Apesar disso, muitas vezes é a primeira manobra que os novos skatistas querem aprender antes de qualquer um dos fundamentos essenciais. Talvez isso seja porque o movimento é tão mágico e uma demonstração real de poder.
Quando o truque de Alan Gelfand para o Ollie on vert apareceu na revista SkateBoarder em janeiro de 1979 como parte de um longa chamado "Special Ti ps em Progressive Aerials", ninguém estava preparado para o que seria revelado nas páginas de skate. Bíblia naquele mês.
Até esse ponto no tempo. Apenas um punhado de pessoas fora do sul da Flórida tinha visto ou ouvido falar sobre a mudança.
O No-Hand Ollie Air ", como foi referido na peça da revista, foi de outro mundo e não havia literalmente nada como ele na época.
O fato de Alan Gelfand ser um skatista amador desconhecido da Flórida, e não um profissional da Califórnia, tornou ainda mais surpreendente. James Cassimus fotografou Gelfand no halfpipe de concreto no skatepark de Lakewood, na Califórnia, em algum momento da fali de 1978. Esse foi o mesmo lugar onde Gelfand estreou o movimento durante o verão de 1978.
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Revista SkateBoarder, janeiro de 1979
"THE NO-HAND OLHE AIR"
de Alan Gelfand
1. Inicie a aproximação em um ângulo similar ao usado em um chute frontal.
2. Depois de alcançar o lábio, logo antes das rodas se afastarem, chute a cauda. Não entre com muita velocidade, senão a prancha voará para longe.
3. Assegure-se de que o calcanhar do pé de trás seja doseador para o caminhão traseiro do que o normal e que a frente seja colocada atrás do caminhão-guia. Esses posicionamentos de pé são essenciais, já que a sensação mudará de posição no ar.
4. Quando você chutar a cauda, você quer totalmente desequilibrar e se afastar da prancha. Assim, a ação de chute manterá a prancha com você. Ao fazer isso, o corpo e a prancha farão automaticamente um 180 no ar e serão montados para o pouso. Tenha em mente que a metade superior do corpo se moverá antes da metade inferior.
5. Quando você voltar a entrar no vert manter seu corpo sobre o tabuleiro e facilmente colocar os pés para baixo sobre ele É importante manter o seu peso centrado na reentrada, caso contrário, a placa vai pegar e seguir o curso que você quer
6. Agora apenas monte e prepare-se para o próximo passo.
7. Equipamento: Um quadro leve e forte é essencial. Posicione o caminhão de trás um pouco dosador para a cauda do que na equitação normal. Escolha um caminhão bom e forte que lide com o estresse de decolagens e aterrissagens contínuas. Eu uso Mid-Tracks em um Wide Beamer de 9-3 / 4 "de largura.
8. Sugestão Comece fazendo em uma superfície plana. Depois de dominar, experimente em alguns bancos moderados e, depois disso, faça no vert. Sempre tente manter o posicionamento do seu corpo em sintonia com a prancha. Não sobrecarregue porque você vai explodi-lo
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Como o ollie virou a manobra fundamental do skate de rua.
Skatistas comentam o trick inventado há 39 anos e que transformou o esporte para sempre.
O ollie, aquela manobra que o praticante bate a parte de trás do skate no solo e, no impulso do board para cima, o nivela com o pé da frente no ar, é a primeira coisa que qualquer skatista de asfalto precisa aprender. É o movimento fundamental no street skate porque virou base para uma série de outras manobras de flip, air, grab, grind, slide, shove it e muitas mais, de front, de back e switch. Basicamente todas as manobras que se vê nos campeonatos de Game of Skate. Alan Gelfand, skatista da Flórida, na Califórnia, Estados Unidos, descobriu a habilidade de ejetar o skate para cima do copping das piscinas e bowls sem o uso das mãos em 1979 – um aéreo sem segurar.
Ele aplicou a técnica na execução de um ollie frontside air, que evoluiu para um hang-up e deu origem ao famigerado “disaster”. Fora da modalidade vertical, foi um amigo de Gelfand, o Jeff Duerr, que mandou o primeiro frontside ollie air no flatground, a manobra que chamamos apenas de “ollie”. Já o responsável pela popularização do ollie certamente foi o Rodney Mullen, destaque do freestyle na época e figura presente na mídia especializada.
