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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Curta sobre projecto que ensina meninas a andar de skate no Afeganistão vai estar nos Óscares. -- Short about project that teaches girls how to skate in Afghanistan will be in the Oscars.

Uma 'carta de amor ao Afeganistão': é assim que a realizadora Carol Dysinger descreve a curta-metragem que acompanha um projecto de integração de crianças e jovens através do ensino de skatebording. Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl), de Carol Dysinger, está nomeado para o Óscar de melhor curta-metragem documental.

Filmada ao longo de um ano, a curta documental Learning to Skateboard in a Warzone (If You're a Girl) — Aprender a andar de skate num cenário de guerra (se fores uma menina), numa tradução livre para português — segue o progresso de um grupo de meninas no projecto de inclusão e educação para meninas Skateistan, em Cabul, no Afeganistão. 

As crianças são retratadas enquanto progridem na sala de aula e no skatepark, navegando os desafios da educação e um mundo cada vez mais instável. 

A curta de 39 minutos, realizada por Carol Dysinger, centra-se no refúgio para jovens onde há liberdade de expressão sem medos e com oportunidades para brilhar, e integra a lista de nomeados para o Óscar de melhor curta-metragem documental, apresentada esta segunda-feira, 13 de Janeiro. 

Está também nomeado para o BAFTA na mesma categoria, prémio que já venceu no Festival de Cinema de Tribeca, nos Estados Unidos, em 2019.

Em entrevista ao The Moveable Fest, no festival de cinema nova-iorquino Doc NYC de Novembro de 2019, Dysinger, que tem vindo a trabalhar no Afeganistão desde 2004, disse ter ficado feliz por lhe terem proposto o projecto: 'É algo que eu já queria fazer há muito tempo'. Reforçou ainda a vantagem de ser uma mulher cineasta no Afeganistão, já que podia filmar coisas que homens não podiam, por lhe ser permitido acompanhar meninas e mulheres.

Carol Dysinger chama à curta-metragem 'carta de amor ao Afeganistão' e afirma ter lá ido 'não pela guerra, mas pelo país'. “Estava cansada de ver filmes que retratavam as raparigas como vítimas', algo que lhes reconhece com facilidade, mas às quais atribui 'uma enorme resiliência'. 

Para conseguir permissão para filmar, pediu a uma directora de fotografia de ascendência afegã, Zamarin Wahdat, que lhe redigisse as perguntas para as entrevistas. 'Pedi-lhe que lhes contasse que tinha abandonado o Afeganistão quando era bebé e queria descobrir como teria sido caso tivesse continuado lá', recorda.

A curta começa com enfoque nas meninas e só depois se debruça sobre o Skateistan: a aprendizagem do skateboarding é algo que fascina a realizadora. Através deste projecto, os instrutores 'dão confiança' — e esperança — às crianças e aos jovens. Dysinger espera que 'não se volte a dar cabo de tudo como nos anos 90'. 'Não podemos largar e deixar de apoiar a educação das raparigas, as clínicas e os hospitais (...) porque estas raparigas têm uma hipótese. Não estão a sonhar.'

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Carol Dysinger vai a meio de uma trilogia sobre o Afeganistão e os Estados Unidos pós-11 de Setembro, que se iniciou com o documentário Camp Victory, Afghanistan, de 2010. 

Tem uma carreira diversa: finalizou o vídeo-concerto John Lennon Live in New York City, filmado em 1972, e escreveu o telefilme The Christmas Star para a Disney, em 1986; já em 2001, montou o drama Rain, do qual Martin Scorsese foi produtor executivo. É ainda professora-adjunta na Tisch School of the Arts na Universidade de Nova Iorque.


Learning to Skateboard in a Warzone (If You're a Girl) é descrito pelo produtor executivo Orlando von Einsiedel (vencedor do Óscar de melhor curta metragem documental com Os Capacetes Brancos, da Netflix, em 2017) como um 'bonito retrato de esperança, sonhos e superação de medos'. Orlando Von Einsiedel já tinha realizado uma curta sobre o projecto, Skateistan: To Live and Skate Kabul, em 2011. 

'Não há maneira certa ou errada de andar de skate'
O Skateistan, uma organização sem fins lucrativos, já remonta a 2007 e define-se, no site oficial, como a “combinação do skateboarding com uma educação criativa e assente nas artes, que dá às crianças a oportunidade de se tornarem líderes para um mundo melhor”. A ideia nasceu, então, há 13 anos, com a chegada do australiano Oliver Percovich a Cabul. A 29 de Outubro de 2009 abriu-se a primeira escola de skate na capital afegã, incluindo salas de aula, escritórios, um campo de desporto coberto e o primeiro skatepark do país. Seguiu-se uma segunda escola, em 2013, mais a Norte, em Mazar-e-Sharif. No Camboja, uma escola nasceu dois anos antes, em Phnom Penh; e em 2016 chegaram à África do Sul, em Joanesburgo.

Na escola de Cabul, segundo dados da organização, contam-se actualmente 656 alunos regulares, 31% dos quais meninas, 92% de origens humildes. Destes, 10% do total são crianças com deficiências, o principal enfoque da iniciativa. A ideia é gerar 'espaços seguros [para estes cidadãos dos cinco aos 17 anos], onde se possam divertir, ganhar capacidades e confiança e derrubar barreiras sociais à medida que fazem novos amigos'. 

