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Skatemasta Tcheco. -- Czech skatemasta.

Quando Tcheco in the Castle of Lucio foi lançado em 2015, foi celebrado merecidamente como o grande feito de Marcelo Barbosa, um desenvolvedor independente com um grande talento para a sátira e para o desenho e com uma grande paixão para os jogos eletrônicos, mas sem experiência na área. Os poucos recursos do jogo faziam parte de sua mítica 'naif' e o título disfarçava suas limitações técnicas com um banho de nostalgia e compensava com dez vezes mais simpatia que jogos de grandes equipes.

Considerando-se os anos necessários para concretizar aquele jogo, teria Barbosa fôlego para tentar de novo? A resposta é Skatemasta Tcheco, a prova viva de que um raio pode e deve cair duas vezes no mesmo lugar.

Só os loucos sabem
Se o jogo anterior era uma coleção de 65 mini-jogos costurados pela fino fio da insanidade em um castelo onde nada fazia sentido, desta vez nosso protagonista está de volta em outro mundo estranho, mas desta vez melhor costurado. O nome entrega: Skatemasta Tcheco coloca o personagem principal em cima de um skate em uma jogabilidade arcade de plataforma. O jogador não precisa gastar tempo tentando entender os desafios de cada tela, como era antes, é só incorporar seu Tony Hawk interior e deixar as rodas te levarem.

Nesse ponto, pode-se dizer que Barbosa trocou a anarquia do primeiro jogo por uma jogabilidade mais coesa, familiar até. Por conta disso, houve uma redução no grau de dificuldade, evidenciada na curva suave de desafio entre os mundos de Skatemasta Tcheco. Ao contrário do padrão de outros jogos similares, aqui o desenvolvedor libera acesso imediato a todos os mapas (ou à maioria deles, talvez haja níveis secretos). Então, se você quiser partir logo para cenários mais tensos, a decisão é sua.

Barbosa também é bastante caridoso com o número de vidas disponíveis desde o início, com kits médicos bem distribuídos pelos mapas.

Essa nova abordagem não significa que Skatemasta Tcheco não tenha atrativos para os jogadores hardcore. Executar os movimentos com precisão e memorizar os padrões de inimigos e obstáculos que vão aparecendo continuam sendo a chave do sucesso e a diferença entre a tela de Game Over ('Nasceu nenê, morreu nenê') e o triunfo. Entretanto, novamente, há uma 'mordomia' aqui que não havia no Castelo do Lúcio: é possível salvar seu progresso a cada mapa completado.

Para quem se importa com pontuação, o jogo registra seu recorde. Porém, não há um ranking global online. E, mesmo em relação a si mesmo, é possível 'trapacear': níveis mais complexos rendem mais pontos, mesmo que você sobreviva por poucos minutos neles. O ideal, nesse caso, seria uma pontuação separada para cada nível.

É importante também não confundir coesão com perda do jeito pirado que sempre caracterizou o universo de Tcheco. Ainda há referências bizarras ao longo do jogo, assim como elementos que ou são piadas internas obscuras ou fenômenos aleatórios exclusivos da mente de Barbosa, como bailarinas rodopiantes surgindo de lugar nenhum, um homem-mão saltitante, um tiozão vampiro chamado Seu Almeida e a onipresente ajudante cadela-cibernética Pepita com uma mola nas costas.

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
O mundo de Tcheco in the Castle of Lucio era fulgurante e alegre de tão exótico, mas o pobre Tcheco sempre aparecia cabisbaixo, certamente incomodado por estar prisioneiro. Desta vez, o nosso herói é bicho solto, a céu aberto e praticamente abre um sorrisão em todas as telas, enquanto desvia de ameaças, coleta dinheiro e atravessa os cenários mais inesperados.

Barbosa mantém a lógica urbana do skate, com inclinações e tudo, somente no primeiro mapa. Depois disso, está liberada de novo a bagunça e nosso skatista vidaloka vai passar por um parque de diversões, um shopping center, uma praia com areia e tudo, a superfície da Lua e até mesmo a chegada de Papai Noel em um estádio. Essa tradição natalina esquecida das grandes metrópoles aqui é mais um playground para Tcheco e uma boa desculpa para colocar o personagem vestido de acordo.

Tecnicamente falando, tem alguma marotagem em cena: apertar F12 não ativa a captura de tela do Steam, mas o debugador do navegador. Seria Skatemasta Tcheco um jogo em Flash rodando em um navegador Chrome encapsulado? Estamos aqui diante de uma gambiarra tecnológica, outra demonstração do espírito 'do it yourself' de Barbosa, mais um detalhe punk da trajetória de uma franquia que ninguém segura mais.

A trilha sonora é o glacê do bolo, mais uma camada de nostalgia que nos leva para outros tempos e o casamento perfeito para seu gráfico charmosamente ultrapassado. Efeitos sonoros propositalmente toscos e surpreendentes completam a experiência.

Skatemasta Tcheco termina sendo uma palpável evolução do que foi visto antes. Não uma revolução, ou não seria outro jogo do Tcheco, mas uma caminhada (de skate) em direção a um jogo melhor elaborado, mais coeso, mas não menos simpático ou imprevisível.

Além de juntar dinheiro para pagar o save no final do mapa, Tcheco também precisa coletar letras em seu passeio de skate. Reunidas, essas letras dão a dica para a pessoa para quem ele vai telefonar para pedir uma ajuda para a batalha com o boss da fase. É nesse momento que entram os convidados especiais de Skatemasta Tcheco, como Mavra, heroína de Blazing Chrome, ou Dandy, de Dandy & Randy, para combater inimigos como o meme Sônica. É uma festa de arromba e muita gente ainda pode chegar. Barbosa é querido por todos e sua casa está de portas abertas.

