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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Do clássico às ruas: DJ Raffa Santoro celebra 35 anos no rap. No próximo dia 1º de novembro, o produtor musical vai promover uma superfesta comemorativa com 26 nomes importantes do hip-hop nacional. -- From classic to street: DJ Raffa Santoro celebrates 35 years in rap. On November 1st, the music producer will promote a commemorative superfesta with 26 important names in national hip hop.

Quando o assunto é hip-hop, o Distrito Federal tem lugar de destaque no país. Um dos responsáveis por colocar Brasília no mapa do rap nacional, Cláudio Raffaello Santoro, o DJ Raffa, comemora 35 anos de dedicação ao movimento. 

No próximo dia i° de novembro, o produtor musical celebrará a data na companhia de 26 mportantes artistas do gênero. 

A festa acontece das 19h às 21h, no lomplexo Cultural Funarte (Eixo Monumental), e conta com nomes como Viela 17 (DF), Crônica Mendes (SP), Dudu do Morro Agudo (RJ) e F-Dois (RO), entre outros.

No palco, o brasiliense irá relembrar momentos especiais de sua trajetória. Desde os tempos de b-boy com a crew The Break, em 1984, passando pelo lançamento do grupo DJ Raffa e os Magrellos, em 1987, até os dias atuais como produtor e arranjador musical de diversos artistas relevantes da cena nacional.

Como parte das celebrações de aniversário, DJ Raffa Santoro acaba de lançar novo álbum com 14 faixas. A coletânea conta com músicas de artistas produzidos por ele nos últimos anos, e, também, com parcerias inéditas. Rapadura Xique Chico, DJ Jamaika, Markão Aborígini, Dree-k e Crônica Mendes são alguns rappers presentes no CD.

“O interessante de estar nesse movimento há mais de 30 anos é conseguir atravessar as barreiras do tempo e continuar trabalhando, tanto com a velha quanto com a nova escola. É hora de unir gerações”, acredita o produtor.

Respeitado nacionalmente desde 1987, DJ Raffa juntou as influências da música clássica e da bossa nova — que ouvia em casa com os pais, o maestro Claudio Santoro (aquele que dá nome ao Teatro Nacional) e a bailarina Gisele Santoro — ao som marginal que reverberava nas ruas periféricas do DF. 

Com o lendário grupo DJ Raffa e os Magrellos, gravou o terceiro LP de rap do país, A Ousadia do Rap de Brasília, e foi o primeiro a romper a barreira do eixo Rio-São Paulo e conseguir trazer visibilidade para o hip-hop feito na capital federal.

Nova geração
Atualmente, a sua história e seu peso para o rap nacional, por vezes, assusta e faz jovens terem receio de abordarem o artista. Segundo ele, um medo infundado e que dificulta o elo com os recém-chegados. “Tento mostrar que eu sou um cara acessível. Na verdade, a cada dia quero trabalhar mais com a juventude, eles me rejuvenescem e me ensinam muito”, considera o produtor.

Para Raffa, produzir discos é o mesmo que construir sonhos, já que, na maioria das vezes, ajuda músicos independentes a darem os primeiros passos na carreira. “Trabalhei com muita gente e é sempre recompensador ver onde alguns deles chegaram”, ressalta. O músico só não gosta quando tentam rotulá-lo como rapper old school, prefere surpreender a todos com os instrumentais arrojados que cria. “Mantenho o desejo e a necessidade de me atualizar intactos”, esclarece.

De pai para filho
O talento para a criação sonora do DJ corre nas veias. Filho do grande maestro Claudio Santoro e da bailarina Gisele Santoro, Raffa teve o estudo de dança e música como matérias obrigatórias em casa durante a infância. “Eu fiz aula de violino, piano, jazz, balé… Era uma obrigação boa, cumprida ciente de que seria algo importante para mim”, recorda.

Apesar de seguir por caminhos musicais tão distintos dos do pai, Raffa acredita ter contado com o apoio do maestro – morto em 1989. “Sempre tive a liberdade de escolher ser o que quisesse. A lição básica do meu pai era: ‘Faça o que for fazer, mas faça seriamente’. Infelizmente, ele faleceu enquanto eu ainda dava os primeiros passos na carreira, mas ele adorava que eu estava me transformando num cara de criação. Ia até o meu quarto, ouvia minhas composições, comentava, criticava e dizia onde eu podia melhorar”, conta o DJ.

O rigor na formação deu a Raffa habilidades difíceis de se encontrar em profissionais do rap. “Hoje sou um DJ que sabe ler partitura”, ressalta. Aptidão essa que lhe foi útil quando, ao lado do grupo Patubatê, foi convidado para se apresentar com a camerata do maestro João Carlos Martins, nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

“O maestro indicava um compasso e a gente seguia direitinho, porque os integrantes do Patubatê também são formados em percussão clássica. A gente surpreendeu todo mundo. Eles olhavam para a gente, um DJ e um bando de percussionistas malucos que sabiam ler partitura, e não acreditavam. No final vieram todos nos parabenizar”, recorda orgulhoso.

