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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Seleção de skate para seletivas olímpicas tem duas crianças. -- Selection of skateboarding for Olympic selective has two children.

Por não ter uma idade mínima estabelecida para competir, a CBSkate convocou Rayssa Leal, de 10 anos e Victoria Bassi de 11.

Duas crianças, de 10 e 11 anos, foram convocadas pela CBSkate (Confederação Brasileira de Skate) para comporem as seleções nacionais que buscarão classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A modalidade, que estreia no programa olímpico, não seguiu a construção histórica de outros esportes que tiveram que lidar com a especialização precoce, e não colocou limites etários.

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Rayssa Leal de apenas 10 anos foi 
convocada para seletiva olímpica. 
Foto: Reprodução/internet

Entre os convocados, estão Rayssa Leal, 10, e Victoria Bassi, 11. As duas atenderam critérios técnicos para serem chamadas respectivamente às equipes de street e park, as duas disciplinas que serão olímpicas, ficando entre as quatro primeiras do ranking nacional de 2018. Além delas, também foram chamadas Virgínia Fortes Águas, 12, e Isadora Pacheco, 13, que, pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), já são adolescentes. Nenhuma delas teria idade mínima para disputar os Jogos Escolares Brasileiros ou os Jogos Olímpicos da Juventude, por exemplo.

Ao não estabelecer idade mínima de atletas, o skate se torna exceção entre as modalidades artísticas do programa olímpico, aquelas nas quais os vencedores são determinados a partir de notas auferidas por árbitros. Por uma série de questões motoras e físicas, jovens atletas têm mais facilidade de se destacar nesses esportes, enquanto que nos de combate e nos coletivos, que exigem maior força física, a restrição é natural.

Na ciência, é majoritário o entendimento de que a especialização precoce é prejudicial ao jovem atleta. Para inibir que, em busca de medalhas, países principalmente do bloco comunista impusessem rotinas pesadas de treinos a crianças, o movimento olímpico passou a impor idades mínimas. Na ginástica feminina, nenhuma menina de menos de 15 anos pode competir entre as adultas, mesmo que sejam melhores que as adultas.

Ainda se adaptando ao movimento olímpico, o skate optou por não impor esses limites, argumentando que os padrões de treinamento são diferentes de outras modalidades. No ranking mundial do street, a melhor criança é Rayssa, no 52º lugar, logo à frente de outra menina de mesma idade, norte-americana. À frente delas estão duas australianas de 12 e duas norte-americanas de 13.

A equipe feminina de street ainda tem Keren Feitosa (28), Letícia Bufoni (25) e Pâmela Rosa (19). Essas duas são respectivamente líder e segunda colocadas do ranking mundial feito pelo site The Boardr e favoritas a ficarem com duas vagas olímpicas. O Brasil vai buscar uma terceira vaga, não apenas com as convocadas, mas também com outras atletas que participarão do circuito mundial por conta própria. Já o time de park terá, além de Victoria e Isadora, também Letícia Gonçalves (21), Dora Varela (17) e Yndiara Asp (21).

No masculino o time é bem mais experiente. No park a equipe é puxada por Pedro Barros (23), campeão mundial, que será acompanhado de Pedro Quintas (16), Luiz Francisco (18), Hericles Fagundes (22) e Murilo Peres (22). Já o street terá Kelvin Hoefler (25), Felipe Gustavo (27), Tiago Lemos (27), Lucas Xaparral (30) e Lucas Rabelo (20).

A primeira janela de classificação para Tóquio-2020 dura até setembro. Apesar de uma redução no repasse do COB (Comitê Olímpico do Brasil), a confederação readequou a divisão de verbas e aumentou o número de convocados. A entidade havia prometido convocar os três primeiros do ranking nacional, mais um por indicação do comitê esportivo. Mas o quarto colocado do ranking também acabou beneficiado.

O comitê chamou Letícia Bufoni, Dora Varela, Murilo Peres e Lucas Rabelo. Este último deixou para trás Luan Oliveira, que é quarto do ranking e foi sexto colocados dos X-Games tanto em Sydney quanto em Oslo.





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--in via tradutor do google
Selection of skateboarding for Olympic selective has two children.

For not having a minimum age established to compete, CBSkate convened Rayssa Leal, 10 years old and Victoria Bassi 11.

Two children, 10 and 11 years old, were summoned by CBSkate (Brazilian Skate Confederation) to compose the national teams that will seek classification for the Olympic Games of Tokyo. The modality, which debuts in the Olympic program, did not follow the historical construction of other sports that had to deal with the precocious specialization, and did not put limits age.

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Rayssa Leal, just 10 years old, was called up for Olympic medal
Photo: Reproduction / internet

Among the winners were Rayssa Leal, 10, and Victoria Bassi, 11. The two met technical criteria to be called respectively the street and park teams, the two disciplines that will be Olympic, being among the first four in the 2018 national ranking. In addition, they were also called Virgínia Fortes Águas, 12, and Isadora Pacheco, 13, who, by the ECA (Statute of the Child and Adolescent), are already adolescents. None of them would have the minimum age to compete in the Brazilian School Games or the Youth Olympic Games, for example.

By not establishing the minimum age of athletes, the skate becomes an exception between the artistic modalities of the Olympic program, those in which the winners are determined from notes obtained by referees. Through a series of motor and physical issues, young athletes are more likely to excel in these sports, while in combat and in collectives, which require more physical strength, restraint is natural.

In science, the understanding is that the precocious specialization is harmful to the young athlete. In order to prevent medals from countries that were mainly from the Communist bloc from imposing heavy training routines on children, the Olympic movement began to impose minimum ages. In female gymnastics, no girl under 15 can compete with adults, even if they are better than adults.

Still adapting to the Olympic movement, the skate chose not to impose these limits, arguing that the training patterns are different from other modalities. In the world ranking of street, the best child is Rayssa, in 52nd place, just ahead of another girl of the same age, North American. Ahead of them are two 12-year-old Australians and two 13-year-old North Americans.

The women's street team still has Keren Feitosa (28), Letícia Bufoni (25) and Pâmela Rosa (19). These two are respectively leader and second placed in the world ranking made by The Boardr site and favorites to stay with two Olympic places. Brazil will seek a third place, not only with those called, but also with other athletes who will participate in the world circuit on their own. The park team will have, besides Victoria and Isadora, also Letícia Gonçalves (21), Dora Varela (17) and Yndiara Asp (21).

In men the team is much more experienced. In the park the team is drawn by Pedro Barros (23), world champion, who will be accompanied by Pedro Quintas (16), Luiz Francisco (18), Hericles Fagundes (22) and Murilo Peres (22). The street will have Kelvin Hoefler (25), Felipe Gustavo (27), Tiago Lemos (27), Lucas Xaparral (30) and Lucas Rabelo (20).

The first ranking window for Tokyo-2020 lasts until September. Despite a reduction in the transfer of the COB (Brazilian Olympic Committee), the confederation re-adjusted the division of funds and increased the number of summoned. The entity had promised to call the top three in the national ranking, plus one for nomination from the sports committee. But the fourth place in the ranking also ended up benefiting.

The committee called Letícia Bufoni, Dora Varela, Murilo Peres and Lucas Rabelo. The latter left behind Luan Oliveira, who is fourth in the ranking and was sixth placed X-Games in both Sydney and Oslo.

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