O surfe sobre rodas surgiu na Califórnia na década de 1950 para aplacar a angústia dos surfistas de ondas gigantes, que ficavam sem seu esporte favorito em dias em que o mar não estava para peixe, ou melhor dizendo, para manobras.
A partir de 1960, o skate foi conquistando aos poucos sua identidade, seu espaço, seus próprios campeonatos e, dentro deles, diversas modalidades. Duas delas entraram na Olimpíada: street e park.
A primeira mostra a força que a cidade e seus obstáculos tiveram para que o esporte ganhasse corpo, até que fossem criadas pistas imitando os obstáculos urbanos, como corrimãos, escadas, degraus e desníveis.
A segunda é para os esportistas que não aceitaram apenas os desafios das ruas e quiseram também se aventurar em bowls e banks, pistas em formato de piscina, para fazer manobras em velocidade.
Dessa forma, o skate foi ganhando a simpatia dos brasileiros, estreitando o contato com a cidade, ainda mais expressivo na prancha de rodinhas. Nesta mesma toada, aumentou o interesse pela prática de patins inline (todas as rodas numa mesma linha) - tanto no freestyle quanto na modalidade slalom, que consiste em fazer manobras coordenadas em torno de pequenos cones.
Desde 2005, quando foi criado pelos franceses, o slalom vem ganhando as ruas, quadras e parques das grandes cidades. O desafio que a modalidade impõe ao patinador requer técnica, concentração e muita habilidade para deslizar entre os cones simétricos. Atualmente, as competições de patins inline têm as provas de slalom, saltos em altura sem rampa e frenagem com deslocamento.
A prática destes esportes é um excelente meio para estar em contato com a cidade e para explorar os cantos bacanas entre o verde e o concreto. Neste sentido, as bicicletas também são grandes aliadas - tanto para o lazer, como para meio de transporte. Seguindo essa tendência no mundo, desde 2016, a capital paulista possui mais de 400 km de extensão em ciclovias.
Com isso, a cultura da magrela tem se expandido: segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o número de viagens de bike na Faria Lima aumentou 45% de janeiro a julho de 2018 no comparativo com o mesmo período do ano passado, de 537 mil para 781 mil. Na ciclovia da Vergueiro, houve aumento de 10% neste mesmo intervalo de datas.
Parece que o costume de usar esses equipamentos veio para ficar e se tornou uma maneira de ter bem-estar na loucura da cidade.
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Skateboarding is one of the newest Olympic sports and will make its debut at the Games in 2020 at the Tokyo Olympics.
Surfing on wheels surfaced in California in the 1950s to appease the anguish of giant wave surfers who were left without their favorite sport on days when the sea was not for fish, or rather for maneuvering.
From 1960, skateboarding gradually conquered its identity, its space, its own championships and, within them, diverse modalities. Two of them entered the Olympics: street and park.
The first shows the strength that the city and its obstacles had for the sport to gain a body, until clues were created to mimic urban obstacles, such as handrails, stairs, steps and unevenness.
The second is for athletes who did not just accept the challenges of the streets and also wanted to venture into bowls and banks, swimming pool lanes, to make maneuvers at speed.
In this way, the skateboarding was winning the sympathy of the Brazilians, narrowing the contact with the city, even more expressive in the rolling board. At the same time, there was a growing interest in inline skates (all wheels on the same line) - both in freestyle and in the slalom mode, which consists of coordinating maneuvers around small cones.
Since 2005, when it was created by the French, the slalom has been winning the streets, courts and parks of the big cities. The challenge that the modality imposes on the skater requires technique, concentration and a lot of ability to slip between the symmetrical cones. Currently, inline skating competitions have slalom competitions, non-ramp height jumps and displacement braking.
The practice of these sports is an excellent way to be in contact with the city and to explore the nice corners between green and concrete. In this sense, bicycles are also great allies - both for leisure and for transportation. Following this trend in the world, since 2016, the capital of São Paulo has more than 400 km in length on bike paths.
With this, the culture of magrela has expanded: according to data from the Traffic Engineering Company (CET), the number of bike trips in Faria Lima increased 45% from January to July 2018 in comparison with the same period last year , from 537 thousand to 781 thousand. In the Vergueiro cycleway, there was an increase of 10% in this same range of dates.
It seems that the custom of using these outfits has come to stay and has become a way to have well-being in the madness of the city.
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