Luísa Baptista fazia sua estreia em Jogos Pan-Americanos em Toronto 2015. Aos 21 anos, a triatleta tinha concluído sem maiores dificuldades a prova de natação e estava na segunda volta do percurso de 40km do ciclismo, quando foi obstruída por outra competidora, desequilibrou-se e caiu. Recompôs-se e, mesmo com dores, seguiu em frente, cumpriu ainda os 10km da corrida e se despediu daquele Pan na 17ª posição.
Quatro anos depois, em Lima, no Peru, no sábado, 27, Luísa voltou a representar o Brasil no triatlo e desta vez se tornou a primeira brasileira medalhista de ouro nesse esporte na história dos Pans.
“Sabia que o resultado poderia vir, e tinha de acreditar no trabalho. Não só no trabalho de alguns meses atrás, mas no trabalho de oito anos, quando comecei no triatlo”, declarou Luísa, em entrevista ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Na mesma prova, a brasileira Vittoria Lopes conquistou a prata. Na competição masculina, Manoel Messias terminou na 2ª posição. Luísa, Manoel, Vittoria e Kauê Willy também conquistaram na segunda-feira, 29, a medalha de ouro no revezamento misto.
Bruna, os patins e a família
Outra medalha inédita para o Brasil em Pans também foi conquistada no sábado por Bruna Wurts, 18, da patinação artística feminina, modalidade que não é olímpica. A brasileira desbancou a favorita Giselle Soller, da Argentina, que ficou com a prata. No masculino, o brasileiro Gustavo Casado conquistou a medalha de bronze.
Carioca, Bruna se encantou pela patinação já aos 3 anos de idade. “Desde pequena, sempre quis me dedicar à patinação e às competições. Foi tanto tempo de dedicação e tantas coisas que deixei de fazer para ir treinar, mas tudo valeu a pena”, afirmou.
Aos 11 anos, Bruna foi campeã sul-americana. Desde então, a família não poupou esforços para que pudesse seguir em alto nível. Entre 2011 e 2013, a jovem morou em Madri, na Espanha. Em 2015, voltou a viver naquele País, na cidade de Barcelona, dessa vez na companhia da mãe e da irmã. Eric, pai da campeã pan-americana, permaneceu no Rio de Janeiro. “Ele mora no Brasil sozinho, para que eu possa estar lá [Barcelona] e dar o meu melhor. Vou ser eternamente grata. Desde pequena, meus pais sempre me ajudaram”, declarou a atleta ao site Globoesporte.com.
A versátil Jaqueline Mourão
Ao cruzar a linha de chegada em 3º lugar na disputa do ciclismo mountain bike, no domingo, 28, Jaqueline Mourão se emocionou. Motivos não faltavam. Aos 43 anos, ela se tornou a primeira brasileira medalhista pan-americana nesse esporte e conseguiu a medalha que viu escapar no Pan do Rio, em 2007, quando terminou em 4º lugar.
“Foi um duelo muito forte. Quando vimos a Campuzano [mexicana, medalhista de ouro] tão perto, aceleramos o ritmo. Eu tentei atacar nas subidas, mas senti muita câimbra, batalhei até o fim para conseguir fechar o gap com a segunda colocada, mas sabia que para o sprint a Sofia [argentina que conquistou a prata] viria muito forte. Estou muito feliz com o meu resultado. Parabéns para toda a minha equipe”, declarou ao site do COB.
Além dos Pans de Lima 2019 e do Rio 2007, Jaqueline competiu no ciclismo em Santo Domingo 2003 e participou das olimpíadas de Atenas 2004 e Pequim 2008. Atualmente, é a brasileira mais bem colocada no ranking internacional do ciclismo mountain bike, o que lhe assegura a vaga para os Jogos de Tóquio 2020.
Jaqueline vive no Canadá desde 2008, onde encontrou melhores condições para a prática do esqui cross-country, modalidade em que já representou o Brasil em quatro edições dos Jogos Olímpicos de Inverno, sendo a primeira esportista da história do País a ter participado de olimpíadas de inverno e de verão.
--in via tradutor do google
3 women take Brazil to unprecedented medals at Pan de Lima.
Luísa Baptista made her debut at the Pan American Games in Toronto 2015. At 21, the triathlete had completed the swim event without difficulty and was on the second lap of the 40km cycling course, when she was obstructed by another competitor, unbalanced. if and fell. He recovered and, despite his pain, moved on, completed the 10km of the race and said goodbye to that Pan in 17th position.
Four years later, in Lima, Peru, on Saturday, 27, Luisa re-represented Brazil in the triathlon and this time became the first Brazilian gold medalist in this sport in the history of the Pans.
“I knew the result could come, and I had to believe in the work. Not only at work a few months ago, but at the work of eight years when I started triathlon, ”Luisa said in an interview with the website of the Brazilian Olympic Committee (COB).
In the same race, the Brazilian Vittoria Lopes won the silver. In the men's competition, Manoel Messias finished in 2nd position. Luisa, Manoel, Vittoria and Kauê Willy also won the gold medal in the mixed relay on Monday, 29th.
Bruna, the skates and the family
Another unpublished medal for Brazil in Pans was also won on Saturday by Bruna Wurts, 18, of female figure skating, a non-Olympic sport. The Brazilian overthrew the favorite Giselle Soller, from Argentina, who got the silver. In the men's, Brazilian Gustavo Casado won the bronze medal.
Carioca, Bruna was charmed by the skating at the age of 3. “Since I was a child, I always wanted to dedicate myself to skating and competitions. It was so much time of dedication and so much that I stopped doing training, but it was all worth it, ”he said.
At 11, Bruna was a South American champion. Since then, the family has spared no effort so that it could continue at a high level. Between 2011 and 2013, the young woman lived in Madrid, Spain. In 2015, she returned to live in that country, in the city of Barcelona, this time in the company of her mother and sister. Eric, father of the Pan American champion, stayed in Rio de Janeiro. “He lives in Brazil alone, so I can be there [Barcelona] and do my best. I will be forever grateful. Since childhood, my parents have always helped me, ”she told Globoesporte.com.
The versatile Jaqueline Mourão
When crossing the finish line in 3rd place in the mountain bike cycling contest, on Sunday, 28, Jaqueline Mourão was thrilled. Reasons abounded. At 43, she became the first Brazilian Pan American medalist in this sport and got the medal she saw escaping at Pan do Rio in 2007, when she finished in 4th place.
“It was a very strong duel. When we saw Campuzano [Mexican, gold medalist] so close, we accelerated the pace. I tried to attack on the climbs, but I felt a lot of cramp, I struggled to the end to close the gap with second place, but I knew that for the sprint Sofia [Argentine who won the silver] would come very strong. I am very happy with my result. Congratulations to all my team, ”he told the COB website.
In addition to the Pans de Lima 2019 and Rio 2007, Jaqueline competed in cycling in Santo Domingo 2003 and participated in the Athens 2004 and Beijing 2008 Olympics. She is currently the best placed Brazilian woman in the international mountain biking ranking, which assures her the spot for the Tokyo 2020 Games.
Jaqueline has lived in Canada since 2008, where she found better conditions for cross-country skiing, in which she has represented Brazil in four editions of the Winter Olympics, being the first sportswoman in the country's history to have participated in Olympic Games. Winter and summer.
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