Mulheres deixam o preconceito de lado e estão mais emponderadas no esporte e nem assim descem do salto.
A prática esportiva sempre pôde ser realizada pelos dois sexos. Mas nem sempre foi assim. Em certo período histórico, mulher e esporte não caminharam juntos. Na Grécia antiga, dizia-se que as mulheres ficariam com o corpo masculinizado e não conseguiriam realizar o esporte, devido a seu físico. Até o fim do século XIX, era notória a quantidade mínima no esporte. Hoje em dia, ainda se percebe a falta do sexo feminino em algumas modalidades.
Mas assim como o preconceito em relação às mulheres no esporte é antigo, também não é de agora a luta para a inclusão delas neste universo. Alice Melliat, francesa, foi uma das pioneiras na época. Em 1900, ela e mais dez mulheres foram para a França, mais especificamente em Paris, para participarem da Primeira Edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
De lá para cá, outras mulheres surgiram no esporte, em modalidades em que só havia homens. O surfe, hoje um esporte olímpico, é uma delas. A atleta Jacqueline Silva, 38 anos, de Florianópolis, que começou no esporte em 1989, começou ainda criança a domar as ondas. "As mulheres são tão boas quanto os homens no que elas fazem ou se propõem a fazer. A inclusão da mulher no surf é notória. Eu vejo isso com muita clareza, porque quando comecei, eu tinha que competir com os homens e quando eu surfava, era a única mulher na água, ao contrário de hoje", relata Jacqueline.
Segundo a psicóloga esportiva, Adriana Lacerda, que possuí uma vasta experiência na área, no mercado desde 1988, há quase 18 anos na carreira esportiva. Nos seus 41 anos, já trabalhou com o clube de regatas do Flamengo no futebol feminino, com equipe de Judô da seleção Brasileira até a Rio 2016 e com a equipe do nado sincronizado até 2016 também. “As Olimpíadas dos tempos modernos, existia ainda uma restrição das mulheres que podiam assistir a determinadas modalidades, praticar muito menos, então essas barreiras aos poucos foram sendo quebradas com mulheres que brigavam pelo seu espaço”.
A jogadora de vôlei Fabi, 38 anos, que fez história na seleção Brasileira e foi medalhista olímpica, hoje é líbero na equipe do Sesc Rio. “ A inclusão da mulher no esporte, é um trabalho árduo das mulheres, delas terem cada vez mais espaço, a gente já avançou alguns passos, mas é uma luta diária, através da união. O esporte tem mensagens importantes, principalmente quando se diz em inclusão, que é a união das mulheres cada vez galgarem seu espaço na sociedade seja no esporte, ou em outro lugar. Enfim, eu estou nessa luta firme também”, relata Fabi.
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Inclusão da mulher acompanhou o que era o retrato da sociedade naquela época de mulher, que era entendida como uma pessoa do lar, cuidadora dos filhos, da família, dona de casa. Então na medida que a mulher foi brigando pelos seus direitos, no sentido positivo, mas lutando por direitos iguais, foi adquirindo uma independência financeira, começando a ocupar cargos importantes, também ocupados por homens. E isso dando um reconhecimento, uma valorização.
Quando se fala em premiação no esporte, é visto ainda que há uma certa diferença de valores entre os prêmios de homens e mulheres. A surfista ainda afirma o ocorrido, “eu acho que hoje as premiações femininas melhoraram muito, embora ainda seja pouco, mas acho que esse valor é proporcional ao número de atletas homens e mulheres que existem hoje competindo. Além do mais o calendário de evento masculino tem etapas que só eles têm e o feminino não tem, devido ao grande risco. Então acho que o fato deles ganharem mais, conta isso também, o risco é maior. Já vivi muitas situações em que o mar estava muito alto, e colocaram homens para competirem em nossos lugares”.
A psicóloga esportiva, ainda afirma “Hoje existe um movimento muito grande de mulheres atletas a procura dessa valorização, de uma remuneração justa, no futebol isso é muito latente, se não me engano a liga inglesa, as atletas brigavam por salários iguais aos homens e elas conseguiram, o que ainda não acontece aqui no Brasil”. Com essa diferença de remuneração, muitas atletas buscam por outros meios de ganharem um dinheiro extra. Muitas até fazem atividades muito diferentes do esporte.
