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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

A carta de amor às corajosas jovens skatistas do Afeganistão. -- The love letter to the courageous young skaters of Afghanistan.

Vencedor do Oscar de Melhor Documentário em Curta-Metragem mostra o trabalho de uma ONG que leva oportunidade através da educação a garotas esquecidas.

Com uma história emocionante, Learning to Skateboard in a Warzone (If you are a girl) (Aprendendo a andar de skate em uma zona de guerra – se você é uma garota, em tradução livre) levou o Oscar de Melhor Documentário em Curta-Metragem na noite de ontem (09). O filme traz um olhar delicado e empoderado sobre a dura realidade de meninas afegãs que, privadas de direitos básicos, como o acesso à educação e ao esporte, encontram no trabalho de uma ONG um sopro de esperança e liberdade.

Vencedor também do BAFTA de Melhor Curta Britânico e do prêmio do júri de Melhor Documentário Curta no Festival de Tribeca, o filme mostra o dia a dia de um grupo de meninas de Skateistan, uma organização não-governamental que ensina garotas a andar de skate em Cabul, cidade mais populosa do Afeganistão. Com acesso limitado a atividades recreativas e de educação, a ONG apoia uma nova geração de meninas: aquelas que sabem que são capazes de qualquer coisa.

Muitas vezes analfabetas e moradoras de comunidades pobres, elas não aprendem apenas a andar de skate. O documentário mostra que o trabalho da organização consiste também em dar aulas de reforço escolar, para que elas possam ser reinseridas no sistema público de educação. Ao longo do ano registrado no filme, é possível ver uma clara evolução das garotas, que se empoderam e se inspiram ao ver a coragem das mulheres que lecionam a elas muitas vezes escondidas de seus familiares.

Ao subir ao palco para receber a tão desejada estatueta dourada, a diretora Carol Dysinger relembrou a importância do trabalho social abordado no filme. 'Eu trabalho no Afeganistão desde 2005 e este filme é a minha carta de amor às corajosas meninas daquele país. Para chegar de Cabul até aqui, foi preciso não desistir e ter o trabalho de muitas professoras, o tipo de professora que tento ser na NYU Film Academy, o tipo de professora de Skateistan. Elas ensinam às garotas coragem, a levantar a mão e dizer ‘Eu estou aqui, eu tenho algo a dizer e eu vou andar naquela rampa. Não tente me impedir', disse Dysinger.

Apesar da beleza e sensibilidade, é possível perceber que a construção da trama não foi fácil. Para conseguir autorização para gravar, Dysinger precisou conquistar a confiança da comunidade. Para isso, aprendeu a língua local e contratou uma equipe de afegãos para fazer a produção do documentário. ' Para as meninas de nosso filme, a chance de andar de skate apresenta uma experiência única – competir, jogar, aprender seus pontos fortes e ganhar coragem e habilidades para a vida que transcenderão o skate e a sala de aula, ' afirmou Dysinger durante o BAFTA.

O documentário é a ponta de esperança na vida de centenas de garotas que parecem ter nascido com seus destinos determinados por um local com tão poucas perspectivas para as mulheres.





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--in via tradutor do google
The love letter to the courageous young skaters of Afghanistan.

Winner of the Oscar for Best Documentary in Short Film shows the work of an NGO that brings opportunity through education to forgotten girls.

With an exciting story, Learning to Skateboard in a Warzone (If you are a girl) (Learning to skate in a war zone - if you're a girl, in free translation) won the Oscar for Best Documentary in a Short Film last night (09). The film brings a delicate and empowered look at the harsh reality of Afghan girls who, deprived of basic rights, such as access to education and sport, find in the work of an NGO a breath of hope and freedom.

Also a BAFTA winner for Best British Short Film and the Jury Prize for Best Short Documentary at the Tribeca Festival, the film shows the daily lives of a group of girls from Skateistan, a non-governmental organization that teaches girls to skate in Kabul, Afghanistan's most populous city. With limited access to recreational and educational activities, the NGO supports a new generation of girls: those who know that they are capable of anything.

Often illiterate and living in poor communities, they don't just learn to skate. The documentary shows that the organization's work also consists of giving tutoring classes so that they can be reinserted in the public education system. Throughout the year recorded in the film, it is possible to see a clear evolution of the girls, who are empowered and inspired by seeing the courage of the women who teach them, often hidden from their relatives.

Upon taking the stage to receive the much desired golden statuette, director Carol Dysinger recalled the importance of the social work covered in the film. 'I have been working in Afghanistan since 2005 and this film is my love letter to the courageous girls in that country. To get here from Kabul, it was necessary not to give up and have the work of many teachers, the type of teacher I try to be at NYU Film Academy, the type of Skateistan teacher. They teach the girls courage, to raise their hands and say 'I am here, I have something to say and I am going to walk on that ramp. Don't try to stop me, 'said Dysinger.

Despite the beauty and sensitivity, it is possible to realize that the construction of the plot was not easy. To get authorization to record, Dysinger had to earn the trust of the community. To do this, he learned the local language and hired a team of Afghans to produce the documentary. "For the girls in our film, the chance to skateboard presents a unique experience - competing, playing, learning their strengths and gaining courage and life skills that will transcend skateboarding and the classroom," said Dysinger during the BAFTA.

The documentary is the tip of hope in the lives of hundreds of girls who seem to have been born with their destiny determined by a place with so few prospects for women.

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