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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Espelho da nova geração do skate, Murilo Peres busca mais um pódio em 'briga de gente grande' -- Mirror of the new generation of skateboard, Murilo Peres looks for another podium in 'big people fight'

Com trajetória marcada pela inspiração que teve do irmão, Murilo Peres contou os desafios de encarar a chegada da vida adulta durante a profissionalização no skate

Considerado um dos grandes nomes da nova geração de profissionais do skate park, Murilo Peres descobriu seu amor pelo esporte ainda criança admirando o irmão Caio, que já era skatista e disputava competições pelo país. Caçula da família, ele ganhou seu primeiro skate do irmão aos 10 anos de idade e desde então busca evolução e reconhecimento, fatores que contribuíram para o paulistano se firmar no cenário nacional e internacional e integrar a primeira Seleção Brasileira de Skate, formada em 2018.



A ligação de Murilo com o esporte ultrapassa a sua atuação como atleta. Apaixonado por skate desde criança, ele encontrou junto ao irmão Caio, que deixou as competições para se dedicar à engenharia civil, a chance de depositar seu aprendizado e vivências em um negócio. Juntos, eles comandam a Pug Skateparks, empresa especializada em construção de pistas de skate que completou dois anos. 

A atuação de Murilo na área de criação de pistas chegou ao Rio de Janeiro junto com o Oi STU Open, torneio que encerra a temporada de competições oficiais do calendário nacional. Realizado na Praça do Ó, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, entre os dias 14 e 18 de novembro, o evento conta com uma pista inaugurada na última quarta-feira, que foi idealizada e construída com a participação de grandes skatistas profissionais. 

- É uma experiência muito boa poder participar da execução de uma pista. Eu estou cada vez mais próximo disso, por conta da empresa de construção de pista de skate que tenho com o meu irmão. Então fico ligado em saber como funciona o processo em todo canto do mundo que eu vou, porque é fácil você chegar e a coisa já estar pronta. Como skatista, eu vou querer a melhor pista, então a gente gosta muito de somar de alguma forma e receber essa oportunidade de dar um palpite, discutir sobre medidas, altura, tipos de borda e obstáculo. É uma experiência muito boa.

Admirado por jovens que buscam a profissionalização, o atleta que conquistou o sétimo lugar no Mundial de Park realizado na China no início de novembro, quer marcar sua trajetória no esporte através de muita dedicação. Este fator é considerado por Murilo como essencial para qualquer skatista que queira crescer na modalidade, mesmo atravessando fases complicadas da vida, como aconteceu com ele no período em que deixou de ser amador.

- Aprendi que nada vem fácil. As coisas não acontecem por acaso e se você quer buscar um resultado, uma carreira sólida, tem que correr muito atrás, sair da sua zona de conforto e se dedicar, porque quando você chega no profissional vê que é briga de gente grande. Mudou muita coisa para mim, principalmente porque passei para o profissional na mesma fase em que estava virando um homem, saindo da adolescência, então também tive que manter essa evolução em cima do skate - disse o atleta.

Após seis etapas realizadas na temporada do Circuito Brasileiro em 2018, Murilo Peres garante que não falta disposição para buscar um bom resultado no Oi STU Open. Afinal, a competição vale pontuação dobrada para o ranking nacional da CBSK (Confederação Brasileira de Skate), que vai formar a Seleção Brasileira de Skate de 2019. Esta equipe representará o país nos Jogos de Tóquio, em 2020. Para o atleta, a anexação do esporte nas modalidades olímpicas está "quebrando fronteiras", ao promover um grande desenvolvimento para o skate ao redor do mundo.

