Modalidade ainda é amadora no País e torneio pode impulsionar formação de novas equipes.
Primeira seleção feminina de beach soccer disputa Jogos Mundiais de Praia no Catar.
O beach soccer brasileiro tem pela primeira vez na história uma seleção feminina. O time foi impulsionado pela participação do País no primeiro Jogos Mundiais de Praia, que serão disputados entre esta sexta-feira e o dia 16 em Doha, no Catar.
Os 26 anos que separam o início do beach soccer no País à criação da equipe nacional feminina não é uma exclusividade brasileira. "O movimento do beach soccer feminino como um todo demorou para acontecer. Não foi só o Brasil. A Itália, por exemplo, tem uma das melhores ligas femininas, mas não tem seleção nacional", diz Marcelo Mendes, diretor de futebol feminino da Confederação de Beach Soccer do Brasil (CBSB).
Para encarar o desafio de montar o primeiro time feminino da modalidade, a CBSB nomeou Fabrício Santos como técnico. Com 19 anos de experiência em times compostos por mulheres, o carioca já foi campeão brasileiro, em 2017, com o Vasco da Gama/Geração-RJ, e vice-campeão, em 2018, com o Geração-RJ. "É uma realização profissional, um sonho e sei da responsabilidade, de tudo que precisamos para atingirmos todos os nossos objetivos."
Durante este ano o treinador trabalhou na Itália e acompanhou algumas competições europeias que contaram com a participação de jogadoras brasileiras. A atuação de atletas no continente é comum no esporte. "Meu critério para convocação das 10 meninas foi usar como base atletas que já estavam jogando lá fora. Como estamos iniciando um projeto, acredito que essa experiência de competição fará diferença nesse primeiro momento", comenta Fabrício.
O diretor de futebol feminino da CBSB explica que no verão europeu várias atletas do Brasil jogam na Europa. "Itália, Rússia e Polônia são os principais destinos. Depois dos Jogos Mundiais, por exemplo, sete de nossas atletas vão para a Turquia jogar um campeonato. Mas durante o verão brasileiro - inverno europeu - todas estarão por aqui jogando campeonatos estaduais e nacionais."
Entre as convocadas, os destaques são a capitã Jasna Nagel, uma das mais experientes e com passagem pela seleção brasileira de campo, a defensora Bárbara Colodetti, primeira estrangeira a ter atuado e se tornado campeã no Campeonato Russo, um dos mais fortes do mundo, e a atacante Adriele, eleita a terceira melhor jogadora do mundo em 2018.
Para Jasna, o beach soccer feminino vive um grande momento. "Hoje temos campeonatos nacionais e regionais. Uma confederação que alavancou o futebol feminino. Com a formação dessa seleção, estamos muito mais visíveis, isso abre uma janela de oportunidade de mídia, de investimento e de participação das pessoas. O que a gente espera agora é a continuidade desse projeto e, quem sabe, organizar um calendário de competições."
Bárbara também confia que a formação da seleção pode auxiliar na criação de um calendário permanente de torneios. "Acredito que nossa modalidade só tem a crescer. Que cada vez mais meninas se interessem e sigam o caminho do esporte, se espelhando na seleção. E que tenhamos mais campeonatos e investimentos no feminino."
Um dos maiores desafios em treinar uma seleção que nunca jogou como equipe antes é conter a empolgação do pioneirismo e Fabrício Santos diz estar atento a isso. "Nesse primeiro momento existe muita empolgação, realização pessoal e acredito que seja um dos pontos que eu preciso equilibrar. Precisamos nos concentrar no nosso propósito, que é transformar as meninas em um time."
Mesmo com a formação recente da equipe, o técnico acredita na possibilidade de medalha para o País. "Não dá para pensar em algo diferente, mas sabemos que não será fácil, entendemos que nesse momento um ponto importante é fazer com que essa seleção tenha continuidade."
O beach soccer feminino no Brasil ainda é um esporte amador. "Temos equipes como Flamengo-RJ, Boavista-RJ, Botafogo-RJ, Rio Branco-ES, mas de forma amadora. Além desses times, no Nordeste temos muitas equipes que trabalham forte, como a União Desportiva Alagoana (UDA), atual campeã brasileira", explica o diretor de futebol feminino da CBSB, Marcelo Mendes.
