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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Bob Burnquist, uma lenda a serviço da evolução do skate. - Bob Burnquist, a legend at the service of skateboarding evolution.

Maior medalhista da história dos X-Games, primeiro brasileiro a conquistar o prêmio Laureus, um dos idealizadores da Mega Rampa e único skatista do mundo a ter um equipamento desse no quintal de casa, nos Estados Unidos, onde mora, Bob Burnquist, sem dúvidas, não só tem seu nome cravado na história do skate mundial, como é personagem protagonista em sua evolução. 

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Bob Burnquist projeta Brasil forte em Tóquio-2020. 
Foto: Paullo Allmeida.

O carioca, de 41 anos, é o responsável ainda pela concepção de várias manobras arrojadas, algumas das quais só ele mesmo consegue reproduzir. Desde o último trimestre do ano passado, a mente de um dos atletas mais criativos do País passou a explorar em um novo terreno. Bob foi aclamado presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK) e tem a missão de deixar, como gestor, marcas tão expressivas quanto as que vem cravando ao longo de mais de duas décadas como atleta.

“Eu sozinho não faço nada. É importante se rodear de pessoas competentes, independente de serem skatistas ou não. O meu vice, por exemplo, não anda de skate, mas é um fenômeno no marketing. Não tenho experiência em gestão esportiva, mas estou cercado de pessoas muito qualificadas”, destacou Bob, que já assumiu tendo de apagar incêndios, uma vez que CBSK não era reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como entidade reguladora do esporte e sim a Confederação Brasileira de Hockey e Patins (CBHP).

“Com o skate na Olimpíada, a preocupação maior era ter essa representação pela CBSK. Se lá atrás tivessem me perguntado se tinha vontade de ser gestor da confederação, a resposta era não. Não imaginava, mas foi algo que aconteceu, então tem que fazer tudo direito, com cuidado, prestando contas. Peguei uma confederação com dívidas, em dificuldade. Conquistamos algumas coisas (projeto Tóquio-2020, seleção brasileira, campeonato nacional), mas há muito a ser feito. Penso em implantar um sistema de compliance (regimento interno com normas a serem seguidas à risca). Deixar um legado”, analisou Bob.

Poucas nações comemoraram tanto a inserção do skate nos Jogos Olímpicos quanto o Brasil, que possui um histórico extremamente positivo de conquistas em grandes eventos internacionais. Os atletas das modalidades inseridas nos Jogos (street e park) figuram entre os melhores do mundo, o que alimenta a esperança por medalhas. O próprio COB aponta o skate e o surfe como possibilidades reais de pódio, embora opte por não fazer projeções. Bob não faz o estilo conservador nesse aspecto. Pelo contrário.

“A gente sempre almeja o máximo. Há muito tempo o skate brasileiro está na ponta em várias modalidades. Está todo mundo andando bem. São muitos títulos ao longo dos anos e a expectativa é disso continuar”, disse ele, ponderando, contudo, o fato de as coisas estarem evoluindo muito rapidamente. “No mundo inteiro as pessoas estão treinando e melhorando. Até 2020 muito vai acontecer. Nesse momento, é muita gente andando de skate, surgem novos nomes o tempo todo”, completou, citando Japão e Estados Unidos como os possíveis adversários mais fortes do Brasil, além do crescimento de jovens suecos. 

A posse na confederação não tirou Bob das competições. No final de agosto, está prevista mais uma edição da Mega Rampa. “Minha vida é em cima do skate, existe até um certo conflito porque sou presidente e atleta atuante. Então meu vice lida com muitas coisas, como questões de doping em campeonatos. Continuo competindo, mas a intenção é ir diminuindo a pegada de competição e aumentando o lado de conteúdo, criatividade. 

Estou trabalhando na minha biografia para 2020, filmando, e continuo querendo aprender manobras novas para colocá-las no filme. Busco progredir tecnicamente. Tenho outros projetos, como exposições, kits de pistas modulares, que podem ser montadas em qualquer quadra. Estou sempre buscando coisas novas, recomeçando”, pontuou Bob, que veio ao Recife pela primeira vez no último final de semana, para participar do evento Inspira BB, do Banco do Brasil. Na ocasião, a proposta era falar sobre medos e, embora confesse que estar no topo de uma rampa com mais de 30 metros de altura sempre gere medo, não é isso que lhe tira o sono. 

