“É a minha vida. Desde os sete anos eu corro. A bike é uma parte do meu próprio corpo”, diz Priscilla Stevaux sobre sua relação com a bicicleta, que vai além da conexão entre atleta e o seu instrumento de trabalho. É muito mais que isso. É uma relação de amor, uma escolha de vida. Desde os sete anos de idade em cima do equipamento que a levou a sonhar e a realizar-se no esporte.
Durante toda a entrevista, Priscilla ficou sobre a bicicleta. Demostrou como pedala e como se prepara para entrar em um salto. Por dia, são duas sessões de treinamentos, cerca de seis horas. O treinador é o seu irmão, Douglas Stevaux. “A vitória é ainda mais importante, pois não é algo só meu. Ele parou de correr por conta das lesões, mas sempre sonhou em chegar onde eu cheguei. Então, é muito legal representar não só o meu sonho, mas o dele também”, confessa.
E o sonho levou a corredora longe. A sorocabana é tetracampeã brasileira de bicicross (2014, 2015, 2016 e 2018), campeã Pan-Americana de BMX (2018) e da Taça Brasil (2018), além de ter levantado as taças do Campeonato Sul-Americano Júnior (2010) e da oitava etapa do Campeonato Europeu Júnior (2011). Foi a primeira atleta de Sorocaba a participar de uma Olimpíada. Ela foi semifinalista na Rio-2016.
Aos 26 anos, a atleta tem passado mais tempo na Europa do que no Brasil. Neste ano disputou provas na Bélgica, Inglaterra, Holanda, França e República Tcheca. E no dia 23 estará, novamente, no Velho Continente. Desta vez para competir no Mundial UCI BMX, em Zolder, na Bélgica. Competição de altíssimo nível.
Mundial
“Me sinto mais preparada do que todos nos outros anos. O Mundial é o mais forte de todos. É um sonho disputar uma final. Nunca cheguei nesse resultado. Só fui finalista na categoria Júnior, mas é muito diferente. Estou muito focada nesse campeonato. Estou com a expectativa de, no mínimo, fazer uma final. Sei que terei de estar com muita concentração, muita cabeça, mas trabalhei bastante”, avalia Priscilla.
A importância para o Campeonato Mundial passa, também, pelo fato de ser uma competição que entrega muitos pontos para o ranking mundial olímpico. E esse é o objetivo da sorocabana: conquistar uma boa colocação no torneio para melhorar a sua colocação entre as melhores do mundo. Priscilla é hoje a 15ª melhor atleta da modalidade no planeta. É a número um do Brasil. E representará o país em outra competição importantíssima, os Jogos Pan-Americanos, em agosto, em Lima, no Peru.
“Só vão duas meninas e dois meninos para a equipe de bicicross. Só de fazer parte disso já é uma vitória. Estou bastante contente por estar participando. É bem similar aos Jogos Olímpicos, pois você fica na Vila, conhece atletas de todas as modalidades. É uma baita motivação e inspiração para seguir em frente, se esforçar, e evoluir ainda mais no esporte”, comenta Stevaux.
Mundiais, Copas do Mundo, Olimpíada e Pan-Americanos são competições de alto nível e que envolvem muita pressão. Não apenas para satisfazer o prazer do atleta em competir e obter bons resultados, mas para buscar patrocinadores, a Bolsa-Atleta do governo federal — enfim, conseguir se sustentar através do esporte. A experiência fez Priscilla se transformar em uma melhor competidora.
“Com o tempo eu fui melhorando. Você chegar nervoso em uma prova só atrapalha. Hoje, o que mais tem dado certo para mim é ter a experiência e uma visão melhor da competição. Eu não chego e apenas corro. Consigo pensar quais são as competidoras, os meus pontos positivos, os negativos. Trabalho muito com estratégia e isso tem dado muito certo para mim”, revelou. (Zeca Cardoso)
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Four-time Brazilian bicicross champion Priscilla Stevaux says she has always dreamed of cycling. Cyclist since she was seven, she is the number one in Brazil.
"It's my life. From the age of seven I run. The bike is a part of my own body, ”says Priscilla Stevaux about her relationship with the bike, which goes beyond the connection between athlete and her work tool. It is much more than that. It is a love relationship, a life choice. From the age of seven on the equipment that led her to dream and to be in sport.
Throughout the interview, Priscilla stayed on the bike. Demonstrated how to pedal and how to prepare to jump. There are two training sessions per day, about six hours. The coach is his brother, Douglas Stevaux. “Victory is even more important, because it's not just mine. He stopped running because of injuries, but always dreamed of getting to where I arrived. So it's really cool to represent not only my dream, but his as well, ”she confesses.
And the dream took the runner away. Sorocabana is a four-time Brazilian bicicross champion (2014, 2015, 2016 and 2018), Pan American BMX Champion (2018) and Brazil Cup (2018), and has lifted the Junior South American Championship (2010) cups and of the eighth stage of the Junior European Championship (2011). She was the first athlete from Sorocaba to participate in an Olympics. She was a semifinalist at Rio-2016.
At 26, the athlete has spent more time in Europe than in Brazil. This year he competed in Belgium, England, the Netherlands, France and the Czech Republic. And on the 23rd it will be again in the Old Continent. This time to compete at the UCI BMX World Championship in Zolder, Belgium. Very high level competition.
Worldwide
“I feel more prepared than everyone in the other years. The World Cup is the strongest of all. It's a dream to play a final. I never got that result. I was only a finalist in the Junior category, but it's very different. I am very focused on this championship. I am expecting to at least make a final. I know I'll have to be very focused, very heady, but I worked hard, ”says Priscilla.
The importance for the World Championship also lies in the fact that it is a competition that delivers many points to the Olympic world ranking. And this is the goal of sorocabana: to win a good placement in the tournament to improve your ranking among the best in the world. Priscilla is today the 15th best athlete of the sport on the planet. It is the number one in Brazil. And it will represent the country in another very important competition, the Pan American Games, in August, in Lima, Peru.
“Only two girls and two boys go to the bicicross team. Just being part of it is a victory. I'm very happy to be participating. It is very similar to the Olympic Games, because you stay in the village, meet athletes of all kinds. It is a tremendous motivation and inspiration to move forward, strive, and evolve even further in the sport, ”says Stevaux.
World Cups, World Cups, Olympics and Pan American competitions are high level and involve a lot of pressure. Not only to satisfy the athlete's pleasure in competing and achieve good results, but to seek sponsors, the federal government's Athlete Scholarship - in short, to be able to support itself through sport. The experience made Priscilla a better competitor.
“Over time I got better. You get nervous in a test only disturbs. Today, what has worked for me the most is having the experience and a better view of the competition. I do not arrive and just run. I can think of the competitors, my positives, the negatives. I work a lot with strategy and it has worked very well for me, ”he said. (Zeca Cardoso)
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