A poucos dias de disputar a sua primeira competição internacional, o Circuito Mundial de Skate na Inglaterra, Vivi (como é chamada) enfrenta um desafio fora das pistas: arrecadar dinheiro para financiar a ida do pai a Londres, cidade sede do torneio.
A passagem e a estadia da atleta serão financiadas pela seleção brasileira, mas os custos não cobrem a viagem do acompanhante. E por ser menor de idade, Virginia não pode viajar sozinha.
A primeira fase do Mundial começa no dia 20. Para conseguir o dinheiro necessário, cerca de R$ 7 mil, os pais da skatista estão vendendo pastel e caldo de cana em uma rua de Niterói, cidade da região metropolitana do Rio onde a família mora.
“Criei uma vaquinha nas redes sociais e também faço campanha para ajudar meus pais a vender porque eles estão me dando muito incentivo. Meus amigos estão ajudando e estamos quase conseguindo o dinheiro”, contou Vivi em entrevista ao espnW.
O caldo de cana tem uma receita diferente criada pela mãe de Vivi, Raquel. É ela também a responsável pela dieta da filha atleta.
“Minha mãe me ajuda com a alimentação, é ela que faz meus pratos”, conta a skatista que, como toda adolescente, não resiste a um fast food de vez em quando. “Sou criança ainda e às vezes como hambúrguer e batata frita num fim de semana, mas evito”, admite.
Além de cuidar da alimentação com a ajuda da mãe, Virgínia faz natação e exercícios funcionais acompanhada por um preparador físico.
“O skate nunca foi uma brincadeira”
A viagem para o primeiro torneio internacional é, até agora, a etapa mais um importante de um caminho que Virgínia começou a trilhar quando tinha apenas 4 anos. Foi com essa idade que ela começou a andar de skate por incentivo do pai, Virgílio.
“Eu comecei a andar porque gostava, mas pra mim nunca foi só um hobby, uma brincadeira. Naquela época eu já queria ser profissional. Meu professor dizia que eu andava bem e isso me animou”, diz ela, com a segurança de quem sabe o que quer e onde quer chegar.
O primeiro campeonato, um intercolegial, foi disputado aos 6 anos. Na época, ela era obrigada a competir com meninos porque não havia meninas daquela faixa etária nas disputas.
Vivi conta que nunca foi discriminada por competir entre meninos. Fora das pistas, no entanto, o cenário era diferente. “Ouvi muitos comentários do tipo “mas você anda de skate mesmo, não quer fazer outra coisa?”Me incomodava um pouco, mas já aprendi a lidar. Porque sempre soube o que queria fazer”.
De olho em Tóquio 2020
O momento é de pensar no Mundial. O torneio é válido pela primeira etapa da Street League e Virgínia, que ocupa atualmente a quinta posição mundial na categoria e a segunda no ranking brasileiro na categoria, quer continuar bem colocada.
No entanto, ela não esconde que o seu maior sonho é representar o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, primeiro ano em que o skate será modalidade olímpica.
Para conquistar uma vaga na equipe feminina, Vivi precisa conquistar uma das três vagas disponíveis na categoria street.
“É claro que toda atleta sonha com isso, a Olimpíada forma um esportista. Minha chance depende das competições de Street League. Preciso ficar entre as 20 do mundo no ranking, então é bem difícil. Mas a minha expectativa é boa”, disse.
Mesmo que não consiga ir pra Tóquio, Vivi sabe que tem muitas Olimpíadas pela frente. Em um futuro próximo, ela quer morar nos EUA e conseguir patrocinadores maiores para participar de mais competições internacionais.
Ela também planeja fazer faculdade de Educação Física para continuar trabalhando com esporte depois que parar de competir. “Sou boa aluna. Me dedico muito aos treinos, mas só depois da escola”.
comemore seu aniversário na
Mega Roller Skate Park
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--br via tradutor do google
An athlete of the select Brazilian skateboarding team, three-time state champion in Rio and Janeiro and a Brazilian runner-up, skateboarder Virgínia Fortes Águas has only 13 and a résumé of envying many veterans.
A few days away from her first international competition, the World Skate Circuit in England, Vivi (as she is called) faces a challenge off the beaten track: raising money to finance her father's trip to London, the host city of the tournament.
The athlete's stay and stay will be financed by the Brazilian team, but the costs do not cover the companion's trip. And being a minor, Virginia can not travel alone.
The first phase of the World Cup begins on the 20th. To get the necessary money, about R $ 7 thousand, the skater's parents are selling pastel and cane juice in a street in Niterói, a city in the metropolitan region of Rio where the family lives .
"I created a kitty on social networks and I also campaign to help my parents sell because they are giving me a lot of incentive. My friends are helping and we are almost getting the money, "Vivi told an interview with the WNW.
The cane juice has a different recipe created by Vivi's mother, Raquel. She is also responsible for the daughter's diet athlete.
"My mother helps me with food, she makes my dishes", says the skater who, like every teenager, does not resist fast food from time to time. "I'm still a kid and sometimes like hamburgers and fries on a weekend, but I avoid it," he admits.
In addition to caring for food with the help of her mother, Virginia does swimming and functional exercises accompanied by a physical trainer.
"Skateboarding was never a joke"
The trip to the first international tournament is, so far, the most important step of a road that Virginia started to tread when she was only 4 years old. It was at this age that she started skateboarding because of her father's encouragement, Virgilio.
"I started walking because I liked it, but for me it was never just a hobby, a joke. At that time I already wanted to be professional. My teacher said that I was doing well and that encouraged me, "she says, with the security of who knows what she wants and where she wants to go.
The first championship, an intercollegiate, was played at age 6. At the time, she was forced to compete with boys because there were no girls of that age group in the squabbles.
Vivi says she was never discriminated against for competing between boys. Off the tracks, however, the scenery was different. "I heard a lot of comments like" but you really skateboard, do not you want to do something else? "It bothered me a bit, but I've learned to deal with it. Because I always knew what I wanted to do. "
Watching Tokyo 2020
The moment is to think about the World Cup. The tournament is valid for the first stage of the Street League and Virginia, which currently ranks fifth in the world in the category and the second in the Brazilian ranking in the category, wants to remain well placed.
However, she does not hide that her biggest dream is to represent Brazil at the Tokyo Olympics in 2020, the first year that skateboarding will be an Olympic modality.
To win a place in the women's team, Vivi needs to win one of three places available in the street category.
"Of course every athlete dreams of it, the Olympics is a sportsman. My chance depends on Street League competitions. I need to be among the top 20 in the world, so it's very difficult. But my expectation is good, "he said.
Even though she can not make it to Tokyo, Vivi knows there are plenty of Olympics ahead of her. In the near future, she wants to live in the US and get bigger sponsors to participate in more international competitions.
She also plans to go to Physical Education college to continue working with sports after she stops competing. "I'm a good student. I do a lot of training, but only after school. "
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