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domingo, 11 de agosto de 2019

O Brasil mostrou sua força no BMX Racing nos Jogos Pan-Americanos nesta sexta-feira (9). Anderson Ezequiel e Paola Reis ganharam medalhas de prata, enquanto Renato Rezende e Priscilla Stevaux Carnaval ficaram em quarto lugar, ambos a uma fração de segundo do bronze. -- Brazil showed their strength at BMX Racing at the Pan American Games on Friday (9). Anderson Ezequiel and Paola Reis won silver medals, while Renato Rezende and Priscilla Stevaux Carnival were fourth, both a fraction of a second from the bronze.

Isso apesar de não haver nenhuma pista no Brasil para acolher atletas de alto rendimento. 

Até 2016 não havia nenhuma pista de BMX Supercross no Brasil. Naquele ano foram inauguradas duas: uma no Rio, em Deodoro, onde foram realizados os Jogos Olímpicos, e outra em Londrina, no norte do Paraná, perto da sede da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), localizada em Londrina. 

Mas as duas hoje são elefantes brancos.

"Até tem pista no Brasil, mas a gente não pode andar", diz Paola Reis, de apenas 19 anos. Baiana, ela recebeu o apoio da CBC para treinar no Chile quando chegou à categoria júnior, em 2017. 



Como as pistas de BMX Supercross são perigosas, elas só são permitidas para atletas júnior e adultos. Os mais jovens têm que correr nas pistas de bicicross, menores e mais lentas, populares principalmente no interior de São Paulo e do Paraná. 

Prata na prova masculina, Anderson Ezequiel, o Andinho, de 23 anos, tem apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para morar nos Estados Unidos, mais exatamente na Flórida, onde existem duas pistas de supercross. 

"Lá eu posso treinar na pista oficial a hora que eu quiser. "Era isso que faltava apara chegar no nível dos caras", avalia.

Paola, que nunca andou na pista construída para os Jogos Olímpicos do Rio, viaja mais cedo para as competições internacionais para poder se adaptar ao supercross e às rampas de largada, mais altas do que as do bicicross. 

Hoje a pista olímpica está fechada, sem nunca ter recebido as obras para deixá-la no chamado "modo legado". 

Construída com recursos do então Ministério do Esporte e entregue seis anos depois do previsto, a pista de Londrina deveria ter um centro de treinamento da CBC, com espaços para treinamentos de força e indoor, uma ala para recuperação de atletas pré e pós-provas, como fisioterapia, vestiários, refeitório e auditório. 

A estrutura operacional, porém, é mínima e atualmente a pista só é usada por atletas de um projeto local.

"A dificuldade em Deodoro é a hospedagem, é um local de difícil acesso. Não adianta só levar o atleta para treinar. 

São coisas que estão no radar, a gente vem discutindo, mas é questão de a gente conseguir somar todos os fatores, dar condições de treinamento", explica Fernando Firmino, diretor de alto rendimento da CBC. 

Questionado sobre a utilização da pista de Londrina, ele disse não ter informações por estar só há três meses no cargo.

Apesar da falta de estrutura, o ciclismo BMX do Brasil vai bem. Andinho é o atual campeão do Campeonato Pan-Americano e foi bronze no Mundial do ano passado - no Mundial realizado há duas semanas, foi só o vigésimo. 

Paola chegou a ser quinta colocada em uma etapa de Copa do Mundo este ano.

Curiosamente, porém, se a Olimpíada fosse hoje, nenhum dos dois iria a Tóquio. 

Pelo ranking por países, o Brasil só teria direito a uma vaga olímpica no masculino e outra no feminino, para seu melhor atleta no ranking individual. 

Hoje, entre os homens, Renato Rezende é o 22º e Andinho o 27º. 

No feminino, Priscilla é a 15ª e Paola a 16ª. Julia Alves corre por fora, em 32º. Ela não veio ao Pan.





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--in via tradutor do google
Brazil showed their strength at BMX Racing at the Pan American Games on Friday (9). Anderson Ezequiel and Paola Reis won silver medals, while Renato Rezende and Priscilla Stevaux Carnival were fourth, both a fraction of a second from the bronze.

This although there is no track in Brazil to accommodate high performance athletes.

Until 2016 there was no BMX Supercross track in Brazil. That year two were inaugurated: one in Rio, in Deodoro, where the Olympic Games were held, and another in Londrina, in northern Paraná, near the headquarters of the Brazilian Cycling Confederation (CBC), located in Londrina.

But both of them today are white elephants.

"There is even a track in Brazil, but we can't walk," says Paola Reis, only 19 years old. Baiana, she received CBC support to train in Chile when she reached the junior category in 2017.

Since BMX Supercross tracks are dangerous, they are only allowed for junior and adult athletes. The younger ones have to run on the smaller and slower bicicross tracks, popular mainly in the interior of São Paulo and Paraná.

Silver in the men's race, Anderson Ezequiel, the 23-year-old Andinho, is supported by the Brazilian Olympic Committee (COB) to live in the United States, more precisely in Florida, where there are two supercross tracks.

"There I can train on the official track anytime I want."

Paola, who has never walked the track built for the Rio Olympics, travels early to international competitions to adapt to the supercross and starting ramps, higher than the bicicross.

Today the Olympic track is closed, never having received the works to leave it in the so-called "legacy mode".

Built with funds from the then Ministry of Sport and delivered six years later than planned, the Londrina track should have a CBC training center, with spaces for strength and indoor training, a wing for pre and post race recovery, as physical therapy, locker rooms, refectory and auditorium.

The operational structure, however, is minimal and currently the track is only used by athletes of a local project.

"The difficulty in Deodoro is the accommodation, it is a place of difficult access. It is no use just taking the athlete to train.

These are things that are on the radar, we have been discussing, but it is a matter of being able to add all the factors, give training conditions ", explains Fernando Firmino, CBC's high yield director.

Asked about the use of the Londrina runway, he said he had no information because he had only been in office for three months.

Despite the lack of structure, Brazil's BMX cycling is doing well. Andinho is the current champion of the Pan American Championship and was bronze at last year's World Cup - at the World Cup held two weeks ago, it was only the twentieth.

Paola came fifth in a World Cup stage this year.

Interestingly, though, if the Olympics were today, neither would go to Tokyo.

By ranking by country, Brazil would only be entitled to one Olympic place in men and another in women, for its best athlete in the individual ranking.

Today, among men, Renato Rezende is the 22nd and Andinho the 27th.

In females, Priscilla is 15th and Paola is 16th. Julia Alves runs out on 32nd. She didn't come to the Pan.

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