Ouça o texto

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Skate no Litoral Norte: onde os amantes do esporte se divertem durante o veraneio. -- Skate on the North Coast: where sports enthusiasts have fun during the summer.

Apesar de ter sido criado por surfistas na década de 1960, na Califórnia, Estados Unidos, o skate desenvolveu-se fortemente em áreas urbanas, com a modalidade street, deixando as praias um pouco de lado. Mas isso vem mudando ao longo dos anos. No Litoral Norte do Rio Grande do Sul, há espaços públicos e privados com rampas ou pistas destinadas aos skatistas, como em Balneário Pinhal, Tramandaí, Osório, Imbé, Torres e Xangri-lá, por exemplo. 

Em Capão da Canoa e Cidreira, projetos estão avançando para construção de áreas para os amantes do esporte. GaúchaZH deu um giro pelo Litoral Norte e mostra como os amantes do skate estão se divertindo por lá com o esporte que será modalidade olímpica a partir de Tóquio 2020.

Rampa  sobre a areia
Em razão das dunas, quem caminha pelo calçadão de Imbé não consegue enxergar uma raridade aos amantes do skate no Litoral. Uma mini ramp está instalada ao lado de um quiosque e é ponto de encontro dos praticantes do esporte. Trata-se da única rampa instalada nas areias do litoral gaúcho. 

Quem quiser andar é só chegar. Quando a reportagem esteve no local, o tempo não colaborava, e a pista, feita de compensados, estava coberta por uma lona, para não ser molhada pela garoa. Em volta, os skatistas aguardavam ansiosos para fazer suas manobras. Logo que os pingos pararam, o mutirão começou  a tirar a cobertura, varrer a areia da estrutura e dar início à atividade.



Antônio José Parlatto, 45 anos, o Toninho, é um dos idealizadores da rampa. Morador de Imbé, é proprietário, há 16 anos, do Secret, quiosque que reúne surfe, skate, sandboard e balance board (pranchas de equilíbrio), além de um cardápio repleto de comidas e bebidas não muito comuns à beira-mar, como sucos de pitaia e cupuaçu e creme de tapioca. A ideia surgiu dos surfistas, a partir de uma vontade de aperfeiçoar e complementar a modalidade.

— Isso é um treinamento para o surfe. O pessoal vai para o mar e, depois, anda de skate. E se o mar não está bom, a pista se torna uma alternativa — conta o comerciante.

Toninho diz que a rampa é montada no início da temporada, em dezembro, e desmontada ao final, em março. 

— O local reúne crianças, jovens, adultos, mulheres. Ficamos aqui das 8h30min até escurecer — complementa.

Guarda-sóis, bancos e cadeiras de madeira ficam próximo à pista, para que os frequentadores do quiosque acompanhem as performances dos skatistas. A estrutura estreita permite que até duas pessoas possam andar, sem riscos. Além do fato de estar na areia, outra peculiaridade dessa rampa é possibilidade de fazer as manobras de pés descalços. Capacetes, joelheiras e cotoveleiras não são usados. O tênis, tão comum na prática do skate na cidade, é raridade na mini ramp à beira-mar. O fim de tarde, quando o calor diminui, é o horário preferido.

— O skate como modalidade olímpica deu um up no esporte — comemora Toninho.

“Uma grande brincadeira”
O autônomo Rafael Vasques, 39 anos, era um dos mais empolgados. Também morador de Imbé, tem como rotina diária o surfe e o skate.

— Para surfar, precisamos ter condicionamento físico. O skate nos dá preparação para as pernas e nos ajuda no surfe – afirma Vasques, entre uma manobra e outra.

Para ele, o skate não é só um esporte e, sim, um fenômeno agregador:

— Antes, andávamos de skate só para ajudar no surfe. Agora, andamos porque gostamos. O surfista é um pouco solitário dentro da água. No skate, estamos juntos.

— Quando o tempo está bom, eu ando. Gosto do esporte. Ando até minha perna começar a doer. Meus amigos é que não vêm muito à praia.

Os tombos são comuns aos praticantes do skate. Na rampa que recebe areia de praia, então, os escorregões são rotineiros. Além dos moradores locais, veranistas também frequentam a mini ramp. Gustavo Rubensam, 40 anos, passa os finais de semana na praia. O representante comercial era um dos únicos de tênis para realizar as manobras.

— Sempre que venho para a praia, ando de skate e surfo. No caso do surfe, depende da condição do mar. Skate é pura diversão, uma grande brincadeira. Nós fazemos churrasco. É um clima familiar — ressalta o porto-alegrense.

Valorização do esporte
Em Xangri-lá, há pista de skate em uma praça, na principal via da cidade, a Avenida Paraguassú. Quando a reportagem esteve no local, a garoa havia afastado os meninos que andavam por lá. Foi só o tempo firmar um pouco, e Felipe Jacoby, 14 anos, apareceu. Com o skate amarrado às costas, chegou de bicicleta. Morador da cidade, é frequentador assíduo da pista.

— Venho todos os dias. Ando três, quatro horas por dia — conta o adolescente, que parecia voar em uma das rampas sem qualquer equipamento de proteção.

Segundo Jacoby, em dias de movimento, a pista chega a reunir 30 skatistas.


Arthur Azevedo, 12 anos, mostra bastante desenvoltura ao fazer manobras nas rampas, caixotes e traves. Morador de Porto Alegre, conta que não abre mão do esporte na praia:

— Ando cerca de duas horas por dia. É meu esporte favorito.