Esse ano tivemos as olímpiadas\Paralimpíadas de Inverno, na Coreia, em Pyeongchang. Tivemos duas grandes mulheres brasileiras competindo, são elas: Isadora Willians e Aline Rocha. Inclusive a atleta paralímpica Aline, foi a única brasileira mulher a estar nos jogos paralimpicos de inverno. Enquanto Isadora, fez um feito histórico em suas performances no gelo. As duas são guerreiras e sabem o que fazem em suas respectivas modalidades, Isadora na patinação artística Olímpica e Aline no Esqui Cross country paraolímpico.
Aline Rocha, 27 anos, de São Caetano do Sul, começou no esporte em 2010 com 19 anos, 4 anos após seu acidente que a deixou sem os movimentos das pernas. Aline participou da Rio 2016, mas não conseguiu medalha. A atleta também colocou sua opinião sobre a inclusão da mulher, “A participação das mulheres está crescendo, elas estão se superando e correndo atrás dos seus sonhos. É importantíssimo mostrarmos para o mundo que somos capazes de quebrar as barreiras e nos superarmos. Assim provaremos que podemos ir mais além” relata Aline.
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Por ser mulher, brasileira e deficiente muitos desconfiam, quando se trata de uma competição mundial. Mas nada impede Aline de competir, ela não se deixa abater pelos olhares críticos. Sendo a única brasileira nos jogos paralimpicos de inverno, a atleta se sente desafiada a dar seu melhor. “Ser a primeira mulher brasileira nas paralimpíadas de inverno, foi uma experiência incrível. Foi apenas 1 ano de treino. O que mais me deixa feliz é mostrar para as outras mulheres que não existe nada impossível, podemos fazer o que quisermos”. Entretanto, Aline fez ótimas competições, boas marcas, sendo que não conseguiu subir ao pódio.
Já no caso da americana, com naturalidade brasileira, Isadora Willians, 22 anos, de Geórgia nos Eua. Realizou um feito histórico nas Olimpíadas de inverno. “Participar de uma olimpíada é o que todo atleta de elite deseja, pra mim foi maravilhoso, participar da minha segunda olimpíada, poder levar as cores da minha bandeira e representar o esporte, que encanou”. Isadora foi a primeira brasileira a chegar em uma final de patinação artística. Sendo que imprevistos acontecem, no dia da final, houve um atraso na competição, e isso acabou desconcentrando Isadora, que acabou caindo em sua apresentação. Não subiu ao pódio. Onde o ouro e a prata ficaram para atletas russas, a revelação de apenas 15 anos Alina Zagitova (prata) e Evgenia Medvedeva de 18 anos (ouro). Mas essa competição, segunda de Isadora, serviu como aprendizado, pois o que ela fez, nenhum outro sul americano já fez e ficou na história.
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“Eu fiz minha melhor apresentação em Pyeongchang e não foi fácil fazer parte do primeiro grupo, os juízes dão notas rigorosas justamente para sermos as primeiras. Eu fui a última a me apresentar, a longa espera me causou ansiedade e já entrei para competir nervosa. Mas vou guardar para sempre na memória o sucesso da minha apresentação e de que levei o Brasil para as finais “relata Isadora.
Aproveitando que ela fez um feito histórico, Isadora também fala sobre a inclusão da mulher no esporte “eu acho que nós mulheres estamos conquistando muitas vitorias no esporte e fora dele. Estamos vencendo preconceitos e barreiras. Não somos consideradas o sexo frágil. Invadimos os campos de futebol, as quadras, piscinas e todo complexo esportivo que antes na maioria das vezes somente homens podiam utilizar. Um grande avanço para nós mulheres”.
Também relata sua admiração pela atleta paralímpica Aline Rocha, “A Aline é um orgulho nacional. Ela transformou uma tragédia em uma linda história de superação e vitória. E entrou para história também, sendo a primeira mulher a disputar uma edição dos jogos Paralímpicos de inverno”.