A modalidade tem algumas marcas importantes no País, como o primeiro Campeonato Carioca, realizado em 1996, e a criação da Confederação de Beach Soccer do Brasil, em 2015, quando as mulheres ganharam mais espaço no calendário nacional. Destaque para o Campeonato Brasileiro, realizado nos anos de 2017 e 2018. Segundo a CBSB, estima-se que o número de mulheres praticando futebol de areia por clubes federados ultrapasse a quantidade de mil atletas. Os estados do Rio de Janeiro, Manaus e Espírito Santo possuem os atuais campeões, vice e terceiro lugar da 1ª Copa de Seleções Estaduais de Beach Soccer, realizada em agosto.
SELEÇÃO FEMININA NOS JOGOS MUNDIAIS DE PRAIA
O Brasil está no Grupo A e fará sua estreia nesta sexta-feira contra Cabo Verde. No domingo, o duelo será contra o México e, para fechar a fase de classificação, a seleção brasileira enfrentará a Espanha na segunda-feira. No Grupo B estão Grã-Bretanha, Rússia, EUA e Paraguai. Os dois mais bem colocados de cada chave disputarão as semifinais, no dia 15. A definição da seleção campeã ocorrerá no dia 16.
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World Beach Games in Qatar. The event, with 17 sports, including five action (aquatlon, 3 × 3 basketball, boulder, BMX freestyle and skate), six on the beach (handball, karate, soccer, tennis, wrestling volleyball), six on the water (kitesurfing, swimming , longboarding, surfing, wakeboarding and water skiing).
Sport is still amateur in the country and tournament can boost formation of new teams.
First female selection of beach soccer competes in World Beach Games in Qatar.
Brazilian beach soccer has for the first time in history a female team. The team was boosted by the country's participation in the first World Beach Games, which will be played between Friday and the 16th in Doha, Qatar.
The 26 years that separate the beginning of beach soccer in the country to the creation of the national women's team is not a Brazilian exclusivity. "The movement of female beach soccer as a whole took a long time to happen. It wasn't just Brazil. Italy, for example, has one of the best women's leagues, but it doesn't have a national team," says Marcelo Mendes, Confederation women's soccer director Beach Soccer Brazil (CBSB).
To face the challenge of setting up the first women's team of the sport, CBSB named Fabrício Santos as coach. With 19 years of experience in teams composed by women, the carioca was already Brazilian champion in 2017 with Vasco da Gama / Geração-RJ, and runner-up in 2018 with Geração-RJ. "It's a professional accomplishment, a dream and I know responsibility, everything we need to achieve all our goals."
During this year the coach worked in Italy and accompanied some European competitions with the participation of Brazilian players. The performance of athletes on the continent is common in sport. "My criterion for calling the 10 girls was to use athletes who were already playing outside as a base. As we are starting a project, I believe that this competition experience will make a difference in the first moment," says Fabrício.
The CBSB women's soccer director explains that in the European summer several athletes from Brazil play in Europe. "Italy, Russia and Poland are the main destinations. After the World Games, for example, seven of our athletes go to Turkey to play a championship. But during the Brazilian summer - European winter - all will be here playing state and national championships. "
Highlights include captain Jasna Nagel, one of the most experienced and with experience in the Brazilian national team, defender Barbara Colodetti, the first foreigner to have acted and become champion in the Russian Championship, one of the strongest in the world, and striker Adriele, voted third best player in the world in 2018.
For Jasna, women's beach soccer lives a great moment. "Today we have national and regional championships. A confederation that leveraged women's football. With the formation of this selection, we are much more visible, this opens a window of media opportunity, investment and participation of people. What we expect now it is the continuity of this project and perhaps organizing a calendar of competitions. "
Barbara also trusts that the formation of the national team can assist in the creation of a permanent tournament schedule. "I believe our sport just has to grow. That more and more girls are interested and follow the path of the sport, reflecting on the national team. And that we have more championships and investments in the feminine."
One of the biggest challenges in coaching a team that has never played as a team before is to contain the excitement of pioneering and Fabrício Santos says be aware of this. "In that first moment there is a lot of excitement, personal fulfillment and I believe it is one of the points I need to balance. We need to focus on our purpose, which is to make girls into a team."





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