'Munidos de uma maior noção de comunidade e ferramentas para progredir académica e profissionalmente', muitos destes jovens adultos tornam-se voluntários e colaboradores na associação. Passam então a fazer parte de uma comunidade global activa e empenhada, isto sem nunca perder de vista os valores de igualdade, educação e inclusão. 'Não há maneira certa ou errada de andar de skate', dando-se asas à criatividade e auto-expressão que não se encontram noutros desportos — até porque, no geral, o skateboarding não é uma modalidade de competição. Garante-se então que podem praticar à vez e que, acima de tudo, podem celebrar os sucessos de todos. 




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--in via tradutor do google
Short about project that teaches girls how to skate in Afghanistan will be in the Oscars.


A 'love letter to Afghanistan': This is how director Carol Dysinger describes the short film that accompanies a project of integrating children and young people through the teaching of skateboarding. Carol Dysinger's Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl) is nominated for the Oscar for best documentary short film.

Filmed over the course of a year, the short documentary Learning to Skateboard in a Warzone - Learning to skate in a war setting (if you are a girl), follows progress of a girl group in the Skateistan girls inclusion and education project in Kabul, Afghanistan.

Children are portrayed as they progress in the classroom and skatepark, navigating the challenges of education and an increasingly unstable world.

Carol Dysinger's 39-minute short film focuses on the youth refuge where there is fearless freedom of expression and opportunities to shine, and is on the Oscar nominees list for best short documentary presented this Monday. Friday, January 13th.

He is also nominated for BAFTA in the same category, which he has won at the Tribeca Film Festival in the United States in 2019.

In an interview with The Moveable Fest at the November 2019 Doc NYC New York Film Festival, Dysinger, who has been working in Afghanistan since 2004, said he was happy to have proposed the project: 'It's something I already I wanted to do a long time ago. ' She further strengthened the advantage of being a female filmmaker in Afghanistan, since she could film things that men could not, as she was allowed to accompany girls and women.

Carol Dysinger calls the short film 'love letter to Afghanistan' and claims to have gone there 'not for war, but for the country'. “I was tired of watching movies that portrayed girls as victims,” something she easily recognizes, but which she attributes to “tremendous resilience”.

To get permission to film, she asked a director of photography of Afghan descent, Zamarin Wahdat, to write her interview questions. "I asked him to tell them that he had left Afghanistan as a baby and wanted to find out what it would have been like if he had stayed there," he recalls.

The short film starts with a focus on girls and only then focuses on Skateistan: learning skateboarding is something that fascinates the filmmaker. Through this project, instructors 'give confidence' - and hope - to children and young people. Dysinger hopes that 'it will not be over again as in the 1990s'. 'We cannot stop and stop supporting girls' education, clinics and hospitals ... because these girls have a chance. They are not dreaming. '

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Carol Dysinger is in the middle of a post-September 11 trilogy on Afghanistan and the United States, which began with the 2010 documentary Camp Victory, Afghanistan.

He has a diverse career: he completed the John Lennon Live video concert in New York City, filmed in 1972, and wrote the Christmas Star telefilm for Disney in 1986; Already in 2001, he directed the drama Rain, of which Martin Scorsese was executive producer. She is also an adjunct professor at the Tisch School of the Arts at New York University.


Learning to Skateboard in a Warzone (If You're a Girl) is described by executive producer Orlando von Einsiedel (Oscar winner of best documentary short film with The White Helmets of 2017) as a 'beautiful portrait of hope, dreams and overcoming fears'. Orlando Von Einsiedel had already made a short film about the project, Skateistan: To Live and Skate Kabul, in 2011.

'There is no right or wrong way to skate'
Skateistan, a non-profit organization, dates back to 2007 and is defined on the official website as the “combination of skateboarding with a creative, arts-based education that gives children the opportunity to become world leaders. best". The idea was then born 13 years ago with the arrival of Australian Oliver Percovich in Kabul. On 29 October 2009 the first skate school in the Afghan capital opened, including classrooms, offices, a covered sports field and the country's first skatepark. A second school followed in 2013 further north in Mazar-e-Sharif. In Cambodia, a school was born two years earlier in Phnom Penh; and in 2016 they arrived in South Africa in Johannesburg.

At Kabul school, according to the organization, there are currently 656 regular students, 31% of them girls, 92% of humble backgrounds. Of these, 10% of the total are children with disabilities, the main focus of the initiative. The idea is to create 'safe spaces [for these five- to 17-year-old citizens] where they can have fun, gain skills and confidence and break down social barriers as they make new friends'.

'Armed with a greater sense of community and tools for advancing academically and professionally,' many of these young adults become volunteers and collaborators in the association. They then become part of an active and committed global community, without losing sight of the values ​​of equality, education and inclusion. 'There is no right or wrong way to skate', giving way to the creativity and self-expression not found in other sports - especially because skateboarding is not a competition mode. You are then assured that you can practice at the same time and, above all, can celebrate everyone's successes.

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