Existem esportes radicais para todos os estilos e idades. Na cultura de rua, mais do que os obstáculos improvisados e rampas pelo caminho, mulheres seguem na resistência para conquistar espaço como skatistas. Mesmo que lhes digam que é um esporte masculino, elas mostram atitude há alguns anos, ao reforçar que o fato de serem meninas e mulheres não as diferem em nada na hora de mostrar o talento nas rampas.
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Galera de Cuiabá faz história no skate feminino pelo mundo e divulga o esporte radical
O skate feminino no Brasil tomou força a partir dos anos 2000, mas o espaço entre as skatistas ainda era pequeno. Os ícones reconhecidos na época ainda eram todos homens. Para mudar essa realidade, naquele ano, foi dado o start da Associação Brasileira de Skate Feminino (ABSFE), o que reforçou popularização do skate entre as atletas mulheres. Fator crucial como ponto de união entre elas e também como um órgão regulamentador das competições e eventos, que até 2005 eram inexistentes.
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Estefânia é fundadora do movimento Divas Skateras que
fomentou por 10 anos skate feminino no país.
Ficou parado por 2 anos e agora retorna às rampas.
A cuiabana e idealizadora do projeto Estefânia Lima, 30 anos, fez uma session na sua história que começou há 16 anos. “Eu via a galera passando de skate na televisão e, depois, também na avenida perto da minha casa. Queria fazer aquilo”, lembra.
O Divas Skateras fomentou por 10 anos o skate feminino do Brasil e do mundo. Esteve em stand by nos últimos dois anos e retoma as atividades neste mês de dezembro. “Notamos que o movimento caiu durante esse período”, frisa.
Reconhecimento no exterior
Estefânia salienta que o retorno será marcado com o show nacional da rapper Flora Matos, dia 15 de dezembro, que terá uma rampa pequena para elas performarem. Depois das manobras feitas por duas skatistas, a rampa será liberada aos presentes no evento. “Levem seus skates”, estimula.
Ela salienta ainda que, no Brasil, existem apenas dois vídeos de skate feminino, o primeiro se chama "Dona Maria", e foi lançado em 1998. O segundo, produzido pelo Divas Skateras em parceria com outras esportistas, 16 anos depois do primeiro, se chama "Divas Skateras - We Can do It".
Este, que entrou no ar em 2014, conta com sete grandes nomes do skate feminino brasileiro, entre elas, Euli Vieira, Karen Feitosa e Karina Rosa de São Paulo, Pipa Souza do Rio de Janeiro, Mah Veiga do Paraná, Jéssica Estefani de Brasília e Jéssika Barreto de Goiás.
O lançamento em audiovisual foi elogiado por várias grandes mídias, principalmente no Canadá, Polônia e Estados Unidos. Entre as menções de Estefânia, ela memora a aclamação pelo site theberrics, site conceituado entre os esportistas do meio, e que tem a rampa de skate mais famosa do mundo.
“É legal ver à proporção que tomou, e como as pessoas têm um enorme carinho até hoje pelo projeto. Fortalece muito e falo isso com orgulho, somos referência, quando se trata de skate feminino”, comenta.
Desafios e superação
Aos olhos de Lima, as mulheres se sentem mais à vontade para praticar junto com um grupo de meninas e mulheres unidas pelo mesmo propósito, que é o um esporte praticado majoritariamente por homens. “Existem certos tipos de medos como sofrer preconceito, falta de apoio e vergonha, mas estamos aqui para quebrá-los”, acrescenta. Além disso, temem inúmeras violências, como o assédio por transitarem pelas ruas.
Durante o bate-papo, muitas histórias de parceiras skatistas passam pela mente da jovem, mas uma em especial chama sua atenção. Ela menciona Emilie, famosa skatista de Macaé, no Rio de Janeiro, conhecida nas competições e rampas espalhadas pelo país como Pipa. “Ela já passou por maus-bocados, trabalha em tempo integral para conseguir se manter na vida, manter o tênis, suas peças de skate e viagens. Agora, além disso, também faz faculdade”, descreve.