Para os altos desempenhos de Aline, ela conta com a ajuda do técnico Fernando Orso, 33 anos. “Como técnico e treinador, tenho a responsabilidade de estudar e conhecer os aspectos mais relevantes que envolvem a modalidade na qual trabalho. Atuar com duas modalidades esportivas em nível de alto rendimento, sendo uma de verão (corrida em cadeira de rodas) e outra de inverno (Esqui Cross Country) o desafio é ainda maior, por ser duas modalidades distintas”. Fernando iniciou no esporte Paralímpicos de 2005, já trabalhou em outras modalidades de lá para cá também.
“Fazer parte da equipe técnica de uma seleção é no primeiro momento uma enorme satisfação, porém as responsabilidades desse cargo são bem elevadas. Além do trabalho direto com a atleta que precisa estar evoluindo sempre e alcançando o máximo da sua performance, é necessário pensar a modalidade como um todo, estudando alternativas para que além dos atletas que trabalho, outros venham a atingir a atingir o nível de excelência” relata Fernando.
Para falar sobre a inclusão das mulheres, não necessariamente só mulheres que podem relatar e sim homens. O atleta olímpico Michel Macedo, 19 anos, que é também americano, mas com naturalidade brasileira, que estava nas olimpíadas de inverno na Coreia, deixou seu registro sobre a inclusão. “Eu acho que a parte fundamental do esporte é ter mulher e homem. Para mim tem que ter ambos competindo, pois se não tiver, não é esporte”.
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A psicóloga Adriana Lacerda, ainda relembra o caso da atleta Rafaela Silva “ Temos o exemplo da Rafaela Silva do Judô, tive a oportunidade de trabalhar com ela no Judô por ser psicóloga da seleção do Judô, acompanhei ela em Londres e na olimpíada aqui no Rio. Ela resume bem aquele estereótipo de mulher negra vindo de comunidade, lutando em um esporte que é eminentemente masculino na cabeça das pessoas. O judô ainda tem muito preconceito, algumas pessoas ainda têm preconceito por achar que é um esporte masculinizado assim como o futebol. Foi uma menina que através do esporte conseguiu uma inclusão social. Ser respeitada pelo o que ela é, e não só por ser atleta”.
Hoje em dia, em qualquer modalidade esportiva, as competições lotam, em jogos femininos. Isso faz com que enalteça as mulheres, mostra que elas estão enchendo estádios, arenas, e isso se torna muito importante na carreira de cada uma. A levantadora do time de Vôlei do Minas, Karine Guerra, 39 anos, fala sobre a sensação de ter um ginásio lotado em uma final do vôlei feminino “ Eu acho que a inclusão da mulher no esporte, é parte de um grande processo que a gente vem vivenciando nos últimos anos, que é a inclusão da mulher na vida social, não só no esporte, mas em todas as áreas na sociedade. Eu fico muito feliz em fazer parte disso, por que todas nós devemos lutar pelo nosso espaço, é o que a mulher tem tentado fazer. Sou grata por todos aqueles que acreditam no nosso trabalho, o ginásio hoje (31/03/2018) estava lotado, justamente para ver as mulheres jogarem”.
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Dando continuidade ao Vôlei feminino, a jogadora Arianne Tolentino, do Mackenzie, fala sobre a inclusão, “Sou totalmente a favor a qualquer inclusão. Estamos trilhando um caminho melhor de mais respeito e reconhecimento. Mas ainda falta, é árduo e levará tempo. Mas acredito muito que ainda teremos e chegaremos lá”.
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Cada ano que passa, é notória as mulheres no esporte. Resumindo: lugar de mulher é onde ela quiser, seja no escritório ou no esporte. Basta. Igualdade de gênero, é a palavra da moda, o que é cafona, é o preconceito ou a não inserção.
Priscilla Romana, Jornalista
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Femininity in sport: In the modern era to the present day. Gender equality, is the word of fashion, what is tacky, is prejudice or non-inclusion. by Priscilla Romana, Journalist
Women leave the prejudice aside and are more energetic in the sport and even so do not descend from the jump.
The practice of sport has always been achieved by both sexes. But it was not always so. In a certain historical period, woman and sport did not walk together. In ancient Greece, it was said that women would have their bodies masculinized and could not perform the sport because of their physique. Until the end of the nineteenth century, the minimal amount in sports was notorious. Nowadays, the lack of the female sex in some modalities still exists.
