Uma combinação entre esporte, cultura e dança tem movido à patinação artística na região Sul de Santa Catarina há pouco mais de um ano.
A modalidade exige técnicas, equilíbrio, determinação e faz com que crianças de cinco anos até adultos participem das aulas que são ministradas em Criciúma, Forquilhinha, Içara e Orleans pelo professor Pietro Guidobono Nunes.
Natural do Rio Grande do Sul, mas morando na região Sul do Estado há pouco mais de um ano, ele foi atleta de patinação artística durante dez anos e após encerrar a carreira decidiu ensinar mais pessoas a praticar o esporte.
O professor notou que na região Sul de Santa Catarina a patinação artística não era tão comum e por isso decidiu dar aulas. Atualmente, ele mora em Forquilhinha e dá aulas para 60 alunos. Apenas 21 estão participando de competições.
“Em todo o Estado, a patinação artística é algo muito forte. Em Florianópolis, existem diversas escolas para a modalidade e percebi que no Sul de Santa Catarina, não. Por isso resolvi montar a escola e ensinar novas pessoas.
Comecei com uma aluna que a família já era minha conhecida e aos poucos mais pessoas apareceram. Hoje, meus alunos são pessoas de 5 a 46 anos”, conta.
O professor comenta que ainda não existem bons lugares para realizar os treinos, mas que aos poucos as pessoas vão conhecendo o esporte e o bloqueio que os patins estragam as quadras, por exemplo, são quebrados. “A maioria dos meus alunos não sabiam nada e ensinei do zero.
Em agosto, participamos com oito atletas de um campeonato e todos trouxeram medalhas. Já em outubro vamos participar de um novo campeonato e vamos levar 21 alunos para competir. O evento será no Rio Grande do Sul e estamos treinando muito para adquirir bons resultados”, acrescenta.
No dia 30 de novembro acontecerá um evento no ginásio da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma e que terá diversos atletas internacionais. “Será um grande evento e teremos a oportunidade de divulgar ainda mais o esporte na região”, pontua.
Pais e atletas encantados com a modalidade
A filha de Renata Anastácio participa da escola de patinação artística há sete meses e, desde então, a família vem percebendo as mudanças na pequena. “A Ana Carolina tem oito anos e sempre gostou de patinação artística por causa de uma série que ela assistia. Nós fizemos uma aula experimental e ela gostou bastante. Desde então, não saiu mais”, lembra.
Ana Carolina treina três vezes por semana e foi uma das atletas que competiram em agosto. Renata conta que foi um momento mágico. “Tinham 26 pessoas competindo na categoria dela e ela trouxe medalha, ficou em 5º. Foi muito bonito e mês que vem ela volta a competir. Notamos muitas mudanças nela desde que ela iniciou na patinação artística como física, comportamental e até mesmo na dedicação”, relata.
Renata comenta que os municípios precisam apoiar mais o esporte. “Esse esporte precisa mais de incentivos por parte dos municípios da região Sul. Um exemplo bem simples são os ginásios que as prefeituras poderiam emprestar para os alunos treinarem, são coisas simples. É necessário repensar nessas situações, pois temos grandes talentos aqui na região”, declara.
“Gosto bastante de participar da patinação artística. Quando entro em quadra não consigo pensar em mais nada. Sempre conto para minhas amigas e professoras na escola sobre essa modalidade. Vou para meu segundo campeonato no mês que vem e estou me dedicando muito para competir”, conta Ana Carolina.
Já Andressa Ghisi é mãe da Maria Laura, de 11 anos, e também nota diferença na filha. “Uma amiga nos indicou e viemos conhecer. Ela treina uma vez por semana durante duas horas. É um esporte que exige muita disciplina e isso é muito importante. Minha filha está bem motivada com a patinação artística”, explica.
