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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Spinning Out, Direção: Samantha Stratton, Lara Olsen, Roteiro: Samantha Stratton. 2020 -- Spinning Out, Direction: Samantha Stratton, Lara Olsen, Screenplay: Samantha Stratton. 2020

Elenco: Kaya Scodelario, Willow Shields, Evan Roderick, David James Elliott, Sarah Wright Olsen, Svetlana Efremova, Amanda Zhou, January Jones

Uma das novidades lançadas pela Netflix agora no início de 2020 é a série Spinning Out, que conta com a atriz Kaya Scodelario, famosa por interpretar a jovem Effy em Skins e querida pelos brasileiros por compartilhar parte de sua descendência. Spinning Out tem como temática principal o campo de competições esportivas de patinação artística e as relações entre os participantes dessa atividade. A atração tem um ritmo de filme, não dando a sensação de se estar assistindo a um seriado, e sua paleta de cores é inteiramente fria, o que faz ambientar bem o tema e até mesmo as personalidades e sentimentos dos personagens, porque o tom melancólico é o mais recorrente durante os dez episódios da primeira temporada. 

Logo no início, somos introduzidos ao contexto de Kat Baker (Scodelario), uma patinadora que perdeu a coragem de arriscar saltos específicos em suas apresentações após cair durante uma competição. As primeiras cenas de seus treinos, que mesclam o momento atual com lembranças de sua queda, são extremamente bem reproduzidas e interessantes, pois não expõem apenas a visão de um espectador, como reproduzem também a perspectiva do olhar da personagem, mostrando para o público o que ela enxerga quando está se lançando ao ar no rinque de patinação ou quando atinge determinada velocidade ao fazer um giro. Esse ponto de vista diferente proporciona passagens visuais muito bonitas, por isso é uma pena quando ele acaba por ser abandonado no decorrer do show e substituído por enquadramentos mais usuais de câmera estática.

A história de Kat não roda apenas em torno da superação de seu trauma, mas também em sua recolocação no esporte em outra área na qual não era habituada a atuar: a patinação em dupla. Em questão familiar, a moça lida com problemas como o favoritismo de sua mãe pela irmã mais nova, que também é patinadora, e a bipolaridade de sua matriarca, que acaba causando problemas dentro de casa ao passar por episódios de mania (quando uma portador deste distúrbio mental perde a noção de si próprio e se exalta emocionalmente). Fora isso, Kat ainda tem o azar de precisar cuidar de si própria por herdar o mesmo gene bipolar, que é pressuposto ter sido adquirido através da hereditariedade, já que cerca de 60% dos casos da doença é obtido dessa forma.

Além da personagem principal, a série foca também em Serena Baker, sua irmã mais nova, interpretada por Willow Shields (Prim, de Jogos Vorazes), e em sua ascendência na patinação. Outra personagem que realmente chama atenção é Jenn (Amanda Zhou), melhor amiga de Kat e adversária direta de Serena nas competições. Sua participação na série parece meio ambígua, pois primeiramente aparenta estar querendo ajudar Kat a todo custo a se reposicionar no ramo, mas, ao mesmo tempo, pelas sua atuação e expressões faciais, também soa como se quisesse fazer isso por algum motivo pessoal, uma vez que arma com Justin (Evan Roderick) para que a amiga aceite patinar em dupla com ele, sabendo que a mesma não suporta o rapaz. Quando a trama confusa de Jenn começa a se desenrolar, ela quase que rouba o foco na série se o espectador também compartilhar dessa dúvida a respeito de seu caráter. Entretanto, até então essa questão parece apenas ter sido mal interpretada no roteiro, pois cai por terra o que poderia ter sido um enredo de traição bem interessante.

As atuações são boas, apesar de que o desenvolvimento de roteiro nada sutil da personagem de Scodelario acabe prejudicando um pouco a veracidade de sua performance nos episódios finais, em geral, o elenco convence bem, com destaque para January Jones no papel de Carol Baker, a mãe das meninas e ex-patinadora artística, cuja evolução da personagem se torna bastante coerente no decorrer do tempo. Porém, é justamente nesse mesmo quesito que Spinning Out peca feio, no ‘tempo’, pois infelizmente a linha temporal da série avança muito rápido e você não consegue perceber que já se passaram dias, semanas ou meses até que um personagem comente a respeito disso. A princípio, parece que tudo acontece um dia após o outro, até que, por exemplo, repentinamente uma personagem fala que faz um mês que está saindo com alguém, e outra, que a recém tinha engravidado, surge então com uma gestação de seis meses. Não há como relevar quanto a isso, uma vez que não se trata de um caso isolado, pois esses pulos temporais aleatórios acontecem com determinada frequência na série e isso realmente incomoda, porque você passa a achar que perdeu alguma fala ou cena que explicasse a situação ter progredido tanto, mas quando volta atrás para rever, foi apenas o mesmo andamento assistido anteriormente, sem novas adições que explicassem o acontecimento adiantado.

Já em se tratando do campo profissional em que o seriado se foca, é legal ver que tiveram cuidado ao gravar as cenas e utilizado principalmente os próprios atores como patinadores nas filmagens, o que demonstra também o quanto o elenco se puxou para poder ambientar com qualidade a patinação artística, as cenas de apresentações no gelo são as mais intensas e belas na série e valem a pena ser assistidas, inclusive arrancam arrepios e não apenas pelo clima frio do rinque. As disputas entre os personagens também demonstram bem como funcionam internamente as competições dessa classe, além disso, a maquiagem do seriado com relação a ferimentos e escoriações provenientes do exercício da patinação estão bem elaboradas e realistas.

