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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Prestes a completar 20 anos, Pâmela Rosa foi um prodígio no skate, entrou para o Guinness Book e hoje lidera a corrida do street para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, mas não deixa de lado duas paixões anteriores às quatro rodinhas: o samba e o São Paulo Futebol Clube. -- About to turn 20, Pâmela Rosa was a skateboard prodigy, joined the Guinness Book and today leads the street race for the Tokyo 2020 Games, but does not neglect two passions prior to the four wheels: samba and the Sao Paulo Football Club.

Sua ligação com o samba é antiga e envolve toda a família, que participa dos desfiles da escola de samba Tom Maior, em São Paulo, além dos Acadêmicos Leão do Ita, em Ilhabela, no litoral paulista. A participação desde pequena fez com que ela aprendesse a tocar diversos instrumentos da bateria.




"É uma paixão para mim. Quando não estou em campeonatos, procuro sempre ir aos ensaios e desfilar porque, para mim, é um motivo de orgulho. Eu gosto muito, gosto de tocar. É uma 'vibe' muito boa", afirma.

"Na Tom Maior, eu toco ganzá e quando tem ensaio eu tento ir, mas como eu moro longe [em São José dos Campos], o diretor de bateria me entende. Fico treinando em casa porque eu tenho um ganzá pessoal, então na escola já chego sabendo o que tenho que fazer", completa Pâmela, que é diretora de ganzá na escola de Ilhabela, onde a irmã é rainha de bateria e a mãe coordena mestre sala e porta-bandeira.



Além do samba, que também incorpora às apresentações na pista de skate, ela vai sempre que possível aos jogos do São Paulo. Pâmela faz questão de ficar no meio da Independente, a principal organizada, como fez no último clássico no Morumbi, diante do Palmeiras.

"Sou muito são-paulina desde neném. Meu pai é fanático por futebol, principalmente o São Paulo e o São José, aqui da minha cidade, e ele sempre tentou me levar aos jogos. Conheço muitas pessoas da torcida Independente e sempre que posso, estou lá", diz.

Contas atrasadas pelo primeiro skate 

O começo da atleta no skate aconteceu após uma visita de um amigo de sua irmã à casa da família. Então com 8 anos, ela quis andar no skate do garoto e gostou. Pediu então aos pais para ter o seu, que veio com o atraso no pagamento de contas.

"Depois de duas semanas, meus pais pegaram o dinheiro da água e luz e compraram para mim", conta a skatista que já soma mais de uma década na modalidade. 

A brasileira se tornou em 2016 a mais jovem a conquistar uma medalha de ouro nos X-Games, aos 16 anos. O resultado a colocou no livro dos recordes. 

Ela só acreditou no feito quando viu o livro que hoje ostenta com seus troféus. 

"Foi um sonho realizado. A gente não estava acreditando até que eu fui na livraria e vi lá. Fiz meus pais comprarem e está em casa guardadinho", conta.

Amizade com campeã olímpica Concentrada nas competições que pontuam para Tóquio, Pâmela tem o apoio de alguém que já esteve em duas edições olímpicas e conquistou a medalha de ouro na Rio-2016, a judoca Rafaela Silva. 

"É minha parceira. A gente se conheceu em um evento da Nike e eu sempre vim acompanhando desde quando ela foi desclassificada em Londres. Sou grande fã dela. 

A gente agora é muito amiga e depois que ela ganhou a Olimpíada do Rio, o discurso dela foi um exemplo para mim", afirma Pâmela. 

Pâmela iniciou a corrida pela vaga em Tóquio vencendo as duas primeiras etapas com maior pontuação no ranking olímpico, em Londres, na Inglaterra, e Long Beach, nos Estados Unidos. 



Ao todo, são oito competições que ocorrem até a lista final em junho de 2020. Com o sonho de competir na primeira Olimpíada do skate, ela fez uma preparação diferenciada no início do ano e se saiu da melhor forma possível.

"Estava três meses treinando nos Estados Unidos para focar bastante nessas etapas. Graças a deus, consegui ganhar o Street League, que era meu sonho. 

Estava há quatro anos tentando e ganhei num campeonato importante, valendo pontos para as Olimpíadas", comemora a brasileira que compete em Los Angeles a terceira etapa para se manter na frente da corrida para Tóquio.


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--in via tradutor do google
About to turn 20, Pâmela Rosa was a skateboard prodigy, joined the Guinness Book and today leads the street race for the Tokyo 2020 Games, but does not neglect two passions prior to the four wheels: samba and the Sao Paulo Football Club.

His connection with samba is old and involves the whole family, who participates in the parades of Tom Maior samba school, in São Paulo, in addition to the Leão do Ita Academics, in Ilhabela, on the São Paulo coast. Participating from an early age made her learn to play various drum instruments.

"It's a passion for me. When I'm not in championships, I always try to go to rehearsals and parade because, for me, it's a source of pride. I like it a lot, I like to play. It's a very good vibe," he says.

"At Tom Maior, I play ganzá and when there is rehearsal I try to go, but as I live far away [in São José dos Campos], the drum director understands me. I train at home because I have a personal ganzá, so at school I already know what I have to do, "adds Pamela, who is the principal of ganzá at the Ilhabela school, where her sister is a drum queen and her mother coordinates the master room and flag bearer.

In addition to samba, which also incorporates presentations at the skate park, she goes whenever possible to the games of São Paulo. Pamela makes a point of being in the middle of Independente, the main organized, as she did in the last classic at Morumbi, in front of Palmeiras.

"I'm very saint-pauline since baby. My father is a football fanatic, especially Sao Paulo and Sao Jose, here in my city, and he always tried to take me to the games. I know a lot of people from the Independente crowd and whenever I can, I'm there, "he says.

Accounts delayed by first skateboard

The athlete's start on skateboarding came after a visit from her sister's friend to the family home. So at 8, she wanted to skate the boy and liked it. He then asked the parents to have his, which came with the late payment of bills.

"After two weeks, my parents took the money from the water and light and bought it for me," says the skateboarder who has been in the sport for over a decade.

The Brazilian became in 2016 the youngest to win a gold medal in X-Games, at 16 years. The result put her in the record book.

She only believed it when she saw the book she now bears with her trophies.

"It was a dream come true. We couldn't believe it until I went to the bookstore and saw it there. I made my parents buy it, and it's home,"

Friendship with Olympic champion Focused on competitions that punctuate Tokyo, Pâmela has the support of someone who has been to two Olympic editions and won the gold medal in Rio 2016, the judoka Rafaela Silva.

"It's my partner. We met at a Nike event and I've always been following since she was disqualified in London. I'm a big fan of her.

We are now very friendly and after she won the Rio Olympics, her speech was an example for me, "says Pâmela.

Pamela started the race for the vacancy in Tokyo by winning the first two stages with the highest ranking in the Olympic ranking in London, England, and Long Beach, in the United States.

In all, there are eight competitions that take place until the final list in June 2020. With the dream of competing in the first skate Olympics, she made a different preparation at the beginning of the year and did her best.

"I was three months training in the United States to focus a lot on these stages. Thank God, I managed to win the Street League, which was my dream.

I was trying for four years and won a major championship, worth points for the Olympics, "celebrates the Brazilian competing in Los Angeles the third stage to stay ahead of the race to Tokyo.

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