Embora Duerr costumasse mandar antes de qualquer um ollies no gás pra subir calçada, pular correntes de estacionamento, skates empilhados e dar grind em degraus de escadaria, Mullen, que começou a andar de skate pouco depois de Duerr, assumiu a bandeira de divulgação do ollie. Um dos fatores favoráveis a isso é que Duerr era um cara mais recluso e avesso ao lado profissional do skate. Taí a razão pela qual ele geralmente é posto de lado na história do ollie.
O certo é que Rodney Mullen inventou, a partir do ollie, o skate moderno. Principalmente pelas inúmeras combinações que fez desta trick com os movimentos preexistentes do freestyle. Em 82, competindo contra Rusty Harris num campeonato na cidade de Whittier, na Califórnia, Mullen debutou com a manobra. A partir daquele momento, ele abriria cada vez mais os horizontes do street skate com sua admirável inventividade e seus belos ollie impossibles, ollie airwalks, ollie one foots... A lista é longa. Da geração seguinte, podemos atribuir a caras como Reese Forbes e Kien Lieu, com ollies acima de um metro e vinte, a evolução do chamado “pop”, técnica de golpear o tail contra o solo para o skate inclinar e subir.
Não é por que o ollie se tornou uma manobra básica que é fácil de mandar. Saber dar um ollie bonito, alto e capaz de fazer o skate planar sobre compridos raios de extensão é para poucos. Vamos deixar que falem os próprios profissionais do skate sobre a importância do ollie para dar identidade ao popular esporte que conhecemos hoje.
Luciano Kid - skatista pro oldschool
“Tá aí um ollie que marcou minha carreira. Foi durante as filmagens do filme Skate Total, da marca H.Prol, daqui da Baixada Santista, muito famosa até hoje mesmo fora de atividade. Essa imagem foi contracapa do VHS que rodou todo o Brasil na década de 1988-89. Até o Chorão participou. O clique foi na Fonte do Sapo, uma praça superfamosa na ponta da praia em Santos.”
Filipe Maia - Cemporcento Skate / Trocando Manobras
“Cara, sinceramente, eu não lembro do primeiro ollie da vida nem das primeiras tentativas. Mas o primeiro significativo foi quando pulei uma micro escada, de dois degraus, na casa da minha bisavó. Eu lembro que pensei "Wow, tô andando muito"; eu devia ter uns 10 anos de idade. O ollie do Rafael Araújo pulando as grades que separam calçada e rua da Avenida Paulista foi o mais foda que já vi, poderoso, com força. O Rafa anda muito! Ele é foda no pop (@rafaelarau no insta), assim como o Nelson Rodrigo (@nelsonrodrigoskt). Curioso que os dois são altos, acho que isso facilita bastante.”
“Acho que a imbicada é o segredo do ollie bem dado. Você conseguir pular e imbicar, fica bonito e sobe mais. Não consigo não pensar no Reese Forbes ao falar de ollie. É o ollie mais daora, até depois de tiozinho.”
“Se não existisse o ollie estaríamos no no comply, né? [risos] Acho que sem o ollie a gente ia andar de street skate de uma maneira bem parecida com o freestyle.”
Murilo Romão - skatista pro e film maker
“Foram muitas tentativas na garagem, muitas e muitas vezes, até conseguir acertar o meu primeiro ollie. Acho que quando consegui subir umas guias seguidas vezes sem errar entendi que tinha aprendido. Com certeza os ollies mais bonitos que presenciei foram de Gustavo Dias, o Guguinha, pé de mola sinistro. Nunca entendi como sai tão alto mesmo sem nada pra pular. Os do Apelão também são demais, muito altos e seguros os ollies desse cavalo. Os meus são ollies normais [risos].”
“Pra mim, o ollie só sobe se tiver algo pra pular, então um conselho é sempre ter algo pra pular, vai aumentando de pouco em pouco e, se você for bem esforçado, logo está pulando uma mesa ou mais. Eu gosto de ollies seguidos, tipo dos japoneses, subindo degrauzinhos muito próximos um do outro, ollie com ritmo, prefiro mais do que altura ou até mesmo distância.”
“Acho que sem o ollie ficaríamos na pegada mais skate surf, com manobras mais como danças e ladeiras. Nem consigo imaginar o skate sem ollie, seria outra coisa, seria mais dançado mesmo, coreográfico, sei lá, talvez ficasse na linha do freestyle. Perderíamos muito.”