Para Arthur, a inclusão do skate como modalidade olímpica vai ajudar a valorizar o esporte. Organizador de eventos de skate na cidade, Thales Vinícius da Silveira Vargas, 28 anos, espera maior reconhecimento do esporte:

— A gente recebe apoio das marcas para os prêmios. Mas precisaria mais. Os eventos de skate lotam essa praça e ajudam no comércio local.





A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.

-
Esta reportagem tem a garantia de apuração do endereço do LINK acima.
 
Diga não a notícias falsa.
-This report is guaranteed to verify the address of the LINK above
Say no to fake New







--in via tradutor do google
Skate on the North Coast: where sports enthusiasts have fun during the summer.

Although it was created by surfers in the 1960s, in California, United States, skate developed strongly in urban areas, with street mode, leaving the beaches a little sideways. But this has been changing over the years. In the North Coast of Rio Grande do Sul, there are public and private spaces with ramps or slopes destined to the skaters, as in Balneário Pinhal, Tramandaí, Osório, Imbé, Torres and Xangri-lá, for example.

In Capão da Canoa and Cidreira, projects are advancing to build areas for sports lovers. GaúchaZH has taken a tour of the North Coast and shows how skateboard lovers are having fun there with the sport that will be Olympic mode from Tokyo 2020.

Ramp on the sand
Because of the dunes, anyone walking on Imbé's boardwalk can not see a rarity for skateboarders on the coast. A mini ramp is installed next to a kiosk and is a meeting point for sports enthusiasts. This is the only ramp installed in the sands of the gaucho coast.

Anyone who wants to walk will just get there. When the report was in place, time did not work, and the pavement, made of plywood, was covered by a tarp, so as not to be wet with the drizzle. Around, the skaters waited anxiously to do their maneuvers. As soon as the dripping stopped, the mutirão began to remove the cover, to sweep the sand of the structure and to initiate the activity.

Antônio José Parlatto, 45, Toninho, is one of the founders of the ramp. Resident of Imbé, has been the owner of the Secret for 16 years, a kiosk that combines surfing, skateboarding, sandboarding and balance board, as well as a menu full of foods and drinks not very common at the seaside, such as juices of pitaia and cupuaçu and cream of tapioca. The idea came from surfers, based on a desire to improve and complement the sport.

"This is a training for surfing. The people go to the sea and then skate. And if the sea is not good, the lane becomes an alternative - the merchant tells.

Toninho says that the ramp is assembled at the beginning of the season in December, and dismantled at the end in March.

- The site gathers children, youth, adults, women. We stayed here from 8:30 until dark, "he adds.

Wooden parasols, benches and chairs are close to the track, so that kiosk patrons can follow the skaters' performances. The narrow structure allows up to two people to walk, without risk. Besides being in the sand, another peculiarity of this ramp is the possibility of doing the maneuvers of bare feet. Helmets, knee pads and elbow pads are not worn. Tennis, so common in skateboarding in the city, is rarity in the mini-ramp by the sea. The late afternoon, when the heat decreases, is the preferred time.

"Skateboarding as an Olympic sport has given a boost to the sport," Toninho celebrates.

"A great joke"
The autonomous Rafael Vasques, 39, was one of the most excited. Also a resident of Imbé, he has a daily routine of surfing and skateboarding.

- To surf, we need to have physical conditioning. The skateboard gives us preparation for the legs and helps us in the surf - says Vasques, between one maneuver and another.

For him, skateboarding is not just a sport, but an aggregator phenomenon:

"Before, we were skateboarding just to help with the surf. Now we walk because we like it. The surfer is a bit lonely in the water. On skateboard, we're together.

- When the weather is good, I walk. I like the sport. I walk until my leg starts to hurt. My friends is that they do not come much to the beach.

Tumbling is common to skateboarders. On the ramp that receives beach sand, then, the slides are routine. In addition to the locals, vacationers also frequent the mini ramp. Gustavo Rubensam, 40, spends weekends at the beach. The commercial representative was one of the only tennis players to perform the maneuvers.

- Every time I come to the beach, I skate and surf. In the case of surfing, it depends on the condition of the sea. Skate is pure fun, a great joke. We do barbecue. It is a family atmosphere - highlights the port-alegrense.

Valuing the sport
In Xangri-lá, there is a skateboard in a square, in the main road of the city, Avenida Paraguassú. By the time the story was on the scene, the drizzle had driven away the boys who were there. It was only a little while, and Felipe Jacoby, 14, appeared. With his skateboard tied behind his back, he arrived by bicycle. Resident of the city, he is frequent attendant of the track.

- I come every day. I walk three, four hours a day, "says the teenager, who seemed to fly on one of the ramps without any protective equipment.

According to Jacoby, in days of movement, the track gets to gather 30 skaters.

Arthur Azevedo, 12 years old, shows quite easily when maneuvering ramps, crates and beams. Resident of Porto Alegre, says that he does not give up the sport on the beach:

"I walk about two hours a day. It's my favorite sport.

For Arthur, the inclusion of skateboarding as an Olympic modality will help to value the sport. Skate event organizer in the city, Thales Vinícius da Silveira Vargas, 28, expects greater recognition of the sport:

- We get support from the brands for the awards. But it would need more. The skate events fill this square and help in the local commerce.


Nenhum comentário:

Postar um comentário