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sexta-feira, 29 de março de 2019

Depois de ser mãe, skatista Karen Jonz busca vaga em Tóquio. Depois de títulos mundiais e medalhas no X Games, skatista brasileira deu à luz a menina Sky e retoma carreira. -- After being a mother, skater Karen Jonz is looking for a place in Tokyo. After world titles and medals in the X Games, Brazilian skater gave birth to the girl Sky and resumes a career.

Depois de conquistar quatro títulos mundiais no skate vertical, o último deles em 2014, Karen Jonz parou a carreira para ser mãe. Ficou três anos longe das pistas cuidando da filha, Sky. O skate ficou encostado. Hoje, a dona de duas medalhas nos X Games está de volta. Com a menina a tiracolo, ela treina em busca de uma vaga nos Jogos de Tóquio na modalidade park. Aos 33 anos, a veterana une a responsabilidade de mãe e a retomada da carreira como skatista. 

Obviamente, a frase “ela treina com a menina a tiracolo” é forçada. A Sky não desgruda da mãe, mas consegue ficar ao lado, só olhando, esperando sua vez. Para ela, é uma brincadeira divertida, o amor da mãe sobre as rodas. Para Karen, é o retorno a um ofício de quase 20 anos. Para facilitar essa parceria, a skatista construiu sua própria pista em sua casa, na zona oeste de São Paulo. 

A vida de mãe esbarra na vida de atleta, não tem jeito. O ponto mais difícil são as competições mais longas. “Ela tem o sono leve. Às vezes tenho de acordar à noite e, pronto, já fico cansada para o dia da competição”, conta a skatista. “Nas primeiras competições, eu não queria passar para a final para não ficar muito tempo longe dela”, diz. “Mas é ótimo ser mãe e skatista”, sorri a veterana.




A maternidade também influenciou sua relação com as rodinhas. “Fiquei desesperada quando caí, machuquei o cotovelo e não consegui pegá-la no colo”, diz Karen. “Hoje, tento ser mais assertiva e mais determinada nas manobras. Sou mais cuidadosa.” 

O socorro – para os tombos e a falta de tempo – vem sempre do marido de Karen, o músico Lucas Silveira, da banda Fresno, que cuida da menina enquanto a mãe compete e treina. Os treinos são controlados no relógio, três vezes por semana, três horas por dia. 

Karen e Lucas formam um casal famoso. Além de mãe e skatista, ela é youtuber, empresária e artista. Na porta de sua casa, estão os tênis com sua própria marca. Na parede da sala, um quadro pintado por ela própria. No estúdio, ela toca um projeto musical com o marido, dono do sucesso Maior que as muralhas. 

Recomeço
Nesse retorno, Karen está reaprendendo, pois são grandes as diferenças entre o skate vertical – a modalidade na qual ela foi várias vezes campeã nas pistas em formato de “U”– e o park, que vai estrear em Tóquio propondo uma mistura de obstáculos, como piscinas, rampas e caixotes. Para disputar a Olimpíada, Karen precisa ficar entre as três melhores no ranking brasileiro. Em 2018, ela foi a quinta melhor. “A idade não atrapalha. Comecei tarde e sempre disputei com as mais novas. Estou bem fisicamente”.

Karen viu o skate mudar ao longo de sua carreira e também deu um empurrãozinho nessa evolução. Foi a primeira brasileira campeã mundial, em um período com pouquíssimas mulheres. Por causa disso, conta, não existiam banheiros femininos. Ela não podia usar top, roupa que hoje é comum. Karen inspira as mais novas como skatista e como mulher. Foi uma das fundadoras da Associação Brasileira do Skate Feminino, batalha pela igualdade das premiações. Articulada e extrovertida, a skatista representa as mais novas, mas não deixa de usar gírias como “tipo” e “cabulosa”.




A maior e melhor pista de 

patinação sobre rodas do Brasil.

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--in via tradutor do google
After being a mother, skater Karen Jonz is looking for a place in Tokyo. After world titles and medals in the X Games, Brazilian skater gave birth to the girl Sky and resumes a career.

After winning four world titles in vertical skateboarding, the last of them in 2014, Karen Jonz stopped her career to be a mother. He spent three years away from the tracks looking after his daughter, Sky. The skateboard was propped up. Today, the owner of two medals at X Games is back. With the girl in tow, she trains in search of a vacancy in the games of Tokyo in the modality park. At age 33, the veteran joins the responsibility of mother and the resumption of the race like skater.

Obviously, the phrase "she trains with the girl in tow" is forced. Sky does not detach from her mother, but she can stand by, just looking, waiting for her turn. For her, it's a fun joke, the mother's love on wheels. For Karen, it is the return to a craft of almost 20 years. To facilitate this partnership, the skater built his own lane in his home, in the western zone of São Paulo.

The life of a mother runs into the life of an athlete, there is no way. The hardest point is the longest competitions. "She's a light sleeper. Sometimes I have to wake up at night and then I'm tired for the day of the competition ", says the skater. "In the first competitions, I did not want to move to the final so I did not stay away from it," he says. "But it's great to be a mother and skater," smiles the veteran.

Motherhood also influenced their relationship with the casters. "I was desperate when I fell, I hurt my elbow and I could not get it in my lap," says Karen. "Today, I try to be more assertive and more determined in the maneuvers. I'm more careful. "

The rescue - for the tumbles and the lack of time - always comes from Karen's husband, the musician Lucas Silveira, from the band Fresno, who takes care of the girl while her mother competes and trains. The workouts are controlled on the clock three times a week, three hours a day.

Karen and Lucas form a famous couple. In addition to being a mother and skater, she is a youtuber, businesswoman and artist. At the door of his house are the sneakers with their own brand. On the wall of the room, a picture painted by herself. In the studio, she plays a musical project with her husband, who owns the hit Greater Than the Walls.

Recomeço
In this return, Karen is relearning, because there are great differences between vertical skateboarding - the modality in which she was several times champion in the tracks in "U" format - and the park, which will debut in Tokyo proposing a mixture of obstacles, like swimming pools, ramps and crates. To compete for the Olympics, Karen needs to be among the top three in the Brazilian ranking. By 2018, she was the fifth best. "Age does not get in the way. I started late and always played with the younger ones. I'm fine physically. "

Karen saw the skateboard change over the course of her career and also pushed this evolution forward. She was the first Brazilian world champion, in a period with very few women. Because of this, she says, there were no women's restrooms. She could not wear top, clothes that are common today. Karen inspires the youngest as a skater and as a woman. She was one of the founders of the Brazilian Association of Women's Skate, a battle for equality of awards. Articulate and extroverted, the skater represents the youngest, but she does not stop using slang like "kind" and "goofy."

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