Comparando a irreverência do skatismo com a determinação empresarial de Israel para criar novas tecnologias, o economista e especialista em marketing Cassio Sclovsky Grinberg, 46 anos, abriu, na manhã deste sábado (1º), o ciclo de palestras da Fábrica do Futuro, um dos espaços do BS Festival. O evento de inovação e criatividade ocorre até domingo (2) em pavilhões do Shopping Total e prédios do bairro Floresta, em Porto Alegre.
O festival reúne futuristas, educadores, pensadores, publicitários, comunicadores com objetivo de difundir novas ideias aplicáveis a diferentes áreas como arte, gastronomia e empreendedorismo.
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Cassio Sclovsky Grinberg é economista e especialista em marketing.
Com o tema "Quer Inovar? Vá para Israel de Skate", Grinberg discorreu por quase uma hora sobre a existência de um paralelismo entre o skate e Israel – país de origem de sua família – em termos de criação e geração de ideias.
Usando apresentações de vídeos em um telão e, por vezes, cruzando o palco com um skate, Grinberg afirmou que tanto Israel quanto o skatismo são outsiders. Ou seja, fogem do senso comum, não se apegando a padrões tradicionais para inovar.
– Inovação tem a ver com fazer a coisa diferente – enfatizou.
Para Grinberg, o skatista é um inovador por natureza, porque está sempre em busca de uma nova manobra, empregando um estilo próprio, inspirado em movimentos até então conhecidos. Em um vídeo, ele mostrou cenas de um skatista que ficou cego aos 20 anos, e inventou um jeito particular de seguir com o esporte, segurando um bastão que toca o solo.
Ele lembrou que o skate nasceu da cabeça de surfistas que, entediados com dias de poucas ondas, colocaram rodas em uma tábua e passaram a andar pelas ruas. Mais tarde, insatisfeitos com o terreno disponível para brincadeiras, skatistas da Califórnia (Estados Unidos), passaram a se oferecer para limpar piscinas em mansões. Depois era só era esperar os moradores viajarem e entrar nas piscinas secas para experimentar manobras mais radicais.
– Quer estudar inovação, tem de analisar a delinquência juvenil – afirmou Grinberg, lembrando que a frase é de Yvon Chouinard, surfista e empresário norte-americano, idealizador de roupas e equipamentos de escalada em rocha que revolucionaram o esporte, após se rebelar com a qualidade e os preços dos apetrechos até então disponíveis.
Grinberg também lembrou que os criadores do Airbnb (plataforma mundial de aluguel de acomodações) não entendiam nada de hotelaria.
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Grinberg discorreu por quase uma hora sobre a existência de um paralelismo entre o skate e Israel
Mas o que Israel tem a ver com isso? Conforme Grinberg, o mundo inteiro está de olho em Israel pelo fato de estar na vanguarda de inovações, com grandes espaços dedicados ao empreendedorismo.
– Está no DNA do israelense a inovação. As empresas investem muito em projetos não convencionais, fora da curva. É o pais que mais gera startups e com mais startups por metro quadrado – garantiu.
Conforme Grinberg, foi da startup israelense Mobileye, que a Intel, empresa gigante de tecnologia americana comprou por U$ 15 bilhões, um dispositivo de visão artificial em veículos que evita motoristas dormirem dirigindo. O sistema usa uma câmera de vídeo direcionada para o rosto do condutor. À medida que ele fecha o olho, vibra o volante que põe o motorista em alerta e surge uma xícara de café no painel do carro.
Ele também lembrou que o Waze – aplicativo de trânsito baseado na navegação por satélite – foi desenvolvido pelo exército israelense para rastrear movimentos paralelos de tropas inimigas durante conflitos no Oriente Médio, e que foi, também em Israel, que surgiu tecnologia para condensar, em poucos minutos, horas de imagens em vídeo – usada para identificar autores do atentado à Maratona de Boston, em 2013.
Grinberg também lembrou outra característica que aproxima o skatismo e o exército de Israel: assim como entre praticantes do esporte há liberdade para criar manobras, no exército israelense não existe hierarquia, prevalecendo a linearidade, autonomia e criatividade.
– Sargento serve café para soldado – exemplificou.
Ao final, Grinberg convidou o público a ir de skate para Israel.
– Mas se não der, vá até a esquina para ver o que acontece.
