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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Mumbai, na Índia, vira a capital mundial do breakdance. -- Mumbai, India, becomes the world capital of breakdance.

Cidade vai ser palco da final do Red Bull BC One, o mundial da categoria, que terá três representantes do Brasil: a bgirl Itsa e os bboys Bart e Till.

De quinta-feira (7) até sábado (9), a cidade de Mumbai, na Índia, será a capital mundial do breakdance, com a realização da final do Red Bull BC One, o campeonato mundial da categoria. Os maiores b-boys e b-girls do planeta vão se encarar em batalhas para saber quem é o melhor.

Na quinta, 29 b-boys vão disputar o Last Chance Cypher, a repescagem que dará duas vagas para encarar os 14 pré-qualificados para a final de sábado. No caso das b-girls, serão 28 competidoras que buscarão uma das quatro vagas na grande decisão.

O Brasil vai ter três representantes nesse mundial, os b-boys Bart e Till e a b-girl Itsa. Till e Itsa vão para a batalha já na quinta-feira, para tentar a classificação para a final. Bart, que já disputou a competição no ano passado, já está qualificado para a decisão de sábado porque recebeu convite como 'wildcard'.

Conheça a b-girl Itsa
Nascida em Belo Horizonte (MG), Isabela Rocha começou a dançar break por influência de um primo, aos 12 anos. Hoje, aos 21, ela trabalha como dançarina no Cirque du Soleil e vai disputar o BC One na Índia como vencedora da etapa nacional, que aconteceu em julho, em São Paulo. O detalhe é que ela competiu machucada, se recuperando de fratura no pé. 

"Agora estou 100% e vou poder competir bem, na época consegui me recuperar. O evento é muito especial e estou me dedicando a preparar minha mente, não ficar ansiosa. O que passa na minha cabeça é me divertir e fazer o que eu sei, ganhar é consequência", diz Itsa.

"Quando comecei em BH, era uma cena bem masculina, não tinha muitas mulheres, mas algumas foram muito importantes. Aprendi no meio deles e isso me ensinou a me impor, me ajudou", afirma a b-girl.

Conheça o b-boy Till
Francisco Cleilton Versoza, 25, é de Fortaleza (CE). Há 10 anos, ele começou no breakdance, por recomendação de seu sobrinho. "Nunca mais parei", diz Till, como é conhecido no meio do hip-hop. Em julho, ele venceu a etapa nacional do BC One e carimbou seu passaporte para a disputa do Mundial na Índia.

Para se destacar nas batalhas, Till usa técnicas bem conhecidas pelos brasileiros, as da capoeira. "A capoeira me ajuda demais e tenho certeza que ajuda muitos outros bboys daqui. Tem muitas técnicas que a gente pode usar, algumas são idênticas às que o pessoal do break já usava", explica.

Prestes a viajar e competir fora do Brasil pela primeira vez, o bboy diz que a preparação psicológica tem sido importante antes do Mundial. "Acho que estou bem, me preparei muito. Vai ser legal também competir com o Bart. Comecei junto com ele em Fortaleza e vamos juntos desta vez", conta Till.

Conheça o b-boy Bart
Mateus Melo, o Bart, 21, foi o vencedor nacional do BC One em 2018 e disputou a repescagem do Last Chance Cypher na Suíça, mas não se classificou para a final mundial do BC One. Neste ano, ele foi convidado pela organização a entrar diretamente na decisão, como um dos finalistas 'wildcards' do evento.

"Para mim, foi uma surpresa. Estava treinando para um outro espetáculo quando veio o convite e veio do nada. Fiquei muito feliz. É como a Copa do Mundo dos b-boys, é muito importante, mas tento encarar como mais uma batalha, fica mais fácil assim", conta Bart.

Para ele, a futura inclusão do breakdance nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, tende a fazer a modalidade crescer em todo o mundo. "Acho que isso vai fazer bem e trazer um nível maior pras competições e também vai trazer mais responsabilidade para todos nós", avalia.

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--in via tradutor do google
Mumbai, India, becomes the world capital of breakdance.

City will be the scene of the final of the Red Bull BC One, the world category, which will have three representatives from Brazil: bgirl Itsa and bboys Bart and Till.

From Thursday (7) to Saturday (9), the city of Mumbai, India, will be the breakdance capital of the world, with the final of the Red Bull BC One, the world championship of the category. The biggest b-boys and b-girls on the planet will battle each other to find out who is the best.

On Thursday, 29 b-boys will play Last Chance Cypher, the recap that will give two spots to face the 14 pre-qualifiers for Saturday's final. In the case of b-girls, there will be 28 competitors who will seek one of four places in the big decision.

Brazil will have three representatives in this world, b-boys Bart and Till and b-girl Itsa. Till and Itsa go into battle as early as Thursday to try to qualify for the final. Bart, who played last year, is already eligible for Saturday's decision because he received an invitation as a wildcard.

Meet b-girl Itsa
Born in Belo Horizonte (MG), Isabela Rocha started dancing break under the influence of a cousin at the age of 12. Today, at 21, she works as a dancer at Cirque du Soleil and will play BC One in India as the winner of the national stage, which took place in July, in São Paulo. The detail is that she competed injured, recovering from a fractured foot.

"Now I am 100% and I will be able to compete well, at the time I managed to recover. The event is very special and I am dedicating myself to preparing my mind, not getting anxious. What goes through my head is having fun and doing what I know. , winning is a consequence, "says Itsa.

"When I started in Belo Horizonte, it was a very masculine scene, I didn't have many women, but some were very important. I learned among them and it taught me to impose myself, helped me," says the b-girl.

Meet b-boy Till
Francisco Cleilton Versoza, 25, is from Fortaleza (CE). Ten years ago, he started breakdance on the recommendation of his nephew. "I never stopped," says Till, as he is known in the middle of hip hop. In July, he won the national leg of BC One and stamped his passport for the World Cup in India.

To excel in battle, Till uses techniques well known to Brazilians, those of capoeira. "Capoeira helps me a lot and I'm sure it helps a lot of other bboys here. There are a lot of techniques we can use, some of them are identical to the ones that breakers already used," he explains.

About to travel and compete outside Brazil for the first time, bboy says psychological preparation has been important before the World Cup. "I think I'm fine, I prepared a lot. It will be nice to compete with Bart too. I started with him in Fortaleza and we are going together this time," says Till.

Meet b-boy Bart
Mateus Melo, Bart, 21, was the national winner of BC One in 2018 and competed for the Last Chance Cypher recap in Switzerland, but did not qualify for the BC One World Final. This year he was invited by the organization to enter directly in the decision as one of the event's wildcard finalists.

"It was a surprise to me. I was training for another show when the invitation came and it came out of nowhere. I was very happy. It's like the b-boys World Cup, it's very important, but I try to see it as another battle, it's easier this way, "says Bart.

For him, the future inclusion of breakdance at the Paris 2024 Olympic Games tends to make the sport grow worldwide. "I think this will do well and bring a higher level to competitions and will also bring more responsibility for all of us," he says.

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