Com grandes chances de conquistar o ouro na Olimpíada do Japão em 2020, skatistas da seleção brasileira começam a corrida olímpica arrasando em torneios internacionais.
O skate brasileiro começou voando alto em busca da classificação para a Olimpíada do de Tóquio do próximo ano. Uma das cinco novas modalidades esportivas que estarão presentes na próxima disputa olímpica – ao lado do beisebol/softbol, caratê, escalada e surf -, o skate, que pela primeira vez estará em uma Olimpíada, será representado nas categorias park e Street e contará com 80 vagas, sendo 40 por gênero, masculino e feminino, para cada uma das duas modalidades.
O Japão, como país-sede, terá direito a quatro vagas ao todo. O street é a modalidade de cenários urbanos, a pista simula obstáculos de ruas com descidas em escadarias, rampas e corrimões.
Já o Park é a união do que há de bom no bowl, aquela espécie de piscina em que o skatistas mergulham e saltam, e criou-se transições que chegam até quatro metros, com banks aliados a alguns elementos do street.
Com 12 lugares garantido, os japoneses – que não têm tradição no skate – estão fora das disputas por vagas. Em função disso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) determinou que a classificação restante será repartida via ranking olímpico, sendo obrigatória a representatividade de todos os continentes (pelo menos um atleta por continente) e respeitando o limite de três skatistas por país, em cada especialidade.
A participação desse número limite dependerá da posição dos atletas no ranking olímpico da World Skateboarding ao longo das duas janelas classificatórias estabelecidas pela World Skate (OWSR). A primeira delas vai de 1º de janeiro a 15 de setembro de 2019 e o segundo ciclo acontece de 16 de setembro de 2019 a 31 de maio de 2020.
Regras e calendários à parte, o COI, ao escolher as categorias de street e o park para a Olimpíada, deixou de fora algumas modalidades tradicionais como a mega rampa, a vertical e a half pipe, que muitos atletas brasileiros voam, como os multicampeões Bob Burnquist e o Mineirinho – atualmente, os dois atletas são dirigentes da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).
Apear das ausências dessas lendas, o Brasil vai para Tóquio com muita força e, não erra quem aposta, que a Seleção Brasileira é uma forte candidata a ocupar o pódio nas duas modalidades. “Vamos com força total em busca de um lugar no pódio”, antecipa Eduardo Musa, vice-presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). Na verdade, o Brasil vai para o Japão como favoritíssimo.
Com efeito, os atletas brasileiros estão entre os melhores do mundo, segundo qualquer ranking mundial. Prova dessa assertiva pode ser aferida nos resultados dos circuitos internacionais dos últimos meses, quando o Brasil dominou vários pódios.
Em maio passado, por exemplo, em etapas classificatórias na corrida olímpica, os atletas da Seleção Brasileira arrasaram. No começo do mês na China, Luizinho Francisco e Yndiara Asp voaram alto conquistando o terceiro lugar na etapa de Xangai do Vans Park Series. Dias depois, em solo francês, a pequena Rayssa Leal, a “Fadinha”, de apenas 11 anos, se sagrou campeã do Far´n High superando, inclusive, as conterrâneas e estrelas mundiais da modalidade como Isabelly Ávila, que brilhou em terceiro lugar e a ex-lider ranking mundial, Letícia Bufoni, a “musa do skate”, na competição de Street realizada na França.
A briga dos gigantes internacionais do skate não parou por aí. Andando muito, ainda no final de maio, as atletas Pâmela Rosa conquistou a medalha de ouro na etapa de Londres da Liga Mundial de Street, a Street League Skateboarding (SLS), com a maranhense Rayssa Leal, conquistando a medalha de bronze. Não foi surpresa que uma garotinha de apenas 11 anos tenha superado outras espetaculares competidoras mundiais, as vitórias da equipe brasileira nos circuitos internacionais comprovam, mais que mostram, a potência do país na modalidade esportiva que estreará na Olimpíada no ano que vem.
“Os resultados são excelentes para um país que há poucas décadas a prática do esporte era proibida”, avalia Musa. O cartola do skate refere-se à década de 1980, quando o então prefeito de São Paulo Jânio Quadros proibiu por lei a circulação de skate pelas ruas da capital paulista. “O Brasil tem uma cultura de skate espetacular, somado ao desejo por disputas do povo brasileiro faz do país um seleiro de atletas”, diz Musa. Pesquisa do Datafolha de 2015 mostrava que no Brasil existam 8 milhões de skatistas e que essa indústria movimenta anualmente cerca de R$ 2 bilhões ao ano – moda, fábricas de equipamentos. “Estimamos que hoje o skate seja o segundo esporte mais praticado no Brasil”, diz Eduardo Musa.
Criado nos EUA no final da década de 1950 por um grupo de surfistas que, impossibilitados de pegar onda por causa das marés muito baixas, resolveram colocar rodinhas dos patins nas pranchas. A partir daquele momento, os surfistas davam início ao surfe no asfalto, sidewalk surf.