Dora Varella - skatista profissional
“Lembro, no começo, quando era meu sonho saber mandar o ollie. Passava a tarde inteira tentando, segurava na grade para ter mais equilíbrio, depois soltava e tentava de novo, filmava, pedia para o meu pai olhar para saber quanto tinha saído do chão [risos]. O primeiro que valeu para mim foi quando consegui subir uma escadinha de dois degraus que tem no meu quintal. O ollie mais impressionante na minha opinião é do Tiago Lemos, aquilo que é ter pop!”
“Como ando mais em transições, gosto de usar o ollie para mandar outras manobras, aéreos e manobras de borda. Para manobras de flat, o ollie é quase sempre fundamental. A única que vem na minha cabeça e que dá pra fazer sem pop é o varial.”
Vitória Mendonça - skatista profissional
“Acho que o primeiro ollie a gente nunca esquece. Lembro que eu ficava segurando numa grade para aprender. Um dia vi que ele já estava consideravelmente alto e então pus um cabo de vassoura no chão e pulei. E assim foi. Cada vez eu colocava mais obstáculos. O ollie mais marcante, com certeza, foi uma vez que eu consegui pular quatro skates empilhados, nunca vou esquecer! Dar um bom ollie, na verdade, não é tão fácil como pensam. O segredo é bater para pular alto, dar uma leve encolhida na perna de trás e esticar a da frente. O tipo de ollie que mais curto são uns ollie shift e uns ollie em gap no gás. Entre as variações do ollie, curto uns kick flips, fs flips, varial flips, e por aí vai.”
Como o ollie virou a manobra fundamental do skate de rua.
Skatistas comentam o trick inventado há 39 anos e que transformou o esporte para sempre.
O ollie, aquela manobra que o praticante bate a parte de trás do skate no solo e, no impulso do board para cima, o nivela com o pé da frente no ar, é a primeira coisa que qualquer skatista de asfalto precisa aprender. É o movimento fundamental no street skate porque virou base para uma série de outras manobras de flip, air, grab, grind, slide, shove it e muitas mais, de front, de back e switch. Basicamente todas as manobras que se vê nos campeonatos de Game of Skate. Alan Gelfand, skatista da Flórida, na Califórnia, Estados Unidos, descobriu a habilidade de ejetar o skate para cima do copping das piscinas e bowls sem o uso das mãos em 1979 – um aéreo sem segurar.
Ele aplicou a técnica na execução de um ollie frontside air, que evoluiu para um hang-up e deu origem ao famigerado “disaster”. Fora da modalidade vertical, foi um amigo de Gelfand, o Jeff Duerr, que mandou o primeiro frontside ollie air no flatground, a manobra que chamamos apenas de “ollie”. Já o responsável pela popularização do ollie certamente foi o Rodney Mullen, destaque do freestyle na época e figura presente na mídia especializada.
Embora Duerr costumasse mandar antes de qualquer um ollies no gás pra subir calçada, pular correntes de estacionamento, skates empilhados e dar grind em degraus de escadaria, Mullen, que começou a andar de skate pouco depois de Duerr, assumiu a bandeira de divulgação do ollie. Um dos fatores favoráveis a isso é que Duerr era um cara mais recluso e avesso ao lado profissional do skate. Taí a razão pela qual ele geralmente é posto de lado na história do ollie.
O certo é que Rodney Mullen inventou, a partir do ollie, o skate moderno. Principalmente pelas inúmeras combinações que fez desta trick com os movimentos preexistentes do freestyle. Em 82, competindo contra Rusty Harris num campeonato na cidade de Whittier, na Califórnia, Mullen debutou com a manobra. A partir daquele momento, ele abriria cada vez mais os horizontes do street skate com sua admirável inventividade e seus belos ollie impossibles, ollie airwalks, ollie one foots... A lista é longa. Da geração seguinte, podemos atribuir a caras como Reese Forbes e Kien Lieu, com ollies acima de um metro e vinte, a evolução do chamado “pop”, técnica de golpear o tail contra o solo para o skate inclinar e subir.
Não é por que o ollie se tornou uma manobra básica que é fácil de mandar. Saber dar um ollie bonito, alto e capaz de fazer o skate planar sobre compridos raios de extensão é para poucos. Vamos deixar que falem os próprios profissionais do skate sobre a importância do ollie para dar identidade ao popular esporte que conhecemos hoje.