O preconceito a que Raffa se refere é a imagem generalista da qual DJs são apenas reprodutores, e não criadores de música. “Colocam todos no mesmo patamar e não é assim. Muitos são e devem ser chamados de músicos, sim, profissionais que compõem as sonoridades do zero. Achar que DJ só serve para dar play em festa é um grande engano”, conclui.






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--in via tradutor do google
From classic to street: DJ Raffa Santoro celebrates 35 years in rap. On November 1st, the music producer will promote a commemorative superfesta with 26 important names in national hip hop.

When it comes to hip-hop, the Federal District has a prominent place in the country. One of those responsible for putting Brasilia on the map of national rap, Claudio Raffaello Santoro, DJ Raffa, celebrates 35 years of dedication to the movement.

On November 1st, the music producer will celebrate the date in the company of 26 important artists of the genre.

The party takes place from 19h to 21h, in the Funarte Cultural Complex (Monumental Axis), and has names such as Viela 17 (DF), Chronicle Mendes (SP), Dudu do Morro Agudo (RJ) and F-Two (RO), between others.

On stage, the Brazilian will remember special moments of his career. From the b-boy days with crew The Break in 1984 to the launch of the DJ Raffa group and the Magrellos in 1987 to the present day as a producer and arranger of various leading artists on the national scene.

As part of the birthday celebrations, DJ Raffa Santoro has just released a new album with 14 tracks. The collection features songs by artists produced by him in recent years, and also with unpublished partnerships. Rapadura Xique Chico, DJ Jamaika, Markão Aborigini, Dree-k and Chronicle Mendes are some rappers present on the CD.

“The interesting thing about being in this movement for over 30 years is to be able to cross the barriers of time and keep working, both with the old and the new school. It's time to unite generations, ”believes the producer.

Nationally respected since 1987, DJ Raffa combined the influences of classical music and bossa nova - which he listened to at home with his parents, maestro Claudio Santoro (the one who names the National Theater) and ballerina Gisele Santoro - to the marginal sound that reverberated. in the peripheral streets of DF.

With the legendary group DJ Raffa and the Magrellos, he recorded the country's third rap LP, The Boldness of Brasilia Rap, and was the first to break the Rio-São Paulo axis barrier and bring visibility to hip-hop made. in the federal capital.

New generation
Today, its history and its weight for national rap sometimes scares and makes young people afraid to approach the artist. According to him, an unfounded fear that makes it difficult to link with newcomers. “I try to show that I'm an accessible guy. In fact, every day I want to work more with the youth, they rejuvenate me and teach me a lot, ”says the producer.

For Raffa, producing records is the same as making dreams come true, as it often helps independent musicians get started in their careers. “I've worked with a lot of people and it's always rewarding to see where some of them have come from,” he says. The musician just doesn't like it when they try to label him as an old school rapper, preferring to surprise everyone with the bold instrumentals he creates. “I keep the desire and need to update myself intact,” he says.

From father to son
The talent for DJ sound creation runs through the veins. Son of the great conductor Claudio Santoro and the dancer Gisele Santoro, Raffa had the study of dance and music as compulsory subjects at home during childhood. “I took violin, piano, jazz, ballet… It was a good obligation, fulfilled aware that it would be important to me,” he recalls.

Despite following musical paths so different from those of his father, Raffa believes he had the support of the conductor - who died in 1989. “I always had the freedom to choose whatever I wanted. My father's basic lesson was: 'Do whatever you do, but do it seriously'. Unfortunately, he passed away while I was still taking my first career steps, but he loved that I was becoming a creative guy. I went to my room, listened to my compositions, commented, criticized and said where I could improve, ”says the DJ.

Strict training has given Raffa hard-to-find skills in rap professionals. “Today I am a DJ who can read sheet music,” he says. This skill was useful to him when, alongside the Patubate group, he was invited to perform with the conductor of conductor João Carlos Martins at the Paralympics of Rio de Janeiro in 2016.

“The conductor indicated a measure and we followed straight, because the members of Patubate are also trained in classical percussion. We surprised everyone. They were looking at us, a DJ and a bunch of crazy percussionists who could read sheet music, and didn't believe it. In the end everyone came to congratulate us, ”he remembers proudly.

The prejudice Raffa refers to is the generalist image of which DJs are only reproducers, not creators of music. “They all put them on the same level and that is not so. Many are and should be called musicians, yes, professionals who make up the sounds from scratch. To think that DJ only serves to play party is a big mistake, ”he concludes.

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