Quem não costuma frequentar outros parques de Porto Alegre se surpreende ao chegar ao Parque Marinha do Brasil, na Zona Sul da cidade - seja qual for o dia da semana, o local recebe visitantes que buscam ali um espaço para praticar exercícios físicos.
O esporte é, de fato, a grande vocação do parque, que conta com 22 quadras, entre espaços para a prática de futebol de salão, futebol de areia, tênis, vôlei, esportes de praia, basquete, pistas de patinação, skate, atletismo e ciclismo, aparelhos para ginástica e campos de futebol 7.
O Marinha também é frequentado por pessoas que, ali, caminham ou correm por seus caminhos internos. Apesar de estreito, o Marinha do Brasil é o maior parque de Porto Alegre em área, contando com 70,7 hectares. Inaugurado há 40 anos, celebrados em dezembro, o espaço era, originalmente, parte do Guaíba.
Ainda em 1893, uma empresa holandesa apresentou projeto de urbanização da avenida Praia de Belas que previa realização de aterro no local onde hoje é o parque, o que só foi feito na década de 1950. A obra de urbanização e paisagismo, entretanto, só começou em 1977, sendo finalizada no ano seguinte.
Desde sua inauguração, já demonstrava vocação para o esporte, com a criação da primeira pista pública de skate da Capital. "É um lugar referência para quem anda de skate desde o início, e foi assim nas décadas de 1980 e 1990", destaca o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Maurício Fernandes.
O uso da pista é gratuito. A estrutura continua sendo usada diariamente por pessoas de todas as idades, mas apresenta desgastes, como rachaduras e irregularidades. O assistente social Reinaldo Gubert Neto, de 25 anos, mora há seis anos em Porto Alegre e, desde então, frequenta o local para andar de skate. Ele conta que, às vezes, os próprios skatistas se unem para fazer alguns reparos na pista. "Para mim, as irregularidades não fazem muita diferença, mas, para quem está começando, dificulta, então eles tentam consertar", afirma. Outra demanda é que a pista seja lixada, para que não escorregue em dias de chuva.
Para Gubert Neto, além de alguns reparos na pista, seria positivo que o Marinha passasse por uma qualificação em sua segurança e infraestrutura. "Nós, aqui na pista, andamos em grupo, mas as famílias às vezes ficam mais inseguras. É meio tenso", observa.
O assistente social também sente falta de bebedouros ao longo do parque. O desempregado Alexandre Farias do Nascimento, de 37 anos, mora no bairro Santa Tereza e costuma ir ao Marinha para caminhar ou simplesmente passear. Considera que o parque está há anos abandonado, com grama alta em muitos pontos e lentidão para fazer reparos, quando necessários. "Seria importante melhorar a conservação e fazer a drenagem da água da chuva, porque, quando chove, mal dá para caminhar por aqui", critica. Na opinião de Nascimento, faltam cuidados com o mobiliário do parque, como os bancos de praça, e com a limpeza do espaço. Outra preocupação é com os brinquedos do parquinho, muitos deles enferrujados, com risco de ferimentos às crianças. Ele elogia, por outro lado, a segurança do local, pois costuma ver por lá a Guarda Municipal, especialmente aos fins de semana, e, às vezes, também a Brigada Militar.
Nascimento considera o Marinha, assim como outras praças e parques da cidade, importante para oferecer à população um escape da cidade. "Em meio a tantos prédios, dá um alento chegar aqui e sentar na grama", avalia.
Prefeitura pretende fazer concessão para iniciativa privada administrar o espaço.
A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.
-
Esta reportagem tem a garantia de apuração do endereço do LINK acima.
Diga não a notícias falsa.
Diga não a notícias falsa.
-This report is guaranteed to verify the address of the LINK above
--in via tradutor do google
Skateboarding in Porto Alegre, Brazil, attracts practitioners. "It's a benchmark from the start, and that's how it was in the 1980s and 1990s."
Isabella Sander
Those who do not go to other parks in Porto Alegre are surprised to arrive at the Brazilian Marine Park, in the South Zone of the city - whatever the day of the week, the place receives visitors who seek there a space to practice physical exercises.
The sport is, in fact, the great vocation of the park, which has 22 courts, between spaces for the practice of ballroom football, sand soccer, tennis, volleyball, beach sports, basketball, skating rinks, skateboarding, athletics and cycling, gym equipment and football pitches 7.
The Navy is also frequented by people who, there, walk or run their inner ways. Although narrow, the Brazilian Navy is the largest park in Porto Alegre in area, counting 70.7 hectares. Inaugurated 40 years ago, celebrated in December, the space was, originally, part of Guaíba.
Still in 1893, a Dutch company presented an urbanization project for the Praia de Belas avenue, which required a landfill at the place where the park is today, which was only made in the 1950s. The urbanization and landscaping work, however, only began in 1977, being finalized the following year.
Since its inauguration, it already showed a vocation for the sport, with the creation of the first public skating rink in the Capital. "It is a reference point for people who skateboard from the beginning, and it was like this in the 1980s and 1990s," says Maurício Fernandes, the city's secretary of Environment and Sustainability.
Use of the lane is free. The structure continues to be used daily by people of all ages, but exhibits wear and tear, such as cracks and irregularities. Social worker Reinaldo Gubert Neto, 25, has lived in Porto Alegre for six years and has been a skateboarding ever since. He says that sometimes the skaters themselves come together to make some repairs on the track. "For me, the irregularities do not make much difference, but for those who are starting it makes it difficult, so they try to fix it," he says. Another demand is that the lane be sanded so that it does not slip on rainy days.
For Gubert Neto, in addition to some repairs on the track, it would be positive if the Navy had a qualification in its safety and infrastructure. "We, on the track, walk in a group, but families are sometimes more insecure. It's a bit tense," he observes.
The social worker also misses drinkers throughout the park. The unemployed Alexandre Farias do Nascimento, 37, lives in the Santa Tereza neighborhood and usually goes to the Navy to walk or just walk. He considers that the park has been abandoned for years, with high grass at many points and slowness to make repairs when needed. "It would be important to improve the conservation and drainage of rainwater, because when it rains, it is hard to walk around here," he criticizes. In Nascimento's opinion, they lack care with the furniture of the park, like the piazza banks, and with the cleaning of the space. Another concern is with the playground toys, many of them rusty, with risk of injury to children. He praises, on the other hand, the security of the place, since he usually sees the Municipal Guard over there, especially on weekends, and sometimes also the Military Brigade.
Nascimento considers the Navy, as well as other squares and parks of the city, important to offer the population an escape from the city. "In the midst of so many buildings, it takes a breath to get here and sit on the grass," he says.
City Hall intends to make concession for private initiative to manage the space.
Nenhum comentário:
Postar um comentário