Luciano Kid - skatista pro oldschool
“Tá aí um ollie que marcou minha carreira. Foi durante as filmagens do filme Skate Total, da marca H.Prol, daqui da Baixada Santista, muito famosa até hoje mesmo fora de atividade. Essa imagem foi contracapa do VHS que rodou todo o Brasil na década de 1988-89. Até o Chorão participou. O clique foi na Fonte do Sapo, uma praça superfamosa na ponta da praia em Santos.”
Filipe Maia - Cemporcento Skate / Trocando Manobras
“Cara, sinceramente, eu não lembro do primeiro ollie da vida nem das primeiras tentativas. Mas o primeiro significativo foi quando pulei uma micro escada, de dois degraus, na casa da minha bisavó. Eu lembro que pensei "Wow, tô andando muito"; eu devia ter uns 10 anos de idade. O ollie do Rafael Araújo pulando as grades que separam calçada e rua da Avenida Paulista foi o mais foda que já vi, poderoso, com força. O Rafa anda muito! Ele é foda no pop (@rafaelarau no insta), assim como o Nelson Rodrigo (@nelsonrodrigoskt). Curioso que os dois são altos, acho que isso facilita bastante.”
“Acho que a imbicada é o segredo do ollie bem dado. Você conseguir pular e imbicar, fica bonito e sobe mais. Não consigo não pensar no Reese Forbes ao falar de ollie. É o ollie mais daora, até depois de tiozinho.”
“Se não existisse o ollie estaríamos no no comply, né? [risos] Acho que sem o ollie a gente ia andar de street skate de uma maneira bem parecida com o freestyle.”
Murilo Romão - skatista pro e film maker
“Foram muitas tentativas na garagem, muitas e muitas vezes, até conseguir acertar o meu primeiro ollie. Acho que quando consegui subir umas guias seguidas vezes sem errar entendi que tinha aprendido. Com certeza os ollies mais bonitos que presenciei foram de Gustavo Dias, o Guguinha, pé de mola sinistro. Nunca entendi como sai tão alto mesmo sem nada pra pular. Os do Apelão também são demais, muito altos e seguros os ollies desse cavalo. Os meus são ollies normais [risos].”
“Pra mim, o ollie só sobe se tiver algo pra pular, então um conselho é sempre ter algo pra pular, vai aumentando de pouco em pouco e, se você for bem esforçado, logo está pulando uma mesa ou mais. Eu gosto de ollies seguidos, tipo dos japoneses, subindo degrauzinhos muito próximos um do outro, ollie com ritmo, prefiro mais do que altura ou até mesmo distância.”
“Acho que sem o ollie ficaríamos na pegada mais skate surf, com manobras mais como danças e ladeiras. Nem consigo imaginar o skate sem ollie, seria outra coisa, seria mais dançado mesmo, coreográfico, sei lá, talvez ficasse na linha do freestyle. Perderíamos muito.”
Dora Varella - skatista profissional
“Lembro, no começo, quando era meu sonho saber mandar o ollie. Passava a tarde inteira tentando, segurava na grade para ter mais equilíbrio, depois soltava e tentava de novo, filmava, pedia para o meu pai olhar para saber quanto tinha saído do chão [risos]. O primeiro que valeu para mim foi quando consegui subir uma escadinha de dois degraus que tem no meu quintal. O ollie mais impressionante na minha opinião é do Tiago Lemos, aquilo que é ter pop!”
“Como ando mais em transições, gosto de usar o ollie para mandar outras manobras, aéreos e manobras de borda. Para manobras de flat, o ollie é quase sempre fundamental. A única que vem na minha cabeça e que dá pra fazer sem pop é o varial.”
Vitória Mendonça - skatista profissional
“Acho que o primeiro ollie a gente nunca esquece. Lembro que eu ficava segurando numa grade para aprender. Um dia vi que ele já estava consideravelmente alto e então pus um cabo de vassoura no chão e pulei. E assim foi. Cada vez eu colocava mais obstáculos. O ollie mais marcante, com certeza, foi uma vez que eu consegui pular quatro skates empilhados, nunca vou esquecer! Dar um bom ollie, na verdade, não é tão fácil como pensam. O segredo é bater para pular alto, dar uma leve encolhida na perna de trás e esticar a da frente. O tipo de ollie que mais curto são uns ollie shift e uns ollie em gap no gás. Entre as variações do ollie, curto uns kick flips, fs flips, varial flips, e por aí vai.”