- Vamos encontrar algumas diferenças em relação as competições, porque as Olimpíadas têm suas próprias regras e diretrizes. Então é algo que vamos vivenciar pela primeira vez. Por outro lado, o fato de as competições de hoje em dia já estarem muito profissionais ajuda. A inclusão da modalidade nos Jogos gerou um desenvolvimento magnífico para o esporte. Digo isso porque na África, por exemplo, o skate está começando a ganhar espaço depois da determinação de que o esporte estaria nas Olimpíadas. Nós estávamos na primeira etapa do Mundial, que já foi dentro dos padrões olímpicos, e vimos crianças do Congo, da Turquia, Índia, países que a gente não percebia o skate tendo uma oportunidade. Acho que o mais fenomenal é ver que o skate está quebrando fronteiras e conquistando lugares em que jamais foi visto.




 A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.



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--in via tradutor do google
Mirror of the new generation of skateboard, Murilo Peres looks for another podium in 'big people fight'

With a trajectory marked by the inspiration he had for his brother, Murilo Peres told the challenges of facing the arrival of adulthood during professionalization on skateboarding

Considered one of the great names of the new generation of skate park professionals, Murilo Peres discovered his love for the sport as a child, admiring his brother Caio, who was already skater and competed for the country. The youngest of the family, he won his first skateboard at the age of 10 and since then he has been searching for evolution and recognition, factors that have contributed to the paulistano's standing on the national and international scene and to integrate the first Brazilian Skate Team, formed in 2018.

Murilo's connection to the sport goes beyond his performance as an athlete. Passionate about skateboarding since he was a child, he found with his brother Caio, who left the competitions to devote himself to civil engineering, the chance to deposit his learning and experiences in a business. Together, they run Pug Skateparks, a skateboard construction company that has completed two years.

Murilo's performance in the track creation area came to Rio de Janeiro along with the Oi STU Open, a tournament that ends the official competition season of the national calendar. Held at Praça do Ó, in Barra da Tijuca, in the western zone of the city, from November 14 to 18, the event has a track inaugurated last Wednesday, which was designed and built with the participation of great professional skaters .

- It is a very good experience to be able to participate in the execution of a track. I'm getting closer and closer because of the skating rink company I have with my brother. So I get plugged in to know how the process works in every corner of the world I go, because it's easy for you to get there and the thing is ready already. As a skater, I'm going to want the best track, so we really like to add somehow and get this opportunity to give a guess, to discuss measures, height, types of edge and obstacle. It is a very good experience.

Admired by young people seeking professionalism, the athlete who won the seventh place in the World Park held in China in early November, wants to mark his trajectory in the sport through a lot of dedication. This factor is considered by Murilo essential for any skater who wants to grow in modality, even going through complicated phases of life, as happened to him in the period when he stopped being amateur.

"I've learned that nothing comes easy. Things do not happen by chance and if you want to get a result, a solid career, you have to run far behind, get out of your comfort zone and dedicate yourself, because when you arrive at the professional you see it's big people's fight. It changed a lot for me, mainly because I went to the professional in the same phase that I was becoming a man, coming out of adolescence, so I also had to keep this evolution on the skateboard - said the athlete.

After six stages in the season of the Brazilian Circuit in 2018, Murilo Peres guarantees that there is no lack of willingness to seek a good result at the Oi STU Open. After all, the competition is worth double points for the national ranking of the Brazilian Skateboard Confederation (CBSK), which will form the 2019 Brazilian Skate Team. This team will represent the country at the Tokyo Games in 2020. For the athlete, the annexation of sport in Olympic modalities is "breaking frontiers", by promoting a great development for skateboarding around the world.

"We're going to find some differences from competitions because the Olympics have their own rules and guidelines. So it's something we're going to experience for the first time. On the other hand, the fact that today's competitions are already very professional helps. The inclusion of the sport in the Games generated a magnificent development for the sport. I say this because in Africa, for example, skateboarding is starting to gain ground after the determination that the sport would be in the Olympics. We were in the first stage of the World Cup, which was already within the Olympic standards, and we saw children from the Congo, Turkey, India, countries that did not notice the skateboard having an opportunity. I think the most phenomenal thing is to see that the skateboard is breaking borders and conquering places where it has never been seen.


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