Santos, São Paulo, Brasil, tem equipe que representa a região nos campeonatos Brasil afora, a Thunder Rats Derby Squad.
O roller derby ainda causa muita estranheza nas pessoas. Pouco popular no Brasil, a modalidade pode parecer uma mistura de rugby e patinação, à primeira vista, por ser de alto contato, muita intensidade e pelo uso do patins. No entanto, seu jogo têm regras bem específicas. Visto como acolhedor e um esporte que empodera mulheres, o roller derby faz sucesso na Baixada Santista.
A Thunder Rats Derby Squad representa a região nos campeonatos da modalidade pelo Brasil. Fundada pela cabeleireira Cristina Braga, de 29 anos, conhecida no roller derby como Bomber Girl, a equipe treina uma vez por semana em Santos e em Cubatão. São treinamentos longos e intensos, de três a cinco horas, além dos treinos téoricos.
Único time da modalidade na Baixada Santista, a Thunder Rats surgiu, em 2011, a partir do interesse de Cristina no esporte. Ela contou à Tribuna On-Line que conheceu o roller derby pela internet e estava a procura de uma atividade esportiva para praticar. Foi quando ela, após ajuda da pessoa responsável por trazer a modalidade ao país, montou o time, que originalmente era chamado de Jellyfish Girls.
"Quando divulguei a equipe, apareceram algumas meninas que já tinham ouvido falar do roller derby ou tinham visto o filme sobre o esporte lançado em 2009, o Garota Fantástica", disse Cristina. "Então, montamos o time. Mas como não tínhamos experiência e tudo era feito de maneira independente, sem apoio de ninguém, não sabíamos direito como conduzir a equipe", complementou.
O time como é chamado hoje, Thunder Rats, foi uma fusão do Jellyfishgirls com uma outra equipe que Cris havia fundado. Ela, no entanto, se desligou do grupo e do esporte. Até mesmo da seleção brasileira de roller derby, a qual ela representou no ano passado durante a Copa do Mundo da modalidade, realizada em Manchester, no Reino Unido, e que contou com a presença de mais de 30 países.
Hoje, o Thunder Rats disputa campeonatos como o Brasileirão, que será realizado em Blumenau-SC este ano, a Copa São Paulo e as Batalhas de Inverno. A liga, que é formada pela equipe, não conta com a ajuda de patrocinadores e apoiadores e se autossustenta com uma pequena mensalidade e a arrecadação de dinheiro em eventos, rifas e etc.
O roller derby tem suas raízes nos Estados Unidos e surgiu como um esporte feminino. Embora existam equipes formadas por homens, a maioria esmagadora dos times é composta por mulheres. As skaters, jogadoras da modalidade, consideram o esporte um espaço feminino.
"É nosso lugar seguro. Nele, a gente descobre que somos capazes de muito mais, tanto física quanto psicologicamente, e estamos rodeadas de mulheres para nos ajudarem quando a gente pensa em desistir", disse a social medial e jogadora do Thunder Rats Derby Squad Maria Alice Souza, de 21 anos.
Acolhimento e quebra de estereótipos
Segundo a skater, que, no jogo, tem o apelido de Apoc-Alice, o roller derby é, também, um espaço de acolhimento. "Não existe um corpo ideal pra você jogar. Então, gordas, magras, altas e baixas estão sempre juntas na track. Também não existe um limite de idade, basta ter mais de 18 anos. É um esporte em que também a sexualidade e identidade de gênero não são um problema. Muitas pessoas da modalidade fazem parte da comunidade LGBT", comentou Maria Alice.
Além de acolhedor, o roller derby quebra o estereótipo que liga a figura feminina à fragilidade. "Ele acaba empoderando as mulheres, porque todas podem participar, independente da característica física. É um esporte onde as mulheres se encontram. A maioria nunca praticou nenhum outro e acaba gostando do roller derby", apontou a profissional de relações públicas Bárbara Serrachioli, de 23 anos.
Superando limites físicos
Bárbara está envolvida com o roller derby há alguns anos, mas não faz tanto tempo que ela começou a jogar. Por conta de uma fibromialgia, ela começou como juíza, depois virou técnica de iniciantes e, em seguida, assumiu posições administrativas em uma liga do Rio de Janeiro, onde vive há mais de quatro anos. Ela passou pelo Sugar Loathe Roller Derby e hoje está no Avas Roller Derby, time em que é uma das criadoras.
"Sempre achei que seria impossível eu praticar roller derby por causa da doença, mas sempre quis muito. Eu realmente sou apaixonada pelo esporte. Quando criamos a liga, era uma fase boa da minha saúde e comecei a treinar sem muita pretensão com as meninas", relatou a santista.
"Como elas eram atletas já de alto nível, eu comecei a treinar em um nível muito mais avançado do que qualquer iniciante, e comecei a me surpreender, porque fui aguentando e evoluindo rápido", disse também. "Sinto que preciso me esforçar muito mais por fora para poder aguentar. Uso protetores nos dois ombros pra aguentar o contato, porque ambos são inflamados".
A prática de exercício físico é o principal tratamento para fibromialgia, relembrou a agora jogadora. Porém, por ser um esporte puramente de contato, o roller derby não é o mais adequado nesse sentido. "Mas me cuidando direitinho, dá certo", concluiu Bárbara.
O jogo
As partidas de roller derby, chamadas de bouts, consistem em uma série de pequenos jogos, os jams. Resumidamente, o objetivo do jogo é que o atacante (jammer) passe o maior número possível de vezes pelo grupo de bloqueadores, ou blockers, do time adversário, que tenta impedir o ataque.
