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domingo, 3 de fevereiro de 2019

Entrevista: Bob Burnquist conversou com a reportagem do NDonline e falou sobre o novo momento do esporte brasileiro, com a inclusão do skate como modalidade olímpica e o trabalho a frente da CBSk. -- Interview: Bob Burnquist spoke with the NDonline report and spoke about the new moment of the Brazilian sport, with the inclusion of skateboarding as an Olympic modality and the work ahead of CBSk.

NDonline - Com que proposta você assumiu a CBSk?

Bob Burnquist Nâo foi um sonho de criança ser presidente da CBSk, mas aconteceu uma oportunidade, pois vivíamos o impasse envolvendo as confederações que receberiam o dinheiro público da Lei Piva para manutenção da modalidade por ter se transformado em esporte olímpico. A gente sentia, na época, que o skate entrou nas Olimpíadas, mas daquela forma (sob tutela da Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação), o skate brasileiro nâo estava. O Pedro Barros e toda a galera se posicionou corretamente, que teria que ser pela CBSk, e eu vi uma oportunidade de ser útil.

NDonline- Como você trabalhou a idéia de se tornar um dirigente?

Bob Burnquist . Pensei muito. Meu vice (Eduardo Musa) apresentou essa oportunidade, falei com o Sandro Dias, com uma galera legal e montamos uma equipe eficiente, profissional, talentosa e estamos conseguindo fazer uma movimentação direita, como o circuito brasileiro, com parcerias boas e está sendo gratificante o trabalho. Por ser skatista ainda, não recebo nada, nem Sandro (Dias), nem ninguém. Até pós Olimpíada estarei nessa posição. Nâo tenho a visão de querer continuar ou nâo, pois estou vivendo o dia a dia, mas estou gostando de ver que a galera abraçou. Quando abracei, todo mundo ligou, "pô Bob vai botar essa mochila nas costas" e isso é muito bom, pois gerou uma união. Eu nâo fiz nada sozinho. A galera cresce junto.

NDonline - Circuito brasileiro já teve a primeira etapa aqui e seguirá com outros eventos?

Bob Burnquist Temos etapa em São Paulo, e Rio de Janeiro de novo. Como já temos um legado, não é preciso montar tudo de novo e consegue a gente voltar no ano que vem. Voltamos aqui em Florianópolis e fizemos a reforma com a BV. Essa é a nossa terceira pista. Agora tem a pista do São Paulo na frente do metrô em Itaquera que esperamos concluir para colocar uma etapa lá, tem etapa de mundiais, tem o cinco estrelas classificatório para as Olimpíadas e será um ano bem movimentado. A gente que fazer o máximo e que seja melhor que o ano passado, que já foi bem legal.

NDonline - Qual o objetivo da reforma da pista da Costeira, que é nova?

Bob Burnquist - É uma pista que não foi dimensionada para o circuito da modalidade olímpica. Então, quando a gente trabalhou o primeiro ano do circuito, surgiu a idéia de dar uma melhorada e aí veio a parceria. Por mais que tínhamos a parceria, o recurso não era ilimitado, e eles pensaram bem. Foi uma reforma para melhorar o valor técnico do evento, dando um upgrade para as manobras e ser melhor que o ano passado.

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Bob Burnquist no centro da pista reformada pela parceria da BV com a CBSk
 Foto: Marco Santiago/ND 

NDonline - Por se tornar esporte olímpico, o skate deixa de ser um esporte marginalizado e ganha um apelo popular?

Bob Burnquist O apelo que ganhamos é argumento para construir pistas. A identidade do skate sempre será a mesma e nunca irá mudar. O nosso estilo não é esse (olímpico). A gente pode ter tudo isso sem perder a identidade. Não podemos ficar muito preocupado com isso. Você continua fazendo o que quiser. Se você estiver no viés olímpico, aí você se ajusta porque tem um monte de coisa que acontece em volta. Mas se você for skatista, no seu dia a dia, só irá aproveitar as pistas que forem deixadas por causa dessa posição. Acho que o skate funciona muito bem dessa maneira. Inclusive, aqui, ano que vem, porque não montar uma pista maior, melhor, para trazer o mundial? Vamos dar o próximo passo. Isso é legal e essa movimentação é maneira. Eu tenho os dois mundos, os títulos, minhas conquistas, sou presidente da CBSk, mas sou raiz. Minha pegada é muito no mesmo viés do  Pedro Barros, então, obviamente, tenho 42 anos. passei por muita coisar amadureci e consigo entender que a gente consegue estar enraizado pra baixo e. ao mesmo tempo, consegue crescer. Então, acho que é importante não perder essa identidade e continuar fazendo pelo skate, trabalhando o movimento olímpico, sem perder o movimento estilo de vida. Existe um vácuo que a gente teve que trabalhar esse ano com o movimento olímpico, mas gostaria também de prestar atenção nos outros eventos, de identidade, de estilo de vida.