O final não é tão marcante, mas fica em aberto para uma possível segunda temporada que, caso seja lançada, provavelmente estreie por janeiro de 2021, o que pode realmente vir a acontecer, pois, aparentemente, a série está tendo uma visibilidade e aprovação boa com seu público-alvo. Basta esperar então para ver se o encerramento desta primeira temporada engata em uma trama emocionante na sequência!

Já em se tratando do campo profissional em que o seriado se foca, é legal ver que tiveram cuidado ao gravar as cenas e utilizado principalmente os próprios atores como patinadores nas filmagens, o que demonstra também o quanto o elenco se puxou para poder ambientar com qualidade a patinação artística, as cenas de apresentações no gelo são as mais intensas e belas na série e valem a pena ser assistidas, inclusive arrancam arrepios e não apenas pelo clima frio do rinque. As disputas entre os personagens também demonstram bem como funcionam internamente as competições dessa classe, além disso, a maquiagem do seriado com relação a ferimentos e escoriações provenientes do exercício da patinação estão bem elaboradas e realistas.

O final não é tão marcante, mas fica em aberto para uma possível segunda temporada que, caso seja lançada, provavelmente estreie por janeiro de 2021, o que pode realmente vir a acontecer, pois, aparentemente, a série está tendo uma visibilidade e aprovação boa com seu público-alvo. Basta esperar então para ver se o encerramento desta primeira temporada engata em uma trama emocionante na sequência!





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--in via tradutor do google
Spinning Out, Direction: Samantha Stratton, Lara Olsen, Screenplay: Samantha Stratton. 2020

Cast: Kaya Scodelario, Willow Shields, Evan Roderick, David James Elliott, Sarah Wright Olsen, Svetlana Efremova, Amanda Zhou, January Jones

One of the novelties launched by Netflix now in early 2020 is the Spinning Out series, which features actress Kaya Scodelario, famous for playing the young Effy in Skins and beloved by Brazilians for sharing part of her descendants. Spinning Out's main theme is the field of skating sports competitions and the relationships between participants in this activity. The attraction has a film rhythm, not giving the feeling of watching a series, and its color palette is entirely cold, which makes the theme and even the characters' personalities and feelings well acclimated, because the melancholic tone is the most recurrent during the ten episodes of the first season.

Early on, we are introduced to the context of Kat Baker (Scodelario), a skater who lost the courage to risk specific jumps in her performances after falling during a competition. The first scenes of his training, which mix the current moment with memories of his fall, are extremely well reproduced and interesting, as they not only expose the viewer's view, but also reproduce the perspective of the character's gaze, showing the audience the that she sees when she is launching into the air on the skating rink or when she reaches a certain speed when making a turn. This different point of view provides very beautiful visual passages, so it is a pity when it ends up being abandoned in the course of the show and replaced by more usual frames of static camera.

Kat's story is not only about overcoming her trauma, but also about putting her back in sport in another area where she was not used to acting: double skating. In a family matter, the girl deals with problems such as her mother's favoritism towards her younger sister, who is also a skater, and the bipolarity of her matriarch, who ends up causing problems at home when experiencing episodes of mania (when a person with this condition). mental disorder loses its sense of self and becomes emotionally exalted). Other than that, Kat is still unlucky enough to need to take care of herself by inheriting the same bipolar gene, which is assumed to have been acquired through heredity, since about 60% of cases of the disease are obtained in this way.

In addition to the main character, the series also focuses on Serena Baker, her younger sister, played by Willow Shields (Prim, from The Hunger Games), and her ancestry in skating. Another character that really draws attention is Jenn (Amanda Zhou), Kat's best friend and Serena's direct opponent in competitions. His participation in the series seems somewhat ambiguous, because at first he seems to be trying to help Kat at all costs to reposition himself in the business, but at the same time, due to his acting and facial expressions, he also sounds like he wants to do it for some personal reason, a time that arms with Justin (Evan Roderick) so that the friend accepts to skate together with him, knowing that it does not support the boy. When Jenn's confused plot begins to unfold, she almost steals the show's focus if the viewer also shares that doubt about her character. However, until then this question seems to have only been misinterpreted in the script, as it falls apart in what could have been a very interesting plot of betrayal.

The performances are good, despite the fact that the development of Scodelario’s character is not at all subtle, which ends up harming the veracity of his performance in the final episodes, in general, the cast convinces well, especially January Jones in the role of Carol Baker, the girls' mother and former figure skater, whose character's evolution becomes quite consistent over time. However, it is precisely in this same aspect that Spinning Out sins badly, in 'time', because unfortunately the timeline of the series moves forward very fast and you cannot perceive that days, weeks or months have passed before a character comments about it . At first, it seems that everything happens one day after another, until, for example, suddenly a character says that she has been dating someone for a month, and another, that the newly pregnant woman, appears with a six-month pregnancy. . There is no way to disregard this, since it is not an isolated case, because these random time jumps happen with a certain frequency in the series and it really bothers you, because you start to think that you missed some speech or scene that explained the situation have progressed so much, but when you go back to review, it was just the same progress you saw before, with no new additions to explain the event in advance.

Regarding the professional field in which the series focuses, it is nice to see that they were careful when recording the scenes and used mainly the actors themselves as skaters in the filming, which also demonstrates how much the cast pulled themselves to be able to set up with quality the figure skating, the scenes of presentations on ice are the most intense and beautiful in the series and are worth watching, even getting chills and not just the cold weather of the rink. The disputes between the characters also demonstrate well how the competitions of this class work internally, in addition, the make-up of the series with respect to injuries and abrasions resulting from the exercise of skating are well elaborated and realistic.

The ending is not so remarkable, but it remains open for a possible second season that, if released, will probably premiere in January 2021, which may really happen, as, apparently, the series is having a good visibility and approval with your target audience. Just wait and see if the closing of this first season engages in an exciting plot in the sequel!

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