Alguns anos depois, a prática esportiva foi rebatizada de skate, ganhou status de cultura, de estilo de vida e agora, com a Olimpíada do Japão, ganha roupagem oficial de esporte profissional. “Ainda temos que avançar com o fim do preconceito contra o skatistas. Muita gente acha que a gente é vagabundo”, critica o atleta da Seleção Brasileiro Luizinho Francisco, que emenda: “Esse será o grande legado ao esporte que será deixado pelos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020”.
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Skateboard will invade the Land of the Rising Sun. Japan by 2020.
With great chances of winning the gold in the Japanese Olympics in 2020, skaters of the Brazilian team begin the Olympic race by rampaging in international tournaments.
The Brazilian skateboard started flying high in search of the next year's Tokyo Olympics. One of the five new sporting modalities that will be present at the next Olympic competition - alongside baseball / softball, karate, climbing and surfing -, the skateboarding for the first time in an Olympics will be represented in the categories park and street and will feature 80 places, 40 of which are male and female, for each of the two modalities.
Japan, as host country, will be entitled to four seats altogether. The street is the mode of urban scenarios, the track simulates obstacles of streets with descents in stairs, ramps and handrails.
Park is the union of what is good in the bowl, that kind of pool in which the skaters dive and jump, and created transitions that reach up to four meters, with banks allied to some elements of the street.
With 12 seats guaranteed, the Japanese - who have no tradition in skateboarding - are out of squabble. As a result, the International Olympic Committee (IOC) has determined that the remaining classification will be distributed via the Olympic ranking, with the participation of all continents (at least one athlete per continent) obligatory and respecting the limit of three skaters per country in each specialty.
The participation of this limit number will depend on the position of the athletes in the Olympic ranking of World Skateboarding along the two qualifying windows established by World Skate (OWSR). The first one is from January 1 to September 15, 2019 and the second cycle is from September 16, 2019 to May 31, 2020.
Rules and calendars aside, the IOC, in choosing the categories of street and park for the Olympics, left out some traditional modalities such as mega ramp, vertical and half pipe, which many Brazilian athletes fly, such as the multi-champions Bob Burnquist and Mineirinho - currently, the two athletes are leaders of the Brazilian Confederation of Skate (CBSk).
Aside from the absences of these legends, Brazil is going to Tokyo with great strength and, not to mention those who bet, that the Brazilian National Team is a strong candidate to occupy the podium in both modalities. "We are going full force in search of a place on the podium," anticipates Eduardo Musa, vice president of the Brazilian Confederation of Skate (CBSk). In fact, Brazil is going to Japan as a favorite.
In fact, Brazilian athletes are among the best in the world, according to any world ranking. Proof of this assertion can be gauged in the results of the international circuits of the last months, when Brazil dominated several podiums.
Last May, for example, in qualifying stages in the Olympic race, Brazilian National Team athletes raged. Earlier this month in China, Luizinho Francisco and Yndiara Asp flew high to clinch third place in the Shanghai stage of the Vans Park Series. A few days later, on French soil, the small Rayssa Leal, the "Fadinha", only 11 years old, became champion of the Far'n High surpassing even the countrymen and stars of the modality like Isabelly Ávila, who shone in third place and former world ranking leader, Letícia Bufoni, the "skate muse" in the Street competition held in France.
The fight of the international skate giant did not stop there. Walking a lot, still at the end of May, the Pâmela Rosa athletes won the gold medal in the London stage of the World League of Street, Street League Skateboarding (SLS), with the Maranese Rayssa Leal, winning the bronze medal. It was no surprise that a little 11-year-old girl has surpassed other spectacular competitors in the world, the victories of the Brazilian team in international circuits prove, more than show, the country's power in the sport that will debut in the Olympics next year.
"The results are excellent for a country that a few decades ago the practice of the sport was forbidden," says Musa. The top of the skateboard refers to the 1980s, when the then mayor of São Paulo Jânio Quadros banned skateboarding through the streets of São Paulo. "Brazil has a spectacular skate culture, coupled with the desire for Brazilian people's quarrels makes the country a selection of athletes," says Musa. Research of the Datafolha of 2015 showed that in Brazil there are 8 million skaters and that this industry moves annually about R $ 2 billion a year - fashion, equipment factories. "We believe that today skate is the second most practiced sport in Brazil," says Eduardo Musa.
Created in the USA in the late 1950s by a group of surfers who, unable to catch waves due to very low tides, decided to put roller wheels on the boards. From that moment, the surfers started surfing on the asphalt sidewalk surf.
A few years later, sports practice was renamed skateboarding, gained culture status, and lifestyle, and now, with the Japanese Olympics, it gains official professional sportswear. "We still have to move forward with the end of prejudice against the skaters. A lot of people think that we are a hobo, "criticizes the Brazilian national team Luizinho Francisco, who adds:" This will be the great legacy to the sport that will be left by the Olympic Games of Tokyo 2020 ".
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