NDoaline E o futuro do skatista Bob Burnquist? Você já combinou skate com bungee jump, com helicóptero, entre outros projetos. Qual a próxima maluquice* do skatista?

Bob Burnquist Maluquices têm várias mas são caras. Então tem que ficar sonhando, correndo atrás. Fechei agora um projeto para fazer um documentário da história da minha vida. Então, agora estarei focado em arquivo. Peguei o Daniel Baccaro. diretor do (longa metragem) Vido Sobre Rodos. mas vai ter coisas atuais, então vou querer encaixar (algum projeto). Criar a gente não para.






A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.

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--in via tradutor do google
Bob Burnquist spoke with the NDonline report and spoke about the new moment of the Brazilian sport, with the inclusion of skateboarding as an Olympic modality and the work ahead of CBSk.

NDonline - With what proposal did you take over CBSk?

Bob Burnquist It was not a child's dream to be president of CBSk, but there was an opportunity, as we lived the impasse involving the confederations that would receive public money from the Piva Law to maintain the modality for having become an Olympic sport. We felt, at the time, that skateboarding entered the Olympics, but that way (under the tutelage of the Brazilian Confederation of Hockey and Skating), the Brazilian skateboard was not. Pedro Barros and all the people positioned themselves correctly, which would have to be by CBSk, and I saw an opportunity to be useful.

NDonline- How did you work out the idea of ​​becoming a leader?

Bob Burnquist. I thought a lot. My deputy (Eduardo Musa) presented this opportunity, I spoke with Sandro Dias, with a cool crowd and we set up an efficient, professional, talented team and we are managing to make a right move, like the Brazilian circuit, with good partnerships and it is gratifying. job. For being a skateboarder still, I do not receive anything, neither Sandro (Dias), nor nobody. Until after the Olympics I will be in that position. I do not have the vision of wanting to continue or not, because I'm living day by day, but I'm enjoying seeing the guys hugged. When I hugged, everyone called, "put Bob will put that backpack" and that's very good, because it has generated a union. I have not done anything alone. The galley grows together.

NDonline - Brazilian circuit already had the first stage here and will follow with other events?

Bob Burnquist We have a stage in São Paulo, and Rio de Janeiro again. Since we already have a legacy, we do not have to put it all together again and get us back next year. We came back here in Florianópolis and made the reform with BV. This is our third clue. Now there is the Sao Paulo track in front of the subway in Itaquera that we hope to finish to put a stage there, has a world stage, has the five stars qualifying for the Olympics and will be a busy year. We make the most of it and it's better than last year, which was pretty cool.

NDonline - What is the purpose of the reform of the Coastal Track, which is new?

Bob Burnquist - It's a track that was not designed for the Olympic circuit. So, when we worked the first year of the circuit, the idea came up to give an improvement and then came the partnership. As much as we had the partnership, the appeal was not unlimited, and they thought it over. It was a renovation to improve the technical value of the event by upgrading to the maneuvers and being better than last year.

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Bob Burnquist at the center of the track reformed by BV's partnership with CBSk - Photo: Marco Santiago / ND

NDonline - For becoming an Olympic sport, is skateboarding no longer a sidelined sport and has a popular appeal?

Bob Burnquist The call we make is an argument for building clues. The identity of the skateboard will always be the same and will never change. Our style is not that (Olympic). You can have all this without losing your identity. We can not be too worried about this. You keep doing what you want. If you're on the Olympic bias, then you adjust because you have a lot of things going on around you. But if you are a skateboarder, in your daily life, you will only take advantage of the clues that are left because of that position. I think the skate works great this way. Even here, next year, why not set up a bigger track, better, to bring the World Cup? Let's take the next step. That's cool and that drive is way. I have both worlds, titles, my achievements, I am president of CBSk, but I am root. My footprint is very much the same as Pedro Barros's bias, so obviously I'm 42 years old. I've been through a lot of things, I've matured and I can understand that we can be rooted down and. at the same time, manages to grow. So I think it's important not to lose that identity and keep doing it by skateboarding, working the Olympic movement without losing the lifestyle movement. There is a vacuum that we had to work with this year with the Olympic movement, but I would also like to pay attention to the other events, identity and lifestyle.

NDoaline And the future of skater Bob Burnquist? You have already combined skateboarding with bungee jumping, with helicopter, among other projects. What is the next skit * of the skater?

Bob Burnquist Crazies have several but they're expensive. So you have to be dreaming, chasing after. I have now completed a project to make a documentary of the story of my life. So now I'll be focused on file. I got Daniel Baccaro. director of (feature length) Vido Sobre Rodos. but it will have current things, so I'll want to fit in (some project). Creating people does not stop.

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