O BS Festival programou mais de 120 palestras com mais de 1,5 mil inscritos em palestras, workshops, e aproveitar beertrucks, foodtrucks e se entreter com apresentações artísticas e musicais – a chuva atrapalhou essas atividades previstas para o sábado. O BS Festival é promovido pela Black Sheep Project e Grupo Autral, tem patrocínio do Grupo RBS e 99 POP
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BS Festival begins with a talk that brings skating to new technologies. Event takes place this weekend in the Floresta neighborhood, in Porto Alegre, Brazil.
Comparing the irreverence of skatism with Israel's entrepreneurial determination to create new technologies, economist and marketing specialist Cassio Sclovsky Grinberg, 46, opened the lecture series at the Fábrica do Futuro, one of the spaces of the BS Festival. The innovation and creativity event takes place until Sunday (2) in Shopping Total pavilions and buildings in the Floresta neighborhood, in Porto Alegre.
The festival brings together futurists, educators, thinkers, advertisers, communicators with the aim of disseminating new ideas applicable to different areas such as art, gastronomy and entrepreneurship.
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Cassio Sclovsky Grinberg is an economist and marketing expert.
With the theme "Want to Innovate? Go to Israel Skate", Grinberg talked for almost an hour about the existence of a parallel between skateboarding and Israel - his family's home country - in terms of creating and generating ideas.
Using video presentations on a big screen and sometimes crossing the stage with a skateboard, Grinberg said both Israel and skaters are outsiders. That is, they run away from common sense, not clinging to traditional patterns to innovate.
"Innovation has to do with doing the different thing," he emphasized.
For Grinberg, the skater is an innovator by nature, because he is always in search of a new maneuver, using his own style, inspired by movements hitherto known. In a video, he portrayed scenes of a skater who became blind at the age of 20, and devised a particular way of pursuing the sport by holding a staff that touched the ground.
He recalled that the skateboard was born from the head of surfers who, bored with days of few waves, put wheels on a board and started to walk the streets. Later, dissatisfied with the playground available, California skaters (United States) began offering to clean swimming pools in mansions. Then it was just waiting for the locals to travel and enter the dry pools to experience more radical maneuvers.
"You want to study innovation, you have to analyze juvenile delinquency," Grinberg said, noting that the phrase is by Yvon Chouinard, a surfer and entrepreneur in the United States, who created clothing and rock climbing equipment that revolutionized sport after rebelling quality and the prices of the equipment available until then.
Grinberg also recalled that the creators of the Airbnb (global rental housing platform) did not understand anything about hotels.
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Grinberg spoke for almost an hour about the existence of a parallelism between skate and Israel
But what does Israel have to do with it? According to Grinberg, the whole world is watching over Israel for being at the forefront of innovations, with large spaces dedicated to entrepreneurship.
- It's in the DNA of the Israeli innovation. Companies invest heavily in unconventional projects, off the curve. It is the country that most generates startups and with more startups per square meter - guaranteed.
According to Grinberg, it was the Israeli startup Mobileye, which Intel, a giant US technology company bought for $ 15 billion, an artificial vision device in vehicles that prevents drivers from sleeping as they drive. The system uses a video camera directed at the driver's face. As he closes his eye, the steering wheel vibrates and alerts the driver to a cup of coffee on the dashboard.
He also recalled that Waze - a satellite-based transit application - was developed by the Israeli army to trace parallel movements of enemy troops during Middle East conflicts, and that it was also in Israel that technology emerged to condense, in a few minutes, hours of video footage - used to identify perpetrators of the Boston Marathon bombing in 2013.
Grinberg also recalled another characteristic that approximates Israel's skatism and army: just as among sportsmen there is freedom to create maneuvers, there is no hierarchy in the Israeli army, prevailing linearity, autonomy and creativity.
"Sergeant serves coffee for a soldier," he said.
In the end, Grinberg invited the public to skate to Israel.
"But if you do not, go to the corner to see what happens."
The BS Festival has programmed more than 120 lectures with more than 1,500 participants in lectures, workshops, and enjoying beertrucks, foodtrucks and entertaining with artistic and musical presentations - rain has hampered these activities planned for Saturday. The BS Festival is promoted by the Black Sheep Project and Autral Group, sponsored by the RBS Group and 99 POP
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