Ginásio do Ibirapuera lotado, mais de mil competidores em etapas do Campeonato Paulista, patrocínio dos iogurtes Dan’Up e transmissão pela TV Cultura.
Se escrevermos neste parágrafo que a roda do bicicross girava dessa maneira no início da década de 90, parte dos leitores mais jovens não acreditará. Mas é fato.
Uma das mais famosas crias daquele boom da modalidade é Domingos Llamoglia, o DL. Aos 50 anos, ele compete até hoje na categoria masters, e treina Anderson Ezequiel, principal nome do BMX brasileiro hoje, como atesta a medalha de bronze conquistada por ele no Mundial de Baku, em 2018.
A febre do BMX começou na costa oeste norte-americana, ainda na década de 70, e foi imortalizada numa das cenas mais memoráveis do filme ET, de 1982, na qual um grupo de garotos pedala radicalmente antes de sair voando graças às capacidades do alienígena.
No Brasil, as bikes que voavam eram os modelos BMX, da Monark, e Caloi Cross. Naquele tempo, o BMX se desgarrou da Federação Paulista de Ciclismo e se estruturou na órbita da Federação Paulista de BMX. A modalidade era impulsionada por um grande mecenas, o empresário Nilceu Saito, que se envolveu com ela porque seus filhos a praticavam.
'O BMX em São Paulo cresceu muito. Pilotos de outros estados iam para lá para competir. Eu mesmo contava com patrocínios que me rendiam o equivalente a sete ou oito salários mínimos da época. Mas esses bons tempos acabaram com o Plano Collor. Optei por dar continuidade à minha carreira na Flórida, onde resido há 26 anos. O Saito entregou o comando da Federação a pessoas que deveriam seguir o planejamento, mas acabaram entrando numa zona de conforto. Se tínhamos mil pilotos a cada etapa do Campeonato Paulista, passamos a ter 300. Se diminuir, vão ficar preocupados. Se aumentar, vai dar muito trabalho, e não querem isso', comenta DL.
A modalidade se transformou com o advento das pistas de Supercross, que apresentam gates de largada com oito metros de altura. Com esse impulso inicial brutal, as bikes escalam obstáculos muito mais elevados. Até 2016, o país não tinha nenhuma pista nesse formato. Hoje, há duas no território nacional: uma em Deodoro, construída para os Jogos do Rio, e outra em Londrina, que é sede da CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo). Ambas são subutilizadas. A pista carioca ainda não recebeu as obras necessárias para que de fato passe a ser um legado dos Jogos – a falta de condições de hospedagem nos arredores dificulta a utilização. Quanto à pista da CBC, fazia parte dos planos a construção de um Centro de Treinamento, que não saiu do papel. Hoje, é utilizada apenas por um projeto local.
Historicamente, o Brasil costuma registrar excelentes resultados nas categorias iniciais. Uma das maiores promessas é o sorocabano Lucas Darriba, bicampeão mundial (2018/9) na categoria até 9 anos de idade. Mas qual será a estrutura que esse garoto terá para desenvolver seu talento até a elite?
Diante desse estado de coisas, Llamoglia é categórico: segundo ele, o único caminho que resta ao piloto brasileiro que queira crescer na modalidade é aquele que leva a um aeroporto internacional. Anderson mora na casa do treinador, em Ocala, na Flórida. Em breve, lá deverá se assentar também a baiana Paola Reis que, assim como o piloto de Varginha (MG), conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima.
Paola, aliás, faz milagres, dadas as suas condições de treino. Quando chegou à categoria júnior, em 2017, ela recebeu apoio da CBC para treinar no Chile, numa pista de Supercross. Em seu dia a dia, no entanto, ela se prepara em uma de bicicross, situada defronte ao mar de Salvador, sendo exposta a rajadas de vento que dificultam sobremaneira o controle da bike.