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Esta reportagem tem a garantia de apuração do endereço do LINK acima.
Diga não a notícias falsa.
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This report is guaranteed to verify the address of the LINK above
Say no to fake News!
--in via tradutor do google
"THE NO-HAND OLHE AIR" IS AN ADVANCED MOVE and not for beginners.
In spite of that, it is often the first maneuver that new skaters want to learn before any of the essential basics. Perhaps this is because the move is so magical and a real demonstration of power.
When Alan Gelfand's trick tip for the Ollie on vert appeared in SkateBoarder mag in January 1979 as part of a feature called"Special Ti ps on Progressive Aerials" no one was quite prepared for what was going to be unveiled in the pages of skateboarding"s bible that month.
Up until that point in time. onty a handful ofpeople outside of South Florida had seen or heard about the move.
The No-Hand Ollie Air," as it was referred to in the magazine piece, was otherworldly and there was literally nothing else like it at the time.
The fact that Alan Gelfand was unknown amateur skater from Florida, and not a Califórnia pro, made it even more astounding. James Cassimus photographed Gelfand in the concrete halfpipe at the Lakewood skatepark in Califórnia sometime in the fali of 1978. This was the same place where Gelfand had debuted the move during the summer of 1978.
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SkateBoarder Magazine January 1979
THE NO-HAND OLHE AIR
by Alan Gelfand
1. Start the approach at an angle similar to that used in a frontside kick turn.
2. After reaching the lip, just before the wheels edge out, kick the tail. Dont go into it with a lot of speed, otherwise the board will fly away.
3. Make sure the heel of the back foot is doser to the rear truck than normal and that the front is placed behind the lead truck. These foot placements are essential, since the feel will change positions in mid-air.
4. When you kick the tail, you want to totally unweight and pull away from the board. Thus, the kicking action will keep the board with you. In doing this, the body and board will automatically do a 180 in the air and be set up for landing. Keep in mind that the upper half of the body will move before the lower half does.
5. As you re-enter on the vert keep your body over the board and easily place your feet down on it It is important to keep your weight centered on the re-entry, otherwise the board will catch and track off of the course you want
6. Now just ride it out and set up for the next move.
7. Equipment: A strong, light board is essential. Position the back truck a little doser to the tail than in normal riding. Choose a good strong truck that will handle the stress of continuous take-offs and landings. I use Mid-Tracks on a 9-3/4" wide Double Beamer.
8. Hint Start off doing it on a flat surface. After youVe mastered it try it on some moderate banks and after that, do it on the vert. Always try to keep your body positioning in tune with the board. Dont over amp because yoi/ll blow it
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How ollie became the fundamental maneuver of street skateboarding.
Skaters comment on the trick invented 39 years ago and that has transformed the sport forever.
The ollie, that maneuver that the trainer hits the back of the skateboard on the ground and, at the push of the board up, levels it with the front foot in the air, is the first thing any asphalt skater must learn. It is the fundamental movement in street skate because it has become the basis for a series of other flip, air, grab, grind, slide, shove it and many more maneuvers, front, back and switch. Basically all the maneuvers that are seen in the championships of Game of Skate. Alan Gelfand, a skateboarder from Florida, California, United States, discovered the ability to eject the skateboard over the copping of swimming pools and bowls without the use of hands in 1979 - an unsafe air.
He applied the technique in the execution of an ollie frontside air, which evolved into a hang-up and gave rise to the infamous "disaster". Outside of the vertical mode, it was a friend of Gelfand, Jeff Duerr, who sent the first frontside ollie air on the flatground, the maneuver we call just "ollie". Ollie's popularity was certainly Rodney Mullen, a freestyle figure at the time and a figure in the media.
Although Duerr used to send ollies in the gas before climbing the sidewalk, jumping off parking rails, stacked skates and grind up staircases, Mullen, who started skateboarding shortly after Duerr, took over ollie's banner . One of the favorable factors to this is that Duerr was a more reclusive and averse side to the professional side of skateboarding. That's the reason why he is usually set aside in ollie's story.