But just as the prejudice against women in sport is ancient, so it is not now the struggle to include them in this universe. Alice Melliat, French, was one of the pioneers at the time. In 1900, she and ten other women went to France, specifically in Paris, to take part in the First Edition of the Olympic Games of the Modern Era.
Since then, other women have emerged in sport, in ways where there were only men. Surfing, now an Olympic sport, is one of them. The athlete Jacqueline Silva, 38, from Florianópolis, who started in the sport in 1989, began as a child to tame the waves. "Women are as good as men at what they do or are willing to do." The inclusion of women in surfing is notorious.I see this very clearly because when I started I had to compete with men and when I surfed , was the only woman in the water, unlike today, "reports Jacqueline.
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surfing
According to the sports psychologist, Adriana Lacerda, who has a vast experience in the field, in the market since 1988, for almost 18 years in the sports career. In his 41 years, he has worked with the Flamengo regatta club in women's football, with Brazilian Judo team until Rio 2016 and with the synchronized swim team until 2016 as well. "The Olympics of modern times, there was still a restriction of women who could attend certain modalities, practice much less, so these barriers gradually were being broken with women who fought for their space."
The 38-year-old volleyball player Fabi, who made history in the Brazilian national team and was an Olympic medalist, is now a libero in the SESC Rio team. "The inclusion of women in sports is hard work for women, they have more and more space , we have already advanced a few steps, but it is a daily struggle, through the union. The sport has important messages, especially when it is said in inclusion, that it is the union of women that ever build their space in society whether in sport or elsewhere. Anyway, I'm in this fight, too, "says Fabi.
Inclusion of the woman accompanied what was the portrait of society in that time of woman, who was understood as a person of the home, caretaker of children, family, housewife. So as the woman fought for her rights, in the positive sense, but fighting for equal rights, she gained financial independence, starting to occupy important positions, also occupied by men. And this giving a recognition, a valuation.
When talking about prizes in the sport, it is still seen that there is a certain difference of values between the prizes of men and women. "I think today's women's awards have improved a lot, although it's still little, but I think that figure is proportional to the number of male and female athletes out there competing today. What's more the male event calendar has steps that only they have and the female does not have because of the great risk. So I think the fact that they earn more, that's what counts, the risk is bigger. I've lived through many situations where the sea was very high, and they put men to compete in our places. "
The sports psychologist says: "Today there is a very large movement of women athletes in search of this valorization, a fair remuneration, in football this is very latent, if I am not mistaken the English league, athletes fought for wages equal to men and they have succeeded, which still does not happen here in Brazil. " With this difference in pay, many athletes look for other ways to earn extra money. Many even do very different activities from the sport.
This year we had the Olympic Paralympics in Korea in Pyeongchang. We had two great Brazilian women competing, they are: Isadora Williams and Aline Rocha. Even the paralympic athlete Aline, was the only Brazilian woman to be in the Paralympic games of winter. While Isadora, made a historic feat in his performances on the ice. Both are warriors and know what they do in their respective modalities, Isadora in the Olympic figure skating and Aline in the Paralympic Cross Country Ski.
Aline Rocha, 27, from São Caetano do Sul, started in the sport in 2010 at the age of 19, 4 years after her accident that left her without the movements of her legs. Aline participated of the Rio 2016, but did not obtain medal. The athlete also put her opinion on the inclusion of women, "The participation of women is increasing, they are surpassing and running after their dreams. It is so important to show the world that we can break the barriers and overcome them. So we'll prove we can go further, "says Aline.
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Aline
As a woman, Brazilian and disabled many are suspicious when it comes to a global competition. But nothing prevents Aline from competing, she is not let down by critical looks. Being the only Brazilian in Paralympic Winter Games, the athlete feels challenged to give her best. "Being the first Brazilian woman in the winter Paralympics was an incredible experience. It was only 1 year of training. What makes me happy is to show other women that there is nothing impossible, we can do whatever we want. " However, Aline did great competitions, good marks, and could not get on the podium.
