Elas têm 50 anos e são skatistas. A americo-japonesa Peggy Oki, a chef brasileira Monica Polistchuk e a dentista e presidente da Associação Brasileira de Skate Feminino, Renata Paschini, fazem manobras por aí quando remar por aí não era modinha no Instagram.
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Primeira mulher a vencer um campeonato de skate
Peggy Oki, 64, foi a primeira mulher a vencer um campeonato de skate na história. A única no coletivo de skatistas Z-Boys, responsável por levar a cultura do skate de Venice Beach, na Califórnia (EUA), para o mundo, ela desbravou a cena feminina nos anos 70.
Hoje, aos 64, ela continua andando de skate, escalando e surfando semanalmente. Tudo começou com o skate, quando ela tinha 9 anos. “Procuro praticar pelo menos uma hora de exercício físico todos os dias, seja surfando, escalando ou pedalando. A prática de exercícios físicos é essencial para o meu bem-estar, proporcionando saúde física, mental e emocional para continuar com a minha luta pela vida, pelo mundo e pelos seres vivos”, diz.
Assim como a maior parte das mulheres que tentaram carreira como profissionais no skate entre os anos 70 e 2000, Peggy entendeu que as competições não eram igualitárias, e no início, muito precárias. Apenas nos últimos 10 anos, os campeonatos começaram a premiar de forma igual e ter grandes estruturas.
“Desde o meu primeiro campeonato, vivenciei políticas e julgamentos injustos. No terceiro, fomos obrigados a correr numa pista mal projetada, onde haviam obstáculos feitos de mesas e tábuas de compensado completamente irregulares e instáveis”, comenta. “Levei uma grande queda que distendeu meu músculo da região posterior da coxa e naquele mesmo momento decidi que aquilo era ridículo. Aquilo não era o skate, não era sobre andar de skate e nem pelos skatistas. Não era o que estávamos acostumados e não era o que nossa equipe tanto gostava.”
“Pretendo surfar todo e qualquer dia que houver ondas. Amo usar o meu skate como meio de transporte”, conta. “O surf tem sido uma parte importante da minha vida há mais de quarenta anos e sempre será. Mesmo se as ondas não estiverem perfeitas, estar no oceano é uma das conexões mais rejuvenescedoras que existe para as nossas vidas.”
Ela acredita que seu estilo de vida colaborou para uma velhice forte, saudável e cheia de estilo, se é que podemos chamar Peggy de idosa. No evento 'Black Rainbows’ em julho, onde a reportagem a conheceu, ela calçava um Vans cano alto e usava um vestido curto preto. Para prolongar sua saúde, também fez mudanças na alimentação.
por Sté Medeiros
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Women skaters over 50 tell how lifestyle keeps them young.
They are 50 years old and are skateboarders. American-Japanese Peggy Oki, Brazilian chef Monica Polistchuk and the dentist and president of the Brazilian Women's Skate Association, Renata Paschini, are maneuvering around when paddling around wasn't modest on Instagram.
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First woman to win a skate championship
Peggy Oki, 64, was the first woman to win a skate championship in history. The only one in the Z-Boys skater collective, responsible for bringing the skateboarding culture of Venice Beach, California, to the world, she braved the women's scene in the 1970s.
Today, at 64, she continues to skate, climb, and surf weekly. It all started with skateboarding when she was 9 years old. “I try to practice at least one hour of exercise every day, whether surfing, climbing or cycling. The practice of physical exercise is essential for my well-being, providing physical, mental and emotional health to continue my struggle for life, the world and living things, ”he says.
Like most women who tried their careers in skateboarding between the 1970s and 2000s, Peggy understood that the competitions were not egalitarian, and at first very precarious. Only in the last 10 years have championships begun to reward equally and have large structures.
“Since my first championship, I have experienced unfair policies and judgments. In the third, we were forced to run on a poorly designed track, where there were obstacles made of completely unstable and unstable plywood tables and boards, ”he says. “It took a big fall that stretched my muscle from the back of my thigh, and at that very moment I decided it was ridiculous. This wasn't about skateboarding, it wasn't about skateboarding or even skateboarding. It wasn't what we were used to, and it wasn't what our team liked so much. ”
“I want to surf every day there are waves. I love to use my skateboard as a means of transportation, ”he says. “Surfing has been an important part of my life for over forty years and always will be. Even if the waves aren't perfect, being in the ocean is one of the most rejuvenating connections there is to our lives. ”
She believes her lifestyle has contributed to a strong, healthy and stylish old age, if we can call Peggy old. At the 'Black Rainbows' event in July, where the report met her, she wore a Vans high top and wore a short black dress. To prolong your health, you have also made changes in diet.
by Sté Medeiros
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