Distante do conhecimento da maioria do público, há dançarinos nacionais que brilham na cena brasileira de uma dança garantida para disputa nos Jogos Olímpicos da França, em 2024. São os b-boys e b-girls (garotos e garotas do breaking) Itsa, Till e Luansan entre outros. Vencedores em competições e ativos praticantes, já pertencem à história que se originou na década de 1970, quando o breakdance, ou breaking se apresentou como estilo de dança de rua, formada pela cultura do hip-hop. Foi criado por afro-americanos e latinos em Nova York. Dançado com o ritmo hip-hop ou electro, o desembarque por aqui, foi em São Paulo nos anos 1980, com a turma dançando na Rua São Bento, região central da capital paulista.
Neste contexto, a Olimpíada coloca a galera de Itsa, Till e Luansan antenada para opinar sobre os jogos e a possibilidade de se apresentar lá fora. No entanto, os dançarinos brazucas discutem os prós e contra da presença da modalidade que terá batalhas em território francês. O futuro já foi selado após o COI (Comitê Olímpico Internacional) ter aprovado no primeiro semestre além da dança, a escala
A palavra final para o breaking é aguardada e será dada no segundo semestre de 2020 ao término dos Jogos de Tóquio. O martelo deve ser batido pelo presidente do comitê do evento na França, Tony Estanguet. O dirigente mencionou o interesse na dança pelo viés artístico levado ao megaevento esportivo. Enquanto o presidente do COI, Thomas Bach, fortaleceu a decisão no foco da dança como inclusiva.
De volta ao solo nacional, as batalhas, como são chamadas no breakdance, têm premiado o trabalho e horas de treino dos dançarinos nas competições de 1x1, por exemplo. Elas rolaram em grande estilo em julho, no Centro Cultural, em São Paulo. Till e Itsa vencerem a etapa nacional do Red Bull BC One Camp, tradicional evento individual realizado há 15 anos, que reuniu na final 32 competidores. E cuja primeira vez se desenrolou no País. As disputas foram entremeadas por apresentações de outras danças de rua (house, popping, hip-hop e integradas com workshops informativas
Para os que não competem, a motivação fica por conta das cyphers( rodas ou lugares em que não há batalha{rua, estações de trem}).Por sua vez, os campeões, em noite gelada do inverno paulistano, Till e Itsa esquentaram a plateia fazendo saltar aos olhos com movimentos (footwork. drops, freezes, floor rocks). O esforço foi valorizado e estarão na grande decisão do mundial da competição, promovida pela marca austríaca fabricante de energéticos. Será em novembro, na cidade de Mumbai, na Índia
Para o ex-capoeirista Francisco Verçosa, o cearense dançarino de 25 anos, conhecido como Till, o breaking é uma grande oportunidade para divulgar mais a dança. “Caso eu possa estar na Olímpiada será demais”. Já a b-girl mineira, Isabela Gomes Rocha, de 21 anos, a Itsa, o pensamento é outro. “Eu, como muitos, vejo o breaking como estilo de Vida. É preciso muito mais do que só treino para entender o que é isso, existem nomes, pessoas, crews (grupos), bairros.”
Para outro b-boy, espera-se preservação de essência do breaking na olimpíada. Assim julga Luan Carlos dos Santos, o Luansan, de 28 anos, paulista de Bauru, ex-capoeirista. Ele busca no breaking o prazer e tem disseminado o nome do País por onde passa. Esteve na China (Nanjin) em junho para ser o único brasileiro em mundial promovido pela Federação Internacional de Dança Esportiva (WDSF). “Fui top 22 entre 100 b-boys, orgulha-se o dançarino, que também se apresenta com seu grupo, o Funk Fockers Crew. Autônomo e em busca de patrocinador, dedica várias horas de treinos ao breaking, que dança desde os 11 anos de idade.
A largada para o breaking trilhar a estrada rumo à Paris já fora dada com a dança presente na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2018, em Buenos Aires. Na Argentina, houveram disputas masculina, feminina e duplas mistas. Infelizmente sem representante do Brasil.