In the case of the American, with Brazilian naturalness, Isadora Willians, 22, from Georgia in the USA. Made a historic feat at the Winter Olympics. "To participate in an Olympics is what every elite athlete wants, for me it was wonderful, to participate in my second Olympiad, to be able to take the colors of my flag and to represent the sport, which I like." Isadora was the first Brazilian to arrive in a final figure skating. Being unforeseen happen, on the day of the final, there was a delay in the competition, and this ended up deconcentrating Isadora, who ended up falling in his presentation. He did not get on the podium. Where gold and silver were for Russian athletes, the revelation of just 15 year old Alina Zagitova (silver) and 18 year old Evgenia Medvedeva (gold). But this competition, Isadora's second, served as an apprenticeship, because what she did, no other South American has ever done and got into history.
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Isadora
"I did my best performance in Pyeongchang and it was not easy to be part of the first group, the judges give strict notes just to be the first. I was the last one to introduce myself, the long wait caused me anxiety and I already entered to compete nervous. But I will always keep in mind the success of my presentation and that I took Brazil to the finals, "says Isadora.
Taking advantage of the fact that she made a historic achievement, Isadora also talks about the inclusion of women in the sport "I think we women are winning many victories in the sport and out of it. We are overcoming prejudices and barriers. We are not considered the fragile sex. We invaded the soccer fields, the courts, swimming pools and every sports complex that most of the time only men could use. A breakthrough for us women. "
He also recounts his admiration for Paralympic athlete Aline Rocha, "Aline is a national pride. She has transformed a tragedy into a beautiful story of overcoming and winning. And she went into history too, being the first woman to play in an edition of the Paralympic Winter Games. "
For the high performances of Aline, she has the help of the technician Fernando Orso, 33 years. "As a coach and coach, I have the responsibility to study and know the most relevant aspects that involve the modality in which I work. Working with two sporting modalities in a high performance level, being one of summer (race in wheelchair) and another one of winter (Cross Country Ski) the challenge is even greater, for being two different modalities ". Fernando started in the Paralympic sport of 2005, already worked in other modalities from here to here as well.
"Being part of the technical team of a team is at first a great satisfaction, but the responsibilities of this position are very high. In addition to the direct work with the athlete who needs to be always evolving and reaching the maximum of their performance, it is necessary to think about the modality as a whole, studying alternatives so that besides the athletes who work, others will reach the level of excellence " says Fernando.
To talk about the inclusion of women, not necessarily only women who can relate but men. Olympic athlete Michel Macedo, 19, who is also American, but with natural Brazilian, who was in the winter olympics in Korea, left his record on inclusion. "I think the fundamental part of the sport is to have a woman and a man. For me you have to have both competing, because if you have not, it's not sport. "
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Michel
Psychologist Adriana Lacerda also recalls the case of the athlete Rafaela Silva "We have the example of Rafaela Silva do Judo, I had the opportunity to work with her in Judo for being a judo selection psychologist, I accompanied her in London and the Olympiad here in Rio "It well sums up the stereotype of a black woman coming from a community, fighting in a sport that is eminently masculine in people's minds. Judo still has a lot of prejudice, some people still have prejudice because they think it's a masculinized sport like football. It was a girl who through the sport achieved a social inclusion. Be respected for what she is, and not just for being an athlete. "
Nowadays, in any sport modality, the competitions fill, in feminine games. This makes them exalt women, shows that they are filling stadiums, arenas, and this becomes very important in each one's career. The 39-year-old Mine Volleyball player, Karine Guerra, talks about the feeling of having a gym full in a women's volleyball final "I think the inclusion of women in sports is part of a great process that people has been experiencing in recent years, which is the inclusion of women in social life, not only in sports but in all areas of society. I am very happy to be part of this, because we must all fight for our space, is what the woman has tried to do. I am grateful for all those who believe in our work, the gym today (03/31/2018) was crowded, just to see the women playing. "
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Karine
Continuing with women's volleyball, Mackenzie's player Arianne Tolentino talks about the inclusion, "I am totally in favor of any inclusion. We are treading a better path of more respect and recognition. But it's still lacking, it's hard and it will take time. But I really believe we will still have it and we will get there. "
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Arianne
Every year that passes, women are notorious in the sport. In short, a woman's place is where she wants it, whether in the office or in the sport. Enough. Gender equality, is the word of fashion, what is tacky, is prejudice or non-inclusion.
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