O tempo da partida é dividido em dois períodos de 30 minutos, e dentro de cada etapa existem jams de dois minutos no máximo. Há um árbitro encarregado de contar o tempo do jogo e os jams.
Ao todo, são sete árbitros na partida, além dos que ficam de fora, sem patins. Os que usam o equipamento tomam conta das faltas - que são muitas, por ser um esporte de muito contato - e da quantidade de pontos. Os que não usam, cuidam das estatísticas do jogo.
Em cada roster, a formação de uma equipe, podem haver até 20 jogadoras. Durante o jogo elas geralmente se revezam, pelos dois minutos de jams exigirem muita força, velocidade, energia e, claro, contato.
A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.
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Roller derby brings women closer to the sport and is seen as 'empowering' and welcoming.
Santos, São Paulo, Brazil, has team representing the region in the Brazilian championships, the Thunder Rats Derby Squad.
The roller derby still causes a lot of strangeness in people. Unpopular in Brazil, the sport may seem like a mixture of rugby and skating, at first glance, being of high contact, a lot of intensity and the use of skates. However, your game has very specific rules. Seen as cozy and a sport that empowers women, the roller derby is a success in the Baixada Santista.
The Thunder Rats Derby Squad represents the region in the championships of the modality by Brazil. Founded by hairdresser Cristina Braga, 29, known in the roller derby as Bomber Girl, the team trains once a week in Santos and Cubatão. They are long and intense trainings, of three to five hours, besides the theoretical training.
The only team of the sport in the Baixada Santista, Thunder Rats emerged in 2011, based on Cristina's interest in sports. She told Tribuna On-Line that she met the roller derby on the internet and was looking for a sports activity to practice. It was when she, after helping the person responsible for bringing the sport to the country, set up the team, which was originally called the Jellyfish Girls.
"When I released the team, there were some girls who had heard of the roller derby or had seen the movie about the sport launched in 2009, the Fantastic Girl," said Cristina. "So we set up the team, but because we did not have experience and everything was done independently, without anyone's support, we did not know how to lead the team," he added.
The team as it is called today, Thunder Rats, was a merger of Jellyfishgirls with another team that Cris had founded. She, however, detached herself from the group and the sport. Even the Brazilian roller derby, which she represented last year during the World Cup in Manchester, in the United Kingdom, which was attended by more than 30 countries.
Today, Thunder Rats compete in championships like the Brasileirão, which will be held in Blumenau-SC this year, the São Paulo Cup and the Winter Battles. The league, which is formed by the team, does not rely on the help of sponsors and supporters and makes a self-support with a small monthly fee and the collection of money in events, raffles and etc.
The roller derby has its roots in the United States and has emerged as a women's sport. Although there are teams made up of men, the overwhelming majority of teams are women. The skaters, mode players, consider the sport a feminine space.
"It's our safe place, we find out that we are capable of so much more, both physically and psychologically, and we are surrounded by women to help us when we think about giving up," said Thunder Rats Derby Squad Maria Alice Souza, 21 years old.
Sheltering and breaking stereotypes
According to the skater, who, in the game, has the nickname of Apoc-Alice, the roller derby is, also, a space of welcome. "There is no ideal body for you to play in. So fat, thin, tall and low are always together on the track, there is no age limit, just over 18. It is a sport in which also sexuality and identity of gender are not a problem. Many people in the sport are part of the LGBT community, "commented Maria Alice.
In addition to being cozy, the roller derby breaks the stereotype that ties the female figure to fragility. "It ends up empowering women, because everyone can participate, regardless of the physical characteristic. It's a sport where women meet, most of them never practiced any other and end up enjoying the roller derby," said public relations professional Bárbara Serrachioli. 23 years.
Exceeding Physical Limits
Barbara has been involved with the roller derby for a few years, but it has not been so long since she started playing. Because of a fibromyalgia, she started as a judge, then became a beginner technique and then took administrative positions in a league in Rio de Janeiro, where she has lived for more than four years. She went through the Sugar Loathe Roller Derby and is now in the Avas Roller Derby, where she is one of the creators.
"I always thought it would be impossible for me to practice roller derby because of the disease, but I always wanted to, I really love the sport.When we started the league, it was a good phase of my health and I began to train without much pretension with the girls" , reported the Santista.
"As they were already high level athletes, I started training at a much more advanced level than any newcomer, and I started to surprise myself because I was able to survive and evolve fast," he said. "I feel like I have to work a lot harder on the outside so I can handle it. I use both shoulder protectors to withstand contact, because both are inflamed."
The practice of physical exercise is the main treatment for fibromyalgia, recalled the now female player. However, being a purely sport of contact, the roller derby is not the most appropriate in this regard. "But taking good care of me, it works," concluded Barbara.
The game
The roller derby matches, called bouts, consist of a series of small games, the jams. Briefly, the goal of the game is that the attacker (jammer) pass as many times as possible through the group of blockers, or blockers, of the opposing team, which tries to prevent the attack.
The starting time is divided into two periods of 30 minutes, and within each stage there are jams of two minutes maximum. There is an umpire in charge of counting game time and jams.
In all, there are seven referees in the match, besides those who are left without skates. Those who use the equipment take care of the faults - that are many, for being a sport of much contact - and the amount of points. Those who do not use, take care of the statistics of the game.
In each roster, the formation of a team, there can be up to 20 players. During the game they usually take turns, for the two minutes of jams they require a lot of strength, speed, energy and, of course, contact.
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