The certain thing is that Rodney Mullen invented, from the ollie, the modern skateboard. Especially for the numerous combinations that made this trick with the pre-existing freestyle movements. In 82, competing against Rusty Harris in a championship in the city of Whittier, California, Mullen made debut with the maneuver. From that moment, he would open more and more the horizons of street skate with his admirable inventiveness and his beautiful ollie impossibles, ollie airwalks, ollie one foots ... The list is long. From the next generation, we can attribute to guys like Reese Forbes and Kien Lieu, with ollies over a meter and twenty, the evolution of the so-called "pop" technique of striking the tail against the ground for the sloping and climbing skateboard.
It is not because ollie has become a basic maneuver that is easy to command. Knowing how to give a beautiful, tall ollie and able to make the planar skate over long extension beams is for the few. Let the skateboarders themselves talk about the importance of ollie to give identity to the popular sport we know today.
Luciano Kid - skatista pro oldschool
"There's an ollie that marked my career. It was during the filming of the movie Skate Total, of the brand H.Prol, from here of Baixada Santista, very famous until today even out of activity. This image was the back cover of the VHS that ran all over Brazil in the decade of 1988-89. Even Chorão participated. The click was at Fonte do Sapo, a superfamosa square at the end of the beach in Santos. "
Filipe Maia - Cemporcento Skate / Replacing Maneuvers
"Man, honestly, I do not remember the first ollie of life or the first attempts. But the first significant one was when I jumped a micro staircase, two steps, at my great-grandmother's house. I remember thinking "Wow, I'm walking a lot"; I should have been about 10 years old. Rafael Araujo's ollie jumping the bars that separate sidewalk and street from Avenida Paulista was the fuck I've ever seen, powerful, powerful. Rafa walks a lot! He's fucking in pop (@rafaelarau in urges), as well as Nelson Rodrigo (@nelsonrodrigoskt). Curious that the two are tall, I think this makes it a lot easier. "
"I think the imbued is the secret of the well-given ollie. You can jump and imbibe, it looks beautiful and it goes up higher. I can not think about Reese Forbes when I talk about ollie. It's the most dainty ollie, even after a little uncle. "
"If there were not ollie we'd be at no comply, right? [laughs] I think without ollie we would be walking on street skate in a way very similar to freestyle. "
Murilo Romão - skatista pro and film maker
"There were lots of attempts in the garage, over and over again, until I got my first ollie hit. I think that when I managed to climb guides a few times without making mistakes I understood that I had learned. Certainly the most beautiful ollies I witnessed were Gustavo Dias, the Guguinha, sinister spring foot. I never understood how it came out so loud even with nothing to jump. Those of the Apelão are also too much, too tall and safe the ollies of that horse. Mine are normal ollies [laughs]. "
"For me, the ollie only goes up if there's something to jump, so one piece of advice is to always have something to skip, it's going to increase a little bit, and if you're a hard worker, you're jumping a table or something. I like ollies in a row, kind of Japanese, climbing very close to each other, ollie with rhythm, I prefer more than height or even distance. "
"I think without ollie we would be in the most skateboard surfing footprint, with maneuvers more like dances and slopes. I can not imagine skating without ollie, it would be something else, it would be more danced, choreographic, I do not know, maybe it was in the freestyle line. We would lose a lot. "
Dora Varella - professional skateboarder
"I remember, at the beginning, when it was my dream to know how to send the ollie. I would spend the whole afternoon trying, holding the grid for balance, then releasing and trying again, filming, asking my father to look to see how much he had got off the ground [laughs]. The first thing that counted for me was when I managed to climb a two-step staircase in my backyard. The most impressive ollie in my opinion is from Tiago Lemos, what is to have pop! "
"Since I'm more transitions, I like to use the ollie to send other maneuvers, aerial maneuvers and border maneuvers. For flat maneuvering, the ollie is almost always fundamental. The only one that comes in my head and what I can do without pop is the varial. "
Vitória Mendonça - professional skateboarder
"I think the first ollie we never forget. I remember holding onto a grate to learn. One day I saw that he was already considerably high and then I put a broom handle on the floor and jumped. And so it was. Each time I put more obstacles. The most striking ollie, for sure, was once I got to jump four stacked skateboards, I will never forget! Giving a good ollie, in fact, is not as easy as they think. The key is to hit to jump high, give a slight shrink in the back leg and stretch the front. The type of shorter ollie is an ollie shift and an ollie in gap in gas. Between the variations of the ollie, short a kick flips, fs flips, varial flips, and so on. "
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