“Tenho medo de ser mal interpretado. Por ser uma pessoa pública. Fico sempre atento a isso”, revelou ele, que aproveitou a visita à Cidade para conhecer o famoso Rodão, na orla de Boa Viagem. “Gostei muito, tinha bastante gente. É bom ver o skate disseminado.”








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--in via tradutor do google
Bob Burnquist, a legend at the service of skateboarding evolution.

The biggest medalist in the history of the X-Games, the first Brazilian to win the Laureus Prize, one of the creators of Mega Rampa and the only skateboarder in the world to have this equipment in the backyard of the United States, where he lives, Bob Burnquist, no doubt , not only has his name spiked in the history of the world skate, as it is protagonist character in its evolution.

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Bob Burnquist projects Brazil strong in Tokyo-2020. Photo: Paullo Allmeida.

The carioca, 41, is still responsible for the design of several daring maneuvers, some of which alone he can reproduce. Since the last quarter of last year, the mind of one of the most creative athletes in the country started to explore in a new terrain. Bob was acclaimed president of the Brazilian Confederation of Skate (CBSK) and has the mission of leaving, as manager, marks as expressive as those he has been nailing for more than two decades as an athlete.

"I alone do nothing. It is important to surround yourself with competent people, regardless of whether they are skaters or not. My vice, for example, does not skate, but it's a marketing phenomenon. I do not have experience in sports management, but I'm surrounded by very qualified people, "said Bob, who has already taken on the task of putting out fires, since CBSK was not recognized by the Brazilian Olympic Committee (COB) as regulator of the sport, Brazilian Hockey and Roller (CBHP).

"With skateboarding at the Olympics, the biggest concern was to have this representation by CBSK. If they had asked me back there if I wanted to be manager of the confederation, the answer was no. I did not think so, but it was something that happened, so you have to do everything right, carefully, by accounting. I got a confederation with debts, in difficulty. We have achieved some things (Tokyo-2020 project, Brazilian team, national championship), but there is a lot to be done. I think of implementing a compliance system (internal regulations with norms to be followed strictly). Leave a legacy, "Bob said.

Few nations celebrated as much the insertion of the skateboard in the Olympic Games as Brazil, that has an extremely positive history of conquests in great international events. The athletes of the modalities inserted in the Games (street and park) are among the best in the world, which feeds hope for medals. COB himself points to skateboarding and surfing as real podium possibilities, although he chooses not to make projections. Bob does not do the conservative style in that regard. On the contrary.

"We always crave the maximum. For a long time, Brazilian skateboarding has been at the cutting edge in various modalities. Everyone is doing well. It's a lot of titles over the years and the expectation is that it continues, "he said, pondering however that things are evolving very quickly. "All over the world people are training and improving. By 2020 much will happen. At that moment, a lot of people are skateboarding, new names are coming up all the time, "he added, citing Japan and the United States as Brazil's strongest possible opponents, as well as the growth of young Swedes.

Possession at the confederation did not take Bob out of the competitions. At the end of August, another edition of Mega Rampa is planned. "My life is on skateboard, there is even a certain conflict because I am president and active athlete. So my vice deals with many things, like doping issues in championships. I keep competing, but the intention is to reduce the competition footprint and increase the content side, creativity.

I'm working on my biography for 2020, filming, and I still want to learn new moves to put them in the movie. I seek to progress technically. I have other projects, such as exhibitions, modular track kits, which can be mounted on any court. I'm always looking for new things, starting again, "said Bob, who came to Recife for the first time last weekend to attend the Banco do Brasil Inspira BB event. At the time, the proposal was to talk about fears and, although he confessed that being on top of a ramp over 30 meters high always generate fear, this is not what makes you sleepy.

"I'm afraid of being misunderstood. For being a public person. I am always aware of this, "he revealed, who took advantage of the visit to the City to meet the famous Rodão, on the border of Boa Viagem. "I liked it a lot, there were a lot of people. It's good to see the skateboard spread. "

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