O skate se prepara para estrear como modalidade olímpica em 2020 e representa uma das maiores chances de medalhas para o Brasil.
Ao longo de quase 60 anos de história, o skate se consolidou como um dos esportes mais queridos pelos brasileiros, que veem os atletas brilharem em competições internacionais.
Mas quem torce por ídolos como Bob Burnquist, Yndiara Asp, Rayssa Leal, Kelvin Hoefler e Murilo Peres pode não saber que as origens do esporte no país são bem mais modestas que os grandiosos campeonatos que vemos hoje na televisão.
Trazido para cá por intermédio de surfistas americanos nos anos 1960, o esporte virou moda no Rio de Janeiro, de onde se espalhou para todo o Brasil. O primeiro campeonato aconteceu em 1975, na Quinta da Boa Vista, disputado em plena rua. Os skatistas brasileiros só ganhariam sua primeira pista no ano seguinte, em Nova Iguaçu.
Nos anos 1980, o skate foi fortemente associado aos movimentos punkrock, heavy metal e new wave, e a modalidade street foi ganhando força.
Ao mesmo tempo, importantes campeonatos começaram a se estruturar, como um torneio nacional disputado em Guaratinguetá, no interior paulista.
Nessa década, o mundo também conheceu o poder dos skatistas brasileiros, com uma equipe nacional participando do mundial de 1986, no Canadá.
Também foi em 1988 que Tony Hawk, eterno ícone do skate, veio ao Brasil para competir pela primeira vez.
A crise econômica do final dos anos 1980 e início dos 1990 afetou o mercado do skate, já que vários produtos—como revistas especializadas, roupas e peças—eram importados.
Muitos pararam de ser vendidos. Ainda assim, o skate se tornou extremamente popular no Brasil durante os anos 1990 e, mais para o fim da década, surgiram os primeiros atletas profissionais.
Em 1997, Bob Burnquist foi eleito o melhor skatista do ano e, dois anos depois, a primeira confederação nacional para o esporte foi criada.
Na mesma época, outro ídolo do skate brasileiro, Sandro Dias, o Mineirinho, começou a ganhar destaque nas competições mundo afora.
O surgimento de videoclipes e programas voltados ao skate na TV por assinatura ajudaram a popularizar a cultura do esporte.
A partir dos anos 2000, o skate virou febre no Brasil, com o surgimento de novos campeonatos e diversas edições da MegaRampa.
Hoje, o esporte é um dos mais difundidos pelo país e atrai adeptos em todas as regiões. Segundo dados oficiais, a modalidade movimenta mais de 1 bilhão de reais por ano com a venda de roupas e acessórios.
O skate se prepara para estrear como modalidade olímpica em 2020 e representa uma das maiores chances de medalhas para o Brasil.
O futuro do skate
Como em qualquer esporte, o futuro do skate está nas próximas gerações.
Sabendo disso, a BV voltou seu olhar a projetos e atletas que podem fortalecer ainda mais a modalidade no Brasil.
Um exemplo é o patrocínio a skatistas da primeira Seleção Brasileira de skate, como a catarinense Yndiara Asp, que aos 21 anos já surge como um dos maiores nomes da nova geração; Kelvin Hoefler, paulista de 26 anos que tem seis títulos mundiais no currículo; Rayssa Leal, de apenas 11 anos e com um futuro muito promissor pela frente; e Murilo Peres, de 23 anos, campeão brasileiro de mini rampa e grande nome da modalidade park .
Outra fonte de inspiração para esporte que a BV apoia é o projeto Burnkit, fundado por Bob Burnquist. A iniciativa promoverá a entrega de kits modulares para a prática de skate em cinco escolas públicas brasileiras, além da reforma de pistas pelo país. Até o momento, já foram entregues três pistas: em Santa Catarina, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
Outras duas devem ser entregues ainda este ano em Minas Gerais e na Bahia.
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--in via tradutor do google
As skate became a trademark of Brazilian sport.
The skate is preparing to debut as an Olympic modality in 2020 and represents one of the greatest medal chances for Brazil.
Over almost 60 years of history, skateboarding has become one of the most beloved sports by Brazilians, who watch athletes shine in international competitions.
But those who cheer for idols such as Bob Burnquist, Yndiara Asp, Rayssa Leal, Kelvin Hoefler and Murilo Peres may not know that the origins of the sport in the country are far more modest than the grandiose championships we see today on television.
Brought here by American surfers in the 1960s, the sport became fashionable in Rio de Janeiro, from where it spread throughout Brazil. The first championship happened in 1975, in Quinta da Boa Vista, played in the middle of the street. The Brazilian skateboarders would only win their first track the following year, in Nova Iguaçu.
In the 1980s, skateboarding was strongly associated with punkrock, heavy metal and new wave movements, and street mode was gaining momentum.
At the same time, important championships began to be structured, like a national tournament played in Guaratinguetá, in the interior of São Paulo.
In that decade, the world also knew the power of Brazilian skaters, with a national team participating in the 1986 World Championship in Canada.
It was also in 1988 that Tony Hawk, eternal skateboarder, came to Brazil to compete for the first time.
The economic crisis of the late 1980s and early 1990s affected the skate market, as various products-such as specialist magazines, clothing and parts-were imported.
Many stopped being sold. Still, skateboarding became extremely popular in Brazil during the 1990s, and towards the end of the decade, the first professional athletes emerged.
In 1997, Bob Burnquist was named the best skater of the year, and two years later the first national confederation for the sport was created.
At the same time, another idol of the Brazilian skateboard, Sandro Dias, the Mineirinho, began to gain prominence in the competitions world-wide.
The emergence of video clips and skateboarding programs in pay-TV helped popularize the sport's culture.
From the 2000s, skate became a fever in Brazil, with the emergence of new championships and several editions of MegaRampa.
Today, the sport is one of the most widespread in the country and attracts fans in all regions. According to official data, the modality moves more than 1 billion reais per year with the sale of clothes and accessories.
The skate is preparing to debut as an Olympic modality in 2020 and represents one of the greatest medal chances for Brazil.
The future of skateboarding
As in any sport, the future of skateboarding is in the next generations.
Knowing this, BV turned its attention to projects and athletes that can further strengthen the sport in Brazil.
An example is the sponsorship of skaters of the first Brazilian Selection of skateboarding, as the Santa Catarina Yndiara Asp, who at 21 years already appears as one of the biggest names of the new generation; Kelvin Hoefler, a 26-year-old from São Paulo who has six world titles in the curriculum; Rayssa Leal, just 11 years old and with a very promising future ahead; and Murilo Peres, 23, Brazilian champion of mini ramp and big name park.
Another source of inspiration for sports that BV supports is the Burnkit project, founded by Bob Burnquist. The initiative will promote the delivery of modular kits for skateboarding in five Brazilian public schools, in addition to reforming lanes across the country. To date, three tracks have been delivered: in Santa Catarina, Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul.
Two more must be delivered this year in Minas Gerais and Bahia.
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