Eu vou fazer de um jeito que ela não vai esquecer
Skatemasta Tcheco não mexe um pixel no estilo visual do jogo anterior e isso é bom. O mundo de Tcheco é 2D, é retrô, tem linhas de televisão velha, tem traços simples. É um retrato Polaroid da era NES, uma era que permanece viva no coração de marmanjos e ainda consegue cativar a molecada.





Venha conhecer a, 

maior e melhor pista de 

patinação sobre rodas do Brasil,


Mega Roller Skate Park.


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--in via tradutor do google
Czech skatemasta.

When Czech in the Castle of Lucio was launched in 2015, it was deservedly celebrated as the great feat of Marcelo Barbosa, an independent developer with a great talent for satire and drawing and a great passion for electronic games, but without experience in the area. The few resources of the game were part of its mythical 'naif' and the title disguised its technical limitations with a bath of nostalgia and compensated with ten times more sympathy than games of great teams.

Considering the years it took to complete that game, would Barbosa have the stamina to try again? The answer is Czech Skatemasta, living proof that lightning can and should fall twice in the same place.

Only madmen know
If the previous game was a collection of 65 mini-games stitched by the thin thread of insanity in a castle where nothing made sense, this time our protagonist is back in another strange world, but this time better stitched. The name delivers: Czech Skatemasta puts the main character on top of a skateboard in platform arcade gameplay. The player does not need to spend time trying to understand the challenges of each screen, as it was before, just incorporate your Tony Hawk inside and let the wheels take you.

At this point, it can be said that Barbosa exchanged the anarchy of the first game for a more cohesive gameplay, even familiar. Because of this, there was a reduction in the degree of difficulty, evidenced in the smooth challenge curve between the worlds of Czech Skatemasta. Unlike the standard of other similar games, here the developer grants immediate access to all maps (or most of them, perhaps there are secret levels). So, if you want to move on to more tense scenarios, the decision is yours.

Barbosa is also very charitable with the number of lives available since the beginning, with medical kits well distributed on the maps.

This new approach does not mean that Czech Skatemasta is not attractive to hardcore players. Carrying out the movements with precision and memorizing the patterns of enemies and obstacles that appear are still the key to success and the difference between the Game Over screen ('Born baby, died baby') and triumph. However, again, there is a 'stewardship' here that was not at Castelo do Lúcio: it is possible to save your progress with each completed map.

For those who care about scoring, the game records their record. However, there is no global online ranking. And, even in relation to yourself, it is possible to 'cheat': more complex levels earn more points, even if you survive for a few minutes on them. The ideal, in this case, would be a separate score for each level.

It is also important not to confuse cohesion with loss of the crazy way that has always characterized the Czech universe. There are still bizarre references throughout the game, as well as elements that are either obscure internal jokes or random phenomena exclusive to Barbosa's mind, such as swirling dancers emerging from nowhere, a jumping man, a vampire uncle named Seu Almeida and the ubiquitous cybernetic helper Pepita with a spring on her back.

If not me, who's going to make you happy?
The world of Czech in the Castle of Lucio was dazzling and exhilarating, but poor Czech was always crestfallen, certainly bothered by being a prisoner. This time, our hero is a loose animal, in the open and practically opens a smile on all the screens, while dodging threats, collecting money and going through the most unexpected scenarios.

Barbosa maintains the urban logic of skateboarding, with slopes and everything, only on the first map. After that, the mess is free again and our vidaloka skater will pass through an amusement park, a shopping mall, a sandy beach and everything, the surface of the Moon and even the arrival of Santa Claus in a stadium. This forgotten Christmas tradition of the big cities here is yet another playground for Czech and a good excuse to put the character dressed accordingly.

Technically speaking, there is some cheating on the scene: pressing F12 does not activate the Steam screenshot, but the browser debugger. Would Skatemasta Czech be a Flash game running on an encapsulated Chrome browser? We are here in front of a technological gambiarra, another demonstration of Barbosa's 'do it yourself' spirit, yet another punk detail of the trajectory of a franchise that no one can handle anymore.

The soundtrack is the icing on the cake, another layer of nostalgia that takes us to other times and the perfect wedding for its charmingly outdated graphic. Purposeful crude and surprising sound effects complete the experience.

Czech skatemasta ends up being a tangible evolution from what was seen before. Not a revolution, or it would not be another Czech game, but a (skate) walk towards a better elaborated, more cohesive game, but no less friendly or unpredictable.

In addition to saving money to pay for the save at the end of the map, Czech also needs to collect letters on his skateboard ride. Together, these letters give the hint to the person he will call to ask for help in the battle with the boss of the stage. It is at this moment that the special guests of Czech Skatemasta, like Mavra, heroine of Blazing Chrome, or Dandy, of Dandy & Randy, enter to fight enemies like the meme Sonic. It's a big party and a lot of people can still arrive. Barbosa is loved by everyone and his house is open.

I'll do it in a way she won't forget
Czech skatemasta doesn't move a pixel in the visual style of the previous game and that's a good thing. The Czech world is 2D, it is retro, it has old television lines, it has simple features. It is a Polaroid portrait of the NES era, an era that remains alive in the heart of big guys and still manages to captivate kids.

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