Assim como Pipa, muitas outras skatistas seguem como inspiração. Em suas rotinas movimentadas, não deixam os cadarços embaraçarem os passos, passam por obstáculos e saltam cada vez mais longe, em um equilíbrio constante entre o shape e a paixão pelo esporte.
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video 19:00min
A maior pista de patinação sobre rodas do Brasil.
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Divas Skateras take ramps with style and have seen reference around the world. video 19: 00min
There are extreme sports for all styles and ages. In the street culture, more than improvised obstacles and ramps along the way, women are still resisting to gain space as skaters. Even if they tell you it's a men's sport, they show attitude a few years ago, by emphasizing that being girls and women do not differ them at all when it comes to showcasing talent on ramps.
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Galera de Cuiabá makes history in the feminine skateboard by the world and it dictates the radical sport
Female skateboarding in Brazil took hold from the 2000s, but the space between the skaters was still small. The icons recognized at the time were still all men. In order to change that reality, that year, the Brazilian Skateboarding Association (ABSFE) was started, which reinforced popularization of skateboarding among women athletes. Crucial factor as a point of union between them and also as a governing body of competitions and events, which until 2005 were non-existent.
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Estefania is the founder of the Divas Skateras movement that fomented for 10 years feminine skateboarding in the country. He stood for 2 years and now returns to the ramps.
The Cuiabana and idealizer of the project Estefânia Lima, 30 years, made a session in its history that began 16 years ago. "I saw the guys skateboarding on the television and then on the avenue near my house. I wanted to do that, "she recalls.
Divas Skateras has been promoting for 10 years the feminine skateboard of Brazil and the world. Has been in stand by for the last two years and resumes activities this December. "We noticed that the movement fell during this period," he says.
Recognition abroad
Estefânia points out that the return will be marked with rapper Flora Matos' national show on December 15, which will have a small ramp for them to perform. After the maneuvers made by two skateboarders, the ramp will be released to those present at the event. "Take your skates," he urges.
She also points out that in Brazil there are only two videos of female skateboarding, the first one is called "Dona Maria", and was released in 1998. The second, produced by Divas Skateras in partnership with other sportsmen, 16 years after the first, is called "Divas Skateras - We Can do It".
This one, that entered the air in 2014, counts on seven great names of the Brazilian feminine skateboard, among them, Euli Vieira, Karen Feitosa and Karina Rosa of São Paulo, Pipa Souza of Rio de Janeiro, Mah Veiga of Paraná, Jéssica Estefani of Brasília and Jéssika Barreto de Goiás.
The audiovisual launch was praised by several major media, mainly in Canada, Poland and the United States. Among the mentions of Estefania, she shares the acclaim with the website theberrics, a site considered among the sportsmen of the medium, and which has the most famous skate ramp in the world.
"It's cool to see how much it has taken, and how people have a great deal of affection to date for the project. It strengthens a lot and I say that with pride, we are a reference when it comes to women's skateboarding, "he says.
Challenges and overcoming
In Lima's eyes, women feel more comfortable practicing with a group of girls and women united for the same purpose, which is a sport practiced mostly by men. "There are certain types of fears like suffering prejudice, lack of support and shame, but we are here to break them," he adds. In addition, they fear numerous violence, such as harassment on the streets.
During the chat, many stories of fellow skaters pass through the girl's mind, but one in particular catches her attention. She mentions Emilie, a famous skateboarder from Macaé, in Rio de Janeiro, known for competitions and ramps scattered throughout the country as Pipa. "She's been through bad times, working full time to keep her life, keep her sneakers, skateboarding, and travels. Now, in addition, he also goes to college, "he describes.
Like Pipa, many other skaters follow as inspiration. In their busy routines, they do not let their shoelaces embarrass the footsteps, they go through obstacles and jump ever further, in a constant balance between shape and passion for sport.
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