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segunda-feira, 15 de julho de 2019

WRG2019 - HOCKEY. Portugal sagra-se campeão mundial. -- WRG2019 - HOCKEY. Portugal becomes world champion.

Selecção nacional bateu a Argentina na final, em Barcelona, no desempate por grandes penalidades.

Ângelo Girão foi uma das grandes figuras do título e voltou a brilhar na baliza.



Foram necessários 16 anos e oito fases finais para Portugal recuperar o título de campeão mundial de hóquei em patins, o 16.º do seu historial. Um jejum maior foi imposto à selecção nacional para festejar um título global fora de portas, nada menos do que 26 anos. Em Barcelona, depois de ter eliminado a Itália e a Espanha, os portugueses bateram a Argentina no jogo decisivo mas só nas grandes penalidades: 2-1. Ângelo Girão, gigante na baliza, voltou a ser a chave para o sucesso.

Para trás ficou uma partida bem mais emocionante do que o nulo do marcador indiciaria no final do prolongamento. Portugal entrou bem no encontro frente a um adversário, que contabilizava cinco Mundiais no currículo (o último dos quais em 2015, em La Roche-sur-Yon, França), mas seriam os argentinos a assustar logo aos 10’, por Gonzalo Romero, com a bola a passar muito perto do poste.

Os sul-americanos foram crescendo no jogo e dispuseram mesmo de um penálti para desfazer a igualdade. Começou então o espectáculo Girão, que evitou o golo de Ordoñez. Seria o início de mais uma exibição de luxo, como já acontecera nas partidas anteriores nesta caminhada até à final.

E diga-se que o percurso da selecção nacional foi bem mais acidentado do que o seu parceiro desta final. Ainda na fase de grupos, os portugueses enfrentaram pela primeira vez na prova os argentinos, que bateram igualmente na decisão por grandes penalidades, também por 2-1, depois de um prolongamento encerrar empatado a uma bola.

Seguiu-se a espinhosa Itália, nos quartos-de-final. Uma partida de grande intensidade, com um 4-4 no final do tempo regulamentar e um 5-5 após o prolongamento. Mais uma vez nos penáltis, a sorte e o talento de Girão valeram às pretensões nacionais, que venceria por 2-0.

Nas meias-finais, chegava a “fava” Espanha, detentora do título e com seis Mundiais no bolso nas anteriores sete edições. Num encontro épico, os portugueses bateram a equipa da casa no prolongamento, por 4-2.

Já a Argentina, teve um percurso bem menos atormentado. Depois da fase de grupos, eliminou facilmente Angola, por esclarecedores 6-0, afastando nas meias-finais a França - que perdeu este sábado a decisão do terceiro e quarto lugares com a Espanha, por 5-0 -, carimbando com 3-0 o acesso ao jogo decisivo no mítico Palau Blaugrana, em Barcelona.

Já a complicada carreira de Portugal não poderia ter sido tão bem-sucedida sem o incontornável Girão entre os postes. Especialista na defesa de grandes penalidades (que como se viu foi uma das armas fundamentais para o sucesso), o guarda-redes do Sporting travou este sábado quatro remates dos argentinos da marca dos 5,4 metros, dois no tempo regulamentar e outros tantos no desempate por penáltis.

Actualmente com 29 anos, Ângelo Girão nasceu para o hóquei nas camadas jovens do Vigorosa, antes de passar a envergar por uma década a camisola do poderoso FC Porto nas camadas jovens, transitando depois para o Gulpilhares. Como sénior, o jogador representou a Académica de Espinho e o Valongo, onde se sagraria campeão nacional na temporada 2013-14, passando a vestir também a camisola da selecção nacional.

Na época seguinte iria surpreender ao ser apresentado como reforço do Sporting, tendo sido um elemento crucial para a conquista da Taça CERS (uma espécie de Liga Europa do hóquei patins), em 2015. Na final, frente aos espanhóis do Reus, travou três penáltis.

Mas o melhor ainda estava para vir. Sagrou-se campeão europeu por Portugal em 2016 e, na última temporada, e conquistou a Liga dos Campeões pelo Sporting. Os “leões” bateram o FC Porto na final, por 5-2, com Girão a ser, mais uma vez, um dos heróis da façanha.

A sua especial apetência para anular grandes penalidades, voltou a fazer-se sentir neste sábado frente aos argentinos na segunda parte da final, quando voltou a impedir um golo adversário da marca do castigo máximo. Mas foram inúmeras as defesas espectaculares de Girão ao longo do encontro que foram impedindo os sul-americanos de se adiantarem no marcador.



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--in via tradutor do google
Portugal becomes world champion in roller skating.

National team beat Argentina in the final, in Barcelona, ​​in the shoot-out by penalties.

Ângelo Girão was one of the great figures of the title and returned to shine in the mark.

It took 16 years and eight final stages for Portugal to regain the title of world champion in roller skating, the 16th of its history. A greater fast was imposed on the national team to celebrate a global title out of doors, no less than 26 years. In Barcelona, ​​after eliminating Italy and Spain, the Portuguese beat Argentina in the deciding game but only on penalties: 2-1. Ângelo Girão, a giant in goal, was once again the key to success.

Behind it was a much more exciting match than the nil of the marker in the end of the extension. Portugal entered the match well against an opponent who counted five World Cups in the curriculum (the last of which in 2015 in La Roche-sur-Yon, France), but it would be the Argentines to scare the 10 'by Gonzalo Romero, with the ball passing very close to the post.

The South Americans were growing up in the game and even had a penultimate to undo equality. Then began the spectacle Girão, that avoided the goal of Ordoñez. It would be the beginning of yet another luxury show, as it had been in previous matches on this walk to the final.

And let's say that the national team's course was much more rugged than its partner in this final. Still in the group stage, the Portuguese faced for the first time in the competition the Argentines, who also beat the decision by penalties, also by 2-1, after a prolongation finish tied to a ball.

They followed the thorny Italy in the quarter-finals. A very intense match, with a 4-4 at the end of regulation time and a 5-5 after extra time. Once again in the penáltis, the luck and the talent of Girão valued to the national pretensions, that would win by 2-0.

In the semi-finals, the "fava" came to Spain, holder of the title and with six Worlds in the pocket in the previous seven editions. In an epic encounter, the Portuguese beat the home team in extra time, 4-2.

On the other hand, Argentina had a much less tormented path. After the group stage, they easily eliminated Angola by enlightening 6-0, knocking out France in the semi-finals - who lost on Saturday the decision of the third and fourth places with Spain, 5-0 -, stamping with 3-0 the access to the decisive game in the mythical Palau Blaugrana, in Barcelona.

Already the complicated race of Portugal could not have been so successful without the incontrovertible Girão between the poles. A specialist in the defense of penalties (which was seen as one of the key weapons for success), the Sporting goalkeeper kept on Saturday four rounds of the Argentines of the 5.4 meter mark, two in regulation time and others in the penalty shootout.

At the age of 29, Ângelo Girão was born to hockey in the young strata of Vigorosa, before embarking on a decade for the powerful FC Porto sweater in the young, and then moved to Gulpilhares. As a senior, the player represented Académica de Espinho and Valongo, where he would become national champion in the 2013-14 season, also wearing the national team jersey.

In the following season he would be surprised to be presented as a reinforcer of Sporting, having been a crucial element in the conquest of the CERS Cup (a sort of Europa League of hockey skates) in 2015. In the final, against the Spaniards of Reus, caught three penalties .

But the best was yet to come. He was crowned European champion by Portugal in 2016 and, last season, won the Champions League for Sporting. The "lions" beat FC Porto in the final, 5-2, with Girão being once again one of the heroes of the feat.

His special appetite for a penalty shoot-out came again on Saturday against the Argentines in the second half of the final, when he again prevented an opponent's goal of maximum punishment. But there were innumerable spectacular defenses of Girão throughout the meeting that were preventing the South Americans to advance in the marker.

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