Sinopse: Aos 13 anos, Stevie (Sunny Suljic) é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência enquanto tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho, o valentão Ian (Lucas Hedges). Em plena década de 90, ele descobre o skate e aprende lições de vida com o seu novo grupo de amigos.
A turma de garotos skatistas da periferia, em sua maioria é identificado por apelidos engraçados como o perdidão Fuckshit(Porra-louca, na tradução brasileira, vivido por Olan Prenatt) e Fourth Grade(Ryder McLaughlin), ou Quarta Série, garoto muito pobre aspirante a cineasta, que fala pouco e vive com a câmera de vídeo ligada, com textura de vídeo e a lente com aquele abaulado olho-de-peixe típico do período, que muitas vezes se torna parte de nossos olhos e aumenta a sensação de nostalgia. Uma figura forte no grupo é Ray(Na’Kel Smith), o mais velho e sensato, em quem todos confiam e se espelham, que sonha em ser um skatista profissional, que se torna uma espécie de referência paterna para Stevie, que cresceu apenas com a figura da mãe e do irmão mais velho. E tem Ruben(Gio Galicia), que se sente enciumado quando Stevie começa a ganhar respeito.
O filme de estreia de Jonah Hill como diretor pode atingir você em cheio. Se você viveu a infância e/ou adolescência nessa época, assistia MTV, e se conviveu com a molecada descobrindo o skate, ainda mais.
É um belo tributo com um bom desfile de referências nos figurinos, diálogos e elementos de cena: camiseta do Beavis & Butt-Head, discman, os pôsteres na parede do quarto de Steve, as marcas em alta no período, como Diadora. Destaque para a trilha sonora: música sde Trent Reznor (Nine Inch Nails) e sucessos da época nos momentos certos, como Kiss From A Rose (Seal), Wave Of Mutilation(Pixies), Where Did You Sleep Last Night (do bluesman Leadbelly regravada pelo Nirvana), e a bela Dedicated To The One I Love, com The Mamas And The Papas(ok, essa é de 1966, mas coube muito bem na cena).
O filme casa bem elementos cômicos, principalmente os datados(nem por isso perecíveis), com o drama atemporal. Linguagem simples. Gera identificação com os que viveram tudo isso, mas também com a geração atual. Do isolamento ao encontrar sua turma, da infância à chegada da adolescência, a paixão pelo skate, a descoberta de bebidas e drogas, sexo, conflitos com a família, os conselhos de um amigo mais velho… Tem a questão da mãe, que teve os filhos muito jovem e agora tem que lidar com o medo por não saber o que seu filho faz na rua e a sensação de perda de controle. Aborda muito bem essa questão de gerações, sem dúvida. De uma forma muitas vezes óbvia, mas inevitável com o andamento da trama.
É, enfim, um filme muito simples, com momentos pesados, mas emocionante de verdade, muito belo!
SOBRE O AUTOR
Talitha “Bewlay” Freitas
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comemore seu aniversário na
Mega Roller Skate Park
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1990s (2019). Jonah Hill's debut film as a director can hit you in full. The gang of skateboarding kids from the periphery are mostly identified by funny nicknames.
Synopsis: At age 13, Stevie (Sunny Suljic) is a Los Angeles boy trying to enjoy his early teens while trying to expose his abusive relationship with his older brother, Bully Ian (Lucas Hedges). In the mid-90s, he discovered skateboarding and learned life lessons with his new group of friends.
The gang of skating boys from the outskirts are mostly identified by funny nicknames like the Fuckshit (Fourth Grade, Ryder McLaughlin) or Fourth Grade, a very poor aspiring boy the filmmaker who speaks little and lives with the video camera on, video-textured, and the lens with that bulging fish eye typical of the period, which often becomes part of our eyes and heightens the sense of nostalgia. A strong figure in the group is Ray (Na'Kel Smith), the oldest and the wisest, whom everyone trusts and mirrors, who dreams of being a professional skateboarder, who becomes a sort of paternal reference for Stevie, who grew up only with the figure of the mother and the elder brother. And there's Ruben (Gio Galicia), who feels jealous when Stevie starts to gain respect.
Jonah Hill's debut film as a director can hit you in full. If you lived your childhood and / or adolescence at that time, watched MTV, and lived with the girl discovering the skateboard, even more.
It is a beautiful tribute with a good parade of references in the costumes, dialogues and scene elements: Beavis & Butt-Head T-shirt, discman, the posters on the wall of Steve's room, marks high in the period such as Diadora. Highlight for the soundtrack: Trent Reznor's song (Nine Inch Nails) and season hits at the right times, such as Kiss From A Rose (Seal), Wave Of Mutilation (Pixies), Where Did You Sleep Last Night by Nirvana), and the beautiful Dedicated To The One I Love, with The Mamas And The Popes (ok, that's 1966, but it fit the scene very well).
The film houses well comic elements, especially the dated (not yet perishable), with the timeless drama. Simple language. Generates identification with those who lived all this, but also with the current generation. From isolation to meeting his class, from childhood to adolescence, passion for skateboarding, discovery of drugs and drugs, sex, conflicts with family, advice from an older friend ... There is the question of the mother, who had the children very young and now have to deal with fear by not knowing what your child does on the street and the feeling of loss of control. It deals very well with this question of generations, no doubt. In a way often obvious, but inevitable with the progress of the plot.
It is, in short, a very simple film, with heavy moments, but really exciting, very beautiful!
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Talitha "Bewlay" Freitas
http://www.reservacinefila.com.br
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