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sábado, 29 de dezembro de 2018

Retrospectiva: relembre como foi a Olimpíada de Inverno de PyeongChang. - Retrospective: Remind yourself of the PyeongChang Winter Olympics.

Embora não tenha tanto apelo com o torcedor brasileiro, a Olimpíada de Inverno de PyeongChang foi o maior acontecimento no esporte olímpico em 2018. Se normalmente eventos como este já produzem histórias incríveis, a edição deste ano foi ainda mais rica. Inclusive para as modalidades de inverno do Brasil.

Relembre abaixo alguns dos momentos mais significativos dos Jogos de Inverno realizados na Coreia do Sul.

Poucos momentos foram tão significativos quanto o desfile em conjunto das Coreias do Norte e do Sul na cerimônia de abertura. O gesto foi ainda mais importante por envolver duas nações que se enfrentaram em uma guerra sangrenta nos anos 50, tiveram o país dividido literalmente e ainda não assinaram um acordo de paz.

Os dois países não desfilavam juntos em uma Olimpíada desde os Jogos de Inverno de Turim-2006.

Mas a “união” temporária das duas Coreias foi além do desfile que abriu os Jogos. Uma equipe unificada de hóquei no gelo participou da Olimpíada. Sem grande sucesso esportivo, é verdade, mas com uma importância esportiva tremenda.

A aproximação que começou em PyeongChang se prolongou para a vida política, com o encontro do ditador da Coreia do Norte, Kim Jon-Un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in. E quem diria, já se fala até em organizarem conjuntamente uma Olimpíada. Uma grande vitória do esporte.

É comum encontrar incríveis histórias de superação vividas por atletas em Jogos Olímpicos. Na edição de PyeongChang, claro que isso se repetiu. Inclusive com nomes badalados nas modalidades de inverno. A americana Lindsey Vonn, do esqui alpino, foi uma delas.

Com 33 anos, vinha de uma série de graves lesões no joelho e tornozelo, desde 2013. Ouro no dowhill em Vancouver-2010, ela sabia que PyeongChang seria a última chance de conseguir um grande resultado.

O ouro não veio, mas a medalha de bronze, que marcou sua despedida olímpica, a fez cair em lágrimas no pódio.

Outro que deu a volta por cima na Coreia do Sul foi o canadense Mark Morris. Atleta do snowboard, sofreu uma queda em um treino, quebrou 17 ossos, teve pulmão e baço em colapso. Menos de um ano do acidente, conquistou a medalha de bronze no snowboard slopestyle.

A mais grave punição imposta pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) à Rússia por causa do escândalo do doping foi seu banimento da Olimpíada de Inverno. Apenas atletas com histórico limpo de doping puderam competir, representando a equipe OAR (Atletas Olímpicos da Rússia).

Os russos tentaram acabar com a suspensão para poder desfilar com sua bandeira na cerimônia de encerramento. Mas por incrível que pareça, apareceram dois casos positivos em PyeongChang. Os russos não se ajudam quando a história é doping.

O Brasil na Olimpíada de Inverno

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A brasileira Isadora Williams não conseguiu repetir 
a boa atuação do programa curto na patinação artística em PyeongChang 
(Crédito: AFP PHOTO / Roberto SCHMIDT)

Não é segredo para ninguém que os esportes de inverno não são prioridade da atenção de torcedores ou para atrair investimentos no Brasil. Isso não significa que resultados expressivos para a nossa realidade não possam ser alcançados.

Um exemplo disso foi o desempenho de Isadora Williams. Pela primeira vez na história, uma representante da patinação artística chegou a participar do programa livre, que na prática equivale à disputa de medalhas. Foi ainda a primeir avez em que uma patinadora latino-americana havia chegado tão longe.

A falha em sua apresentação, com direito a uma queda, terminando na 24ª (e última) colocação, não tiraram o brilho e a improtância do feito de Isadora. Também teve motivo para festejar o time do bobsled, que alcançou em PyeongChang a 23ª posição, melhor colocação em suas participações na Olimpíada de Inverno.





A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.

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--in via tradutor do google
Retrospective: Remind yourself of the PyeongChang Winter Olympics.

Although it does not have so much appeal with the Brazilian supporter, the PyeongChang Winter Olympics was the biggest event in the Olympic sport in 2018. If events like this already produce incredible stories, this year's edition was even richer. Even for the winter modalities of Brazil.

Recall below some of the most significant moments of the Winter Games held in South Korea.

Few moments were as significant as the joint North and South Korea parade at the opening ceremony. The gesture was all the more important because it involved two nations that faced each other in a bloody war in the 1950s, had the country literally divided and still did not sign a peace agreement.

The two countries did not parade together in an Olympics since the Turin Winter Games in 2006.

But the temporary "union" of the two Koreas went beyond the parade that opened the Games. A unified ice hockey team participated in the Olympics. Without great sports success, it is true, but with tremendous sports importance.

The approach that began in PyeongChang has extended to political life, with the meeting of North Korean dictator Kim Jon-Un and South Korean President Moon Jae-in. And who would say, we even talk about organizing an Olympics together. A great victory of the sport.

It is common to find incredible stories of overcoming experienced by athletes at the Olympic Games. In the PyeongChang edition, of course this was repeated. Even with names in the modalities of winter. American Lindsey Vonn of downhill skiing was one of them.

At age 33, she had been coming off a series of serious knee and ankle injuries since 2013. Gold at Vancouver's 2010 dowhill, she knew that PyeongChang would be the last chance to get a great result.

The gold did not come, but the bronze medal, which marked her Olympic farewell, made her fall to tears on the podium.

Another who came back on top in South Korea was Canada's Mark Morris. Snowboard athlete, suffered a fall in a workout, broke 17 bones, had lung and spleen in collapse. Less than a year from the crash, he won the bronze medal in slopestyle snowboarding.

The most severe punishment imposed by the IOC (International Olympic Committee) on Russia over the doping scandal was its ban on the Winter Olympics. Only athletes with clean history of doping could compete, representing the team OAR (Olympic Athletes of Russia).

The Russians tried to end the suspension so they could parade with their flag at the closing ceremony. But incredible as it may seem, there were two positive cases in PyeongChang. The Russians do not help themselves when the story is doping.

Brazil at the Winter Olympics

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The Brazilian Isadora Williams was unable to repeat the good performance of the short skating program in PyeongChang (Credit: AFP PHOTO / Roberto SCHMIDT)

It's no secret that winter sports are not a top priority for fans or attract investment in Brazil. This does not mean that expressive results for our reality can not be achieved.

An example of this was the performance of Isadora Williams. For the first time in history, a representative of figure skating even participated in the free program, which in practice amounts to a medal contest. It was still the first time that a Latin American skater had come so far.

The flaw in his presentation, entitled to a fall, finishing in the 24th (and last) placement, did not take away the brilliance and the improtance of Isadora's feat. He also had reason to celebrate the bobsled team, who reached the 23rd position in PyeongChang, best placed in their participation in the Winter Olympics.

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