Enquanto isso, satisfeito por poder pedalar ao lado de atletas de excelente nível, em pistas de alto gabarito, Anderson nutre grandes ambições. A performance que apresentou no Mundial de Baku é um divisor de águas em sua carreira. 'Meu objetivo naquele Mundial era chegar às fases finais. Sabia que, uma vez na final, tudo poderia acontecer. Consegui alcançar a final e já estava muito feliz. Na verdade, a final foi apenas mais uma volta ótima que fiz naquela competição. O resultado me fez olhar com outros olhos as minhas possibilidades. Vi que já estava preparado para enfrentar os melhores', diz o mineiro, conhecido como Andinho no meio do BMX.
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Varginha Talent, Minas Gerais, Brazil, Anderson Ezequiel, BMX medal hopes.
Crowded Ibirapuera Gym, more than a thousand competitors in stages of the Paulista Championship, sponsorship of Dan'Up yogurts and broadcast by TV Cultura.
If we write in this paragraph that the bicicross wheel spun this way in the early 1990s, some of the younger readers will not believe it. But it is fact.
One of the most famous offspring of that sport boom is Domingos Llamoglia, the DL. At age 50, he competes to this day in the masters category, and trains Anderson Ezequiel, the main name of the Brazilian BMX today, as attested by the bronze medal he won at the Baku World Championship in 2018.
The BMX fever began on the American West Coast in the 1970s and was immortalized in one of the most memorable scenes in the 1982 film ET, where a group of boys pedal radically before flying off thanks to the alien's capabilities. .
In Brazil, the bikes that flew were the Monark BMX models and Caloi Cross. At that time, BMX strayed from the Paulista Cycling Federation and structured itself into orbit from the Paulista BMX Federation. The sport was driven by a great patron, the businessman Nilceu Saito, who got involved with her because his children practiced it.
'BMX in Sao Paulo has grown a lot. Pilots from other states went there to compete. I myself had sponsorships that earned me the equivalent of seven or eight minimum wages at the time. But those good times ended the Collor Plan. I chose to continue my career in Florida, where I have lived for 26 years. Saito gave the command of the Federation to people who were supposed to follow the planning, but ended up entering a comfort zone. If we had a thousand drivers at each stage of the Paulista Championship, we had 300. If you decrease, you will be worried. If it increases, it will be a lot of work, and they don't want it, 'comments DL.
The sport changed with the advent of the Supercross tracks, which feature eight-meter-high starting gates. With this brutal initial push, the bikes climb much higher obstacles. Until 2016, the country had no clue in this format. Today, there are two in the national territory: one in Deodoro, built for the Rio Games, and another in Londrina, which is home to the CBC (Brazilian Cycling Confederation). Both are underused. The Rio de Janeiro track has not yet received the necessary works to actually become a legacy of the Games - the lack of accommodation in the surroundings makes it difficult to use. As for the CBC track, it was part of the plans to build a Training Center, which did not leave the paper. Today it is only used by a local project.
Historically, Brazil tends to record excellent results in the initial categories. One of the biggest promises is the Sorocaba Lucas Darriba, two-time world champion (2018/9) in the category up to 9 years old. But what structure will this boy have to develop his talent for the elite?
Given this state of affairs, Llamoglia is categorical: according to him, the only way left for the Brazilian pilot who wants to grow in the sport is that which leads to an international airport. Anderson lives at the coach's house in Ocala, Florida. Soon, there should also be settled the Bahian Paola Reis who, as the pilot of Varginha (MG), won the silver medal at the Pan American Games of Lima.
Paola, by the way, works miracles, given his training conditions. When she reached the junior category in 2017, she received CBC support to train in Chile on a Supercross track. In her daily life, however, she prepares in a bicicross, located in front of the Salvador Sea, being exposed to gusts of wind that make it difficult to control the bike.
Meanwhile, pleased to be able to ride alongside top-level athletes on high-end tracks, Anderson has great ambitions. His performance at the Baku World Cup is a watershed in his career. 'My goal at that World Cup was to reach the final stages. I knew that once in the final, anything could happen. I managed to reach the final and was already very happy. In fact, the final was just another great lap I made in that competition. The result made me look at my possibilities with other eyes. I saw that I was already prepared to face the best, 'says the miner, known as Andinho in the middle of the BMX.