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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Todas as personagens do filme são reais skatistas, mas Crystal Moselle consegue controlar muito bem a sua narrativa dramática com a atividade exercida pelas jovens na vida real. -- All the characters in the film are real skaters, but Crystal Moselle is able to control her dramatic narrative very well with the activity of the real-life girls.

Skate Kitchen - Autodescoberta e pertencimento na adolescência.

Com uma mistura documental e dramática, a diretora e roteirista Crystal Moselle constrói um filme surpreendentemente agradável e poético sobre autoconhecimento e a busca por um abrigo entre iguais. A primeira cena de Skate Kitchen é bastante emblemática neste sentido e o seu ponto de partida para trilhar os caminhos da protagonista.

Camille (Rachelle Vinberg) é uma jovem de 18 anos apaixonada por andar de skate, sozinha ela tenta aprimorar suas manobras e saltos. Um dia ela cai e corta a parte interna da vagina, o que faz sua mãe severamente proibi-la de tocar no skate novamente. A dor dos pontos e do relacionamento materno, entretanto, não é maior do que o momento de liberdade e deleite em cima de sua pequena prancha.

É evidente a apreciação da atriz por estar em cima do skate, no entanto, o mais impressionante é a ótima composição de Rachelle Vinberg para sua personagem, uma vez que ela não é atriz. Camille segue outras meninas skatistas pelo Instagram, ela curte os vídeos, troca mensagens, até que um dia resolve sair do subúrbio de Long Island, pegar o metrô e ir até a cidade de Nova York para encontrar outras meninas do Skate Kitchen.



Todas as personagens do filme são reais skatistas, mas Crystal Moselle consegue controlar muito bem a sua narrativa dramática com a atividade exercida pelas jovens na vida real. O encontro de Camille com Kurt (Nina Moran), Janay (Ardelia Lovelace) e Kabrina (Kabrina Adams) é autêntico e bastante satisfatório, pois finalmente Camilla encontra um porto de aceitação de sua liberdade sobre rodas.

Por meio desse grupo, Camille consegue colocar para fora medos, frustrações e receios. Para além do skate - que as une -, o grupo torna-se uma espécie de irmandade em que cada uma apoia a outra. O espaço aberto para falar sobre novas experiências e trocar informação sobre a visão feminina do mundo. Todos esses diálogos são construídos de forma espontânea em meio a tragos de maconha e planos para o próximo desafio.

As músicas do filme retumbam em nossos ouvidos, enquanto acompanhamos o desenvolvimento das meninas e suas manobras, tal como um videoclipe, mas sem exceder os seu momentos. Centrado na transformação de Camille, de garota tímida, para alguém capaz de correr riscos a fim conseguir o que deseja, Skate Kitchen propõe uma grande reflexão sobre ser uma garota na atualidade e os locais que elas podem ocupar.

Em um depoimento confessional entre Camille e Janay, a roteirista expõe o peso que a protagonista carrega em relação aos pais e sua vontade de não tornar-se mulher. É uma cena emocionante na qual a menina alega ter socado os próprios seios para que não crescessem e ela continuasse a andar de skate como sempre, sem olhares, sem deboche, sem obstáculos da sociedade patriarcal.

O conflito entre mãe (Elizabeth Rodriguez) e filha também ocorre de maneira factível, sendo estopim para um tapa na cara da menina. A situação leva Camille à casa de Janay e fortalece a amizade entre as meninas. No entanto, numa terceira parte da história surge o misterioso Devon (Jaden Smith) e torna-se o interesse amoroso da protagonista. Dentro de um turbilhão de novas emoções, como lidar com as recentes amizades, o envolvimento com drogas, a liberdade de usar o skate pela cidade e o seu trabalho no supermercado?

Com a chegada de Devon na história, State Kitchen decresce bastante e, apesar de ser o despertar sexual de Camille, o caminho abre uma trama de rivalidade desnecessária entre as meninas. Contudo, também é uma solução simples para levar a filha pródiga de volta à casa da mãe e a vermos conciliando os seus interesses e aprendendo o respeito mútuo.

