Aos 26 anos, Kelvin Hoefler é um dos brasileiros cotados para subir ao pódio na estreia do skate nos Jogos Olímpicos, em Tóquio-2020, no Japão. Ele é especialista no street, já foi hexacampeão mundial e conta que se preparou desde cedo para essa empreitada. "Meu pai me botou na linha para eu ser um cara competitivo. O skate sempre foi estilo de vida e hoje está indo para uma direção que era o que a gente queria. Agora é só continuar a caminhada que ele me botou", disse.
Kevin cresceu em Vicente de Carvalho, periferia do Guarujá (SP). Começou a andar de skate aos 9 anos, como brincadeira, na cozinha de casa. Passava pela sala e chegava na garagem, onde o pai improvisou uma rampinha e alguns obstáculos. "No começo era só diversão. Depois, com 13 anos, comecei a ganhar alguns eventos que valia dinheiro, motocicleta, carro, aí meu pai começou a ver que aquilo poderia dar futuro. A gente conversou e eu disse para ele que queria isso da minha vida", comentou.
O apoio em casa foi fundamental para o garoto ter sucesso numa modalidade que era bastante discriminada. "Meu pai saía do serviço, ele é policial militar, e me levava nas pistas de skate. Tinha muitas regras, ele era bem rígido", relembrou. "Do lado de casa tinha uma escola que a gente andava de skate e a gente pulava o muro para usar aquele chão liso da quadra. Toda vez a polícia batia lá, dizia que meu pai era policial. Ele sempre me salvava".
A partir do momento que o skate entrou no radar do programa olímpico, Kelvin tratou de se aperfeiçoar. Em 2014, ele pensou em se mudar para Los Angeles. "Sabia que era um local para eu evoluir na modalidade e chegar ao patamar dos americanos".
Kevin conheceu um pessoal e teve ajuda. Acabou alugando uma cozinha na casa de uma amiga, foi ganhando campeonatos, mais dinheiro e conseguiu comprar a sua própria casa. "No começo tem de dar a vida para conquistar alguma coisa. Agora estou mais estabilizado e até queria levar meus pais para morar comigo, mas eles não querem sair do Guarujá".
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Kelvin se orgulha de ter se transformado em um atleta e
agora espera colher os frutos em Tóquio.
"O foco principal é a Olimpíada. Meu treino é diferente de quatro anos atrás. Os formatos dos campeonato são diferentes, então às vezes fico treinando uma manobra apenas por duas ou três semanas porque premiam a ‘melhor manobra’. O meu ritmo mudou um pouco com isso", completou.
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--in via tradutor do google
Hexagonal champion, skater Kelvin Hoefler gets excited about the Tokyo-2020 Games.
At the age of 26, Kelvin Hoefler is one of the Brazilians skidded to climb to the podium at the Tokyo Olympics in Tokyo in 2020. He specializes in the street, he was the sixth world champion, and says that he prepared himself early for this contract. "My dad put me on the line for me to be a competitive guy." "Skateboarding has always been a lifestyle and today it's going in a direction that was what we wanted to do," he said.
Kevin grew up in Vicente de Carvalho, in the outskirts of Guarujá (SP). He started skateboarding at the age of nine, as a joke, in his home kitchen. He passed the room and arrived in the garage, where his father improvised a ramp and some obstacles. "At the beginning it was just fun, then at the age of 13 I started to win some events that were worth money, motorcycle, car, then my father started to see that it could give a future. my life, "he commented.
The support at home was fundamental for the boy to succeed in a modality that was quite discriminated. "My father left the service, he's a military police officer, and he took me on the skatecourt. He had a lot of rules, he was very strict," he recalled. "There was a school on the side of the house that we used to skate and we used to climb the wall to use that flat floor of the court, every time the police beat it, it said that my father was a policeman.
From the moment the skateboard entered the radar of the Olympic program, Kelvin tried to perfect himself. In 2014, he thought of moving to Los Angeles. "I knew it was a place for me to evolve in the modality and reach the level of the Americans."
Kevin met people and had help. She ended up renting a kitchen at a friend's house, won championships, made more money and managed to buy her own house. "At first you have to give your life to get something. Now I am more stabilized and even wanted to take my parents to live with me, but they do not want to leave Guaruja."
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Kelvin is proud to have turned into an athlete and now expects to reap the rewards in Tokyo.
"The main focus is the Olympics.My training is different from four years ago.The championship formats are different, so sometimes I'm training a maneuver for only two or three weeks because they reward the 'best maneuver'. little with it, "he added.
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