Andressa afirma que o professor Pietro é bem rígido e isso faz com que os alunos se dediquem ainda mais. “Ele é bem dedicado com todos e já utilizo das falas dele para trazer exemplos que a vida também é assim e que nada é fácil. Minha filha tem mudado bastante em relação ao físico e também a sua disciplina”, comenta. “Esperamos que ela melhore todos os dias e que possa competir com os outros colegas. Estamos sempre na torcida”, acrescenta.
O único menino da turma
Jadina Ortmeyer e Jardel Amboni são pais do Lucas, de 8 anos. Os dois não escondem a alegria de ver o filho mais velho participar e se destacar na patinação artística. O pequeno já participa da modalidade há um ano e dois meses, e em agosto trouxe duas medalhas de sua primeira competição.
“Ele disputou duas provas, sendo uma solo e outra em dupla, as duas ele conquistou o primeiro lugar. Hoje, ele não treina apenas nas sextas-feiras e são duas horas por dia de treino. O Lucas participou de uma aula experimental e desde então se apaixonou pelo esporte, além da patinação, ele também treina xadrez”, conta Jadina.
A família é de Forquilhinha e ele treina na cidade duas vezes por semana e também realiza a modalidade em Criciúma e Içara. “Nós estamos sempre em função dos treinos dele e estamos visando o que ele gosta de fazer. Ele adquiriu muita responsabilidade ao longo dos treinos. É um esporte que precisa de muita determinação e ele possui”, explica Amboni.
Lucas conta que quer ser professor de patinação artística. “Gosto da modalidade, dos passos e das aulas. É muito legal quando entramos em quadra. Conquistei duas medalhas mês passado e isso despertou ainda mais minha vontade de competir. Espero evoluir ainda mais no esporte para me tornar um professor”, declara.
Mais que um esporte, um estilo de vida
Tássia Búrigo, de 37 anos, pratica patinação artística há um ano com o professor Pietro, mas conhece a modalidade desde adolescente. Ela conta que conheceu o projeto pelas redes sociais, realizou uma aula experimental e não parou mais. “Já vim para aula experimental sabendo que eu não ia mais largar a modalidade. É algo que liberta e faz muito bem para qualquer pessoa que pratica”, pontua.
Ela afirma que a patinação artística não é apenas um esporte e, sim, um estilo de vida. “Não me vejo mais sem a patinação. É um esporte que não tem idade para ser praticado. Todos os alunos são especiais e parceiros, sendo que aprendo todos os dias com eles, mesmo sendo mais velha”, conta.
Tássia ainda lembra que fisicamente também já notou mudanças em seu corpo e treina duas vezes por semana. “Atualmente, monitoro um grupo de alunos em Orleans e é algo muito gratificante. Não tenho todas as técnicas e conhecimento do Pietro, mas já consigo ajudar os pequenos”, relata.
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imagem divulgação
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fonte
http://www.engeplus.com.br/noticia/esportes/2019/136981-patinacao-artistica-o-encontro-entre-esporte-danca-e-cultura-em-uma-modal
--in via tradutor do google
Figure skating: the encounter between sport, dance and culture in one modality.
A combination of sport, culture and dance has driven figure skating in the southern Santa Catarina region for just over a year.
The modality requires techniques, balance, determination and makes children from five years to adults participate in classes that are taught in Criciuma, Forquilhinha, Içara and Orleans by teacher Pietro Guidobono Nunes.
Born in Rio Grande do Sul, but living in the southern region of the state for just over a year, he was figure skating athlete for ten years and after ending his career decided to teach more people to practice the sport.
The teacher noted that in the southern region of Santa Catarina figure skating was not so common and so decided to teach. He currently lives in Forquilhinha and teaches 60 students. Only 21 are participating in competitions.
“Across the state, figure skating is very strong. In Florianópolis, there are several schools for the sport and I realized that in the south of Santa Catarina, no. That's why I decided to set up the school and teach new people.
I started with a student the family was already known to me and little by little more people showed up. Today, my students are people from 5 to 46 years old, ”he says.
The teacher comments that there are not yet good places to perform the training, but slowly people get to know the sport and the blockage that the skates spoil the courts, for example, are broken. “Most of my students knew nothing and I taught from scratch.
In August, we participated with eight athletes from a championship and all brought medals. Already in October we will participate in a new championship and we will take 21 students to compete. The event will be in Rio Grande do Sul and we are training hard to get good results, ”he adds.
On November 30 there will be an event at the gymnasium of the Municipal Sports Foundation (FME) of Criciúma and will have several international athletes. "It will be a great event and we will have the opportunity to further promote the sport in the region," he says.
Parents and athletes delighted with the sport
Renata Anastácio's daughter has been attending figure skating school for seven months and since then the family has been seeing the changes in the small. “Ana Carolina is eight years old and has always enjoyed figure skating because of a series she watched. We did an experimental class and she really liked it. Since then, it has not left, ”he recalls.
Ana Carolina trains three times a week and was one of the athletes who competed in August. Renata says it was a magical moment. “There were 26 people competing in her category and she brought a medal, she was 5th. It was very beautiful and next month she will compete again. We have noticed many changes in her since she started in figure skating as physical, behavioral and even dedication ”, reports.
Renata comments that the municipalities need to support the sport more. “This sport needs more incentives from the municipalities of the southern region. A very simple example are the gyms that the municipalities could lend to the students to train, they are simple things. It is necessary to rethink these situations, because we have great talents here in the region, ”he says.
“I love to participate in figure skating. When I get on the court I can't think of anything else. I always tell my friends and teachers at school about this sport. I'm going to my second championship next month and I'm working hard to compete, ”says Ana Carolina.
Andressa Ghisi is the mother of Maria Laura, 11 years old, and also notices a difference in her daughter. “A friend referred us and we came to meet. She trains once a week for two hours. It is a sport that requires a lot of discipline and this is very important. My daughter is very motivated with figure skating, ”he explains.
Andressa says that Professor Pietro is very strict and this makes the students dedicate themselves even more. “He is very dedicated to everyone and I use his words to bring examples that life is like this too and that nothing is easy. My daughter has changed a lot in relation to her physique and also her discipline ”, she comments. “We hope she gets better every day and can compete with other colleagues. We are always in the crowd, ”he adds.
The only boy in the class
Jadina Ortmeyer and Jardel Amboni are parents of 8-year-old Lucas. The two do not hide the joy of seeing their eldest son participate and excel in figure skating. The little one has been participating in the sport for a year and two months, and in August brought two medals from his first competition.
“He played two races, one solo and one double, both won first place. Today, he does not train only on Fridays and is two hours a day of training. Lucas participated in an experimental class and since then fell in love with the sport, besides skating, he also trains chess ”, says Jadina.
The family is from Forquilhinha and he trains in the city twice a week and also performs in Criciúma and Içara. “We're always up to his training and we're targeting what he likes to do. He has acquired a lot of responsibility throughout training. It's a sport that needs a lot of determination and it has it, ”explains Amboni.
Lucas says he wants to be a figure skating teacher. “I like the sport, the steps and the classes. It's really cool when we get on court. I won two medals last month and this further aroused my desire to compete. I hope to evolve further in sports to become a teacher, ”he says.
More than a sport, a lifestyle
Tássia Búrigo, 37, has practiced figure skating for a year with Professor Pietro, but has known the sport since she was a teenager. She says she got to know the project through social networks, held an experimental class and never stopped. “I already came to experimental class knowing that I was not going to drop the sport anymore. It is something that liberates and does very well for anyone who practices, ”he points out.
She states that figure skating is not just a sport but a lifestyle. “I don't see myself without skating anymore. It is a sport that is not old enough to be practiced. All students are special and partners, and I learn from them every day, even though they are older, ”he says.
Tássia also remembers that physically has also noticed changes in her body and trains twice a week. “I currently monitor a group of students in Orleans and it's very rewarding. I don't have all the skills and knowledge of Pietro, but I can already help the little ones, ”he says.
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