Com Skate Kitchen, Crystal Moselle tem uma mensagem clara e direta sobre as mulheres ocuparem os locais que desejam, mesmo quando a conjuntura social as fazem duvidar. Uma das cenas mais emblemáticas do filme é quando as meninas estão andando de skate pelas ruas de Nova York e uma garotinha de mãos dadas com a mãe olha para elas e as segue com o olhar. É isso! É o exemplo para as gerações futuras, tanto por uma inspiradora direção, quanto pela destituição de limites para o sexo feminino.




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--in via tradutor do google
All the characters in the film are real skaters, but Crystal Moselle is able to control her dramatic narrative very well with the activity of the real-life girls.

Skate Kitchen - Self-discovery and belonging in adolescence.

With a documentary and dramatic mix, the director and screenwriter Crystal Moselle constructs a surprisingly nice and poetic film about self-knowledge and the search for a shelter between equals. The first scene of Skate Kitchen is quite emblematic in this sense and its starting point to tread the paths of the protagonist.

Camille (Rachelle Vinberg) is an 18 year old girl in love with skateboarding, and she tries to perfect her maneuvers and jumps. One day she falls and cuts the inside of the vagina, which makes her mother severely forbid her from touching the skateboard again. The pain of the stitches and the maternal relationship, however, is no greater than the moment of freedom and delight upon his little plank.

It is evident the appreciation of the actress by being on top of the skate, however, the most impressive is the great composition of Rachelle Vinberg for her character, since she is not an actress. Camille follows other girls skaters through Instagram, she enjoys the videos, exchange messages, until one day she decides to leave the suburbs of Long Island, take the subway and go to New York City to meet other girls from Skate Kitchen.

All the characters in the film are real skaters, but Crystal Moselle is able to control her dramatic narrative very well with the activity of the real-life girls. Camille's encounter with Kurt (Nina Moran), Janay (Ardelia Lovelace) and Kabrina (Kabrina Adams) is authentic and quite satisfying, as Camilla finally finds a port of acceptance of her freedom on wheels.

Through this group, Camille manages to put out fears, frustrations and fears. Apart from the skateboard - which unites them - the group becomes a kind of brotherhood in which each one supports the other. The open space to talk about new experiences and exchange information about the world view of women. All of these dialogues are built spontaneously amidst the swallow of marijuana and plans for the next challenge.

The songs of the film reverberate in our ears as we follow the development of the girls and their maneuvers, just like a music video, but without exceeding their moments. Focused on transforming Camille from shy girl to someone who can take risks in order to get what she wants, Skate Kitchen proposes a great reflection on being a girl today and the places they can occupy.

In a confessional testimony between Camille and Janay, the screenwriter exposes the weight that the protagonist carries with her parents and her desire not to become a woman. It is an exciting scene in which the girl claims to have pounded her own breasts so that they would not grow up and she would continue to skate as usual, without looks, without debauchery, without obstacles of the patriarchal society.

The conflict between mother (Elizabeth Rodriguez) and daughter also occurs in a doable way, being fired for a slap in the face of the girl. The situation takes Camille to Janay's house and strengthens the friendship between the girls. However, in a third part of the story comes the mysterious Devon (Jaden Smith) and becomes the love interest of the protagonist. Within a whirlwind of new emotions, how to deal with recent friendships, drug involvement, the freedom to use skateboarding around the city, and your work in the supermarket?

With the arrival of Devon in history, State Kitchen declines a lot and, despite being Camille's sexual awakening, the way opens a thread of unnecessary rivalry between the girls. However, it is also a simple solution to take the prodigal daughter back to her mother's house and see her reconciling her interests and learning mutual respect.

With Skate Kitchen, Crystal Moselle has a clear and direct message about women occupying the places they want, even when the social environment makes them doubt. One of the most iconic scenes of the film is when the girls are skateboarding the streets of New York and a little girl holding hands with her mother looks at them and follows them with her eyes. It is! It is the example for future generations, both by an inspiring direction, and by the removal of limits for the female sex.

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