Dona de cinco medalhas de ouro dos X-Games, Leticia Bufoni foi a entrevistada da semana no Papo Antunes e lembrou um pouco do começo difícil no esporte, quando era impedida de andar de skate pelo pai. Além disso, ela ainda contou o segredo de como faz para ter uma boa relação com os fãs, falou sobre a conquista de ter um shape com seu nome e ainda revelou o sonho de participar das Olimpíadas de 2020, no Japão.
Sucesso não só nas pistas de skate, Leticia é um fenômeno em redes sociais. Inclusive, em um estudo publicado em 2018 pela revista Forbes e realizado pela Hookit, empresa especializada em estipular o valor de mídia de marcas na internet, ela teria movimentado 22,6 milhões de engajamentos de mídia social de janeiro a março daquele ano, o que se traduz em 2,5 milhões de dólares no mercado e na audiência para a sua fornecedora de materiais esportivos, a Nike.
Para conseguir todo esse engajamento, Leticia revelou o seu grande segredo para ter sucesso nas redes sociais: ser ela mesma. Ao contrário de muitos astros do esporte atual, a skatista não tem uma empresa ou uma pessoa que gerencia suas contas. É ela mesma quem faz todas as publicações.
“Eu nunca tive nenhuma empresa ou pessoa cuidando. Acho que por isso que deu tão certo, porque eu sempre fui eu. Sempre mostrei minha vida fora do esporte, minha família, meus amigos. Então, isso ajudou para que meus fãs se sintam mais próximos de mim. E tudo aconteceu muito naturalmente, não teve nada forçado. Tudo eu fiz porque eu quis, não porque alguém mandou”, contou a brasileira.
Além de todo este reconhecimento nas redes sociais, Leticia também estava ranqueada na Forbes na lista das 25 mulheres mais poderosas do esporte internacional de 2018. Além de ser a única brasileira, ela também era a mais jovem, com 26 anos.
Deste modo, ela também conseguiu fazer história e realizar um sonho próprio ao ser a primeira mulher de sua marca a ter um shape com seu próprio nome.
“Eu sou a única mulher que é patrocinada pela marca. Quem não anda de skate não sabe, mas ter um patrocínio de uma marca de shape, que é a madeira do skate, é bem difícil. Eu fui a primeira mulher depois de 21 anos de marca a ter um pro model da Plan B. Foi uma coisa que eu esperei por muitos anos. Eu tive oportunidades antes de fazer por outra marca, mas eu quis esperar e foi um sonho realizado”, explicou.
Entretanto, mesmo com todo o sucesso na última década, ela lembra como o começo foi difícil. Leticia lembra que o próprio pai não gostava e até a proibia de andar de skate quando criança.
“Meu pai, no começo, me proibia de andar de skate por eu ser a única menina. Mas eu não desisti e deu certo. Hoje em dia, meu pai é o maior fã de skate que tem”, falou a atleta.
Agora, com o skate inserido nas Olimpíadas, Leticia sonha em participar dos Jogos de Tóquio, em 2020. Ela confirmou que a competição está entre suas prioridades para o próximo ano.
“Com certeza é meu sonho e meu foco nos próximos anos. Eu fui nas Olimpíadas do Rio pela primeira vez e vi a entrada dos países e foi muito emocionante poder ver o Brasil entrando, eu fiquei toda arrepiada. E a única coisa que eu conseguia pensar era que um dia eu estaria lá. Então é o sonho de qualquer skatista hoje em dia estar nas Olimpíadas e trazer uma medalha para o país”, revelou.
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