Ainda carecendo de esforços concentrados, o breaking pode dar maior espaço aos brasileiros na França. Mas devem ser considerados que o Brasil poderá ter fortes adversários. São melhores do mundo China, EUA, Rússia e os anfitriões franceses.
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Evento de break dance disputado em Lyon,
na França, no início de 2019
(JEFF PACHOUD/AFP/Getty Images)
na Mega cenários mais misteriosos (e talvez assustadores...)
fonte
comemore seu aniversário na
Mega Roller Skate Park
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Por Fernando Del Carlo
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Sinta-se livre para me deixar uma linha em:
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--in via tradutor do google
Brazilians want 'essence' of breaking at the 2024 Olympics.
Far from the knowledge of the majority of the public, there are national dancers who shine in the Brazilian scene of a dance guaranteed for dispute at the French Olympics in 2024. They are the b-boys and b-girls (breaking boys and girls) Itsa, Till and Luansan among others. Winners in competitions and active practitioners already belong to the story that originated in the 1970s, when breakdance, or breakdance, was introduced as a street dance style, formed by hip-hop culture. It was created by African Americans and Latinos in New York. Danced with the hip-hop or electro rhythm, the landing here was in São Paulo in the 1980s, with the group dancing in São Bento Street, central region of São Paulo.
In this context, the Olympics puts the crowd of Itsa, Till and Luansan tuned to give their opinion on the games and the possibility of performing outside. However, the Brazilian dancers discuss the pros and cons of the presence of the modality that will have battles in French territory. The future has already been sealed after the IOC (International Olympic Committee) approved in the first half of
The final word for breaking is expected and will be given in the second half of 2020 at the end of the Tokyo Games. The hammer must be hit by the chairman of the event committee in France, Tony Estanguet. The leader mentioned the interest in dance for the artistic bias taken to the mega sporting event. While IOC President Thomas Bach strengthened the decision to focus on dance as inclusive.
Back on national ground, battles, as they are called breakdance, have awarded dancers work and training hours in 1x1 competitions, for example. They rolled in style in July at the Cultural Center in São Paulo. Till and Itsa win the national stage of Red Bull BC One Camp, a traditional solo event held 15 years ago, which brought together 32 competitors in the final. And whose first time took place in the country. The disputes were interspersed by performances of other street dances (house, popping, hip-hop and integrated with informative workshops
For those who do not compete, the motivation comes from the cyphers (wheels or places where there is no battle {street, train stations}). In turn, the champions, on a cold winter night in São Paulo, Till and Itsa warmed up. audience doing eye-popping movements (footwork, drops, freezes, floor rocks). The effort has been valued and will be in the big decision of the world competition, promoted by the Austrian brand energy manufacturer. It will be in November in the city of Mumbai, India
For former capoeirista Francisco Verçosa, the 25-year-old Ceará dancer known as Till, breaking is a great opportunity to spread more of the dance. "If I can be at the Olympics it will be awesome." Already b-girl Minas Gerais, Isabela Gomes Rocha, 21, Itsa, the thought is another. “I, like many, see breaking as a lifestyle. It takes a lot more than just training to understand what it is, there are names, people, crews, neighborhoods. ”
For another b-boy, preserving the essence of breaking at the Olympics is expected. So judges Luan Carlos dos Santos, Luansan, 28 years old, Paulista de Bauru, former capoeirista. He seeks breaking pleasure and has spread the name of the country where he passes. He was in China (Nanjin) in June to be the only Brazilian in the world promoted by the International Federation of Sports Dance (WDSF). “I was top 22 out of 100 b-boys,” says the dancer, who also performs with his group, the Funk Fockers Crew. Autonomous and in search of sponsor, he dedicates several hours of training to breaking, who has been dancing since he was 11 years old.
The start for breaking the road to Paris had already taken place with the dance present at the second edition of the 2018 Youth Olympic Games in Buenos Aires. In Argentina, there were male, female and mixed doubles disputes. Unfortunately no representative from Brazil.
Still lacking concentrated efforts, breaking can give Brazilians more space in France. But it must be considered that Brazil may have strong opponents. The world's best are China, the USA, Russia and the French hosts.
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Break dance event played in Lyon, France, early 2019 (JEFF PACHOUD / AFP / Getty Images